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Este é o nosso novo espaço e queremos que você aqui tenha acesso às informações relacionadas ao apóstolo Francisco Nicolau, bem como de outros que trabalham com "TRANSFORMAÇÃO DE COMUNIDADES.

Nosso chamado é para a "Conquista de Cidades" e fazemos parte do "Projeto Transformação". Cremos que a conquista da cidade resultará na transformação da comunidade em seus diversos seguimentos.

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Um grande abraço,

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 1 de junho de 2013

Estudo Semanal - 01/06/13



ESTUDO SEMANAL


01       JUNHO            2013

BEMIDBAR  =  “NO DESERTO”


LEITURAS BÍBLICAS

Números 1:1 – 4:20

Oséias 2:1-22

Romanos 9:22-23



Números 1:1 – 4:20



1 O Senhor falou a Moisés na Tenda do Encontro, no deserto do Sinai, no primeiro dia do segundo mês do segundo ano, depois que os israelitas saíram do Egito. Ele disse: 2 Façam um recenseamento de toda a comunidade de Israel, pelos seus clãs e famílias, alistando todos os homens, um a um, pelo nome. 3 Você e Arão contarão todos os homens que possam servir no exército, de vinte anos para cima, organizados segundo as suas divisões. 4 Um homem de cada tribo, o chefe dos grupos de famílias, deverá ajuda-los. (Números 1:1-4 – NVI).

Na nossa Bíblia, Números é o quarto livro dos chamados “Livros da Lei”, e faz parte do Pentateuco.
Na versão hebraica ele é chamado Bemidbar, que significa “no deserto”.
É um livro muito importante, pois, trata do período do povo israelita no deserto e, de experiências espirituais profundas, que marcariam a vida do podo de Deus.
Sua importância para nossas vidas nestes dias é pelo fato do grande paralelo que existe, de nossa realidade diária e a vida daqueles nossos pais que, saindo de um tempo muito longo de cativeiro e escravidão, são “burilados” por Deus, no silêncio e isolamento do deserto e as duras experiências que enfrentarão, forjando assim, uma nova mentalidade e, também, um caráter que os diferenciaram de outros povos, pois este povo é escolhido de Deus.
O trabalho de Deus na vida de seu povo neste primeiro momento visa incutir um sentimento de valor pessoal e dignidade.
No decurso da história da humanidade temos visto que, as prisões, os “guetos”, os confinamentos em geral e em especial, a assimilação, tem como objetivo, destruir a personalidade de um indivíduo, abalar sua autoestima e descaracterizar sua individualidade.
Como este trabalho poderia ser feito?
Não é mais um grupo pequeno de 70 almas, agora o censo apresenta o número de 603.550 homens da idade de 20 anos para cima, sem contar os 22.000 levitas, uma grande multidão que, seguindo à direção de Deus, começarão a marchar rumo a Terra Prometida.
A primeira coisa que Deus faz, é ordenar a Moisés a numerar o povo por classificação familiar.
A “grande multidão” é formada por indivíduos, com nome, com importância, com valor intrínseco.
Sabemos que Deus em Sua infinita sabedoria, não precisava desta contagem.
Ele a pediu para o bem daquelas pessoas que tinham suas personalidades destroçadas pelo longo período de cativeiro.
Seria necessário ser formada uma nova mentalidade na vida do povo de Israel, e, isto aconteceria gradualmente no dia-a-dia de vida no deserto, quando o povo estava a caminho da Terra Santa.
A ordem do censo por família é porque a personalidade de uma pessoa está ligada à sua família, escravo não tem família, não tem direito, não tem liberdade, não é feliz (não tem shalom).
Desde o princípio Deus estabeleceu a família (Mishpãchâ= família, clã), como prioridade, lugar de paz, amor, equilíbrio, responsabilidades e felicidade.
O povo é organizado por famílias com o propósito de “retornar” ao “projeto original” de Adonay.
O deserto será o lugar de aprendizado do povo de Israel.
Nestes dias temos aprendido que o melhor seminário que existe é o seminário do “deserto”.
Somos também levados por Deus ao deserto para sermos “trabalhados”, “ajustados”, “alinhados”, por Ele, para que, possamos cumprir o propósito maior de nossa chamada.
Deus tem uma predileção toda especial pelo deserto, talvez seja pelo fato que é o melhor lugar para o homem encontrá-lo.
Os homens de Deus sempre tiveram experiências marcantes em suas vidas, mudanças ministeriais, direção, proteção, socorro, etc., NO DESERTO.

Ele nos leva ao deserto para o nosso próprio bem.

Ø  4 e entrou no deserto, caminhando um dia. Chegou a um pé de giesta, sentou-se debaixo dele e orou, pedindo a morte: “Já tive o bastante, SENHOR. Tira a minha vida; não sou melhor do que os meus antepassados” (I Reis 19:4).

Aqui está novamente Elias no deserto, depois de tantas vitórias, foge e aparentemente pede a morte (depressão profunda), na realidade ele não queria morrer, pois, se o quisesse, era só ficar por perto de Jezabel.
Mas, aqui neste deserto, ele se encontrará com Deus que lhe dará direção e depois o tomará para Si mesmo.

Ø  A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades. (Sl 29:8).

Ø   Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, (Lc 4:1).

Jesus Cristo primeiro é conduzido ao deserto para ser provado e, então, inicia o Seu ministério.
Não há como fugir do “Deserto de Deus”.        
O Eterno é presente e fala no deserto.
O deserto é um lugar de proteção e segurança quando estamos seguindo a Verdade do Eterno Deus.
Longe de ser um lugar perigoso e isolado, é um lugar onde a Presença está conosco:

Ø  37 Ele tirou de lá Israel, que saiu cheio de prata e ouro. Não havia em suas tribos quem fraquejasse.
38 Os egípcios alegraram-se quando eles saíram, pois estavam com verdadeiro pavor dos israelitas.
39 Ele estendeu uma nuvem para lhes dar sombra, e fogo para iluminar a noite.
40 Pediram, e ele enviou codornizes, e saciou-os com pão do céu.
41 Ele fendeu a rocha, e jorrou água, que escorreu como um rio pelo deserto.
42 Pois ele se lembrou da santa promessa que fizera ao seu servo Abraão.(Sl. 105:37-42).

Neste estudo, vemos a importância que Deus dá ao nome.
Em primeiro lugar, Ele mesmo se manifestará ao povo, apresentando aspectos do Seu Santo Caráter através do Seu Nome, exemplo:

“E falou Deus a Moisés, e disse-lhe: ‘Eu sou o Eterno. E apareci a Abrahão, a Isaac e a Jacob como Deus Onipotente, mas por Meu nome, Eterno, não me fiz conhecer a eles’. (Êx. 6:2-3 – Torá – Sêfer).


Ele nos conhece pelo nosso nome, aliás, Ele nos dá um nome novo:

Por amor de meu servo Jacó, de meu escolhido Israel, eu o convoco pelo nome e lhe concedo um título de honra, embora você não me reconheça. (Isaías 45:4 NVI)).

17 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe. (Ap. 2:17 NVI).

O nosso nome é muito importante para Deus, pois mostra a nossa individualidade, personalidade e, claro, nossa identidade.
Quando entregamos nossa vida a Jesus Cristo e começamos a nova jornada da vida, a certeza que recebemos é, NOSSO NOME ESCRITO NO LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO.

Ø  Sim, e peço a você, leal companheiro de jugo, que as ajude; pois lutaram ao meu lado na causa do evangelho, com Clemente e meus demais cooperadores. Os seus nomes estão no livro da vida. (Fl. 4:3 NVI).

Ø  O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do meu Pai e dos seus anjos. (Ap. 3:5 NVI).

Ø  Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo. (Ap. 20:15 NVI).


Somos realmente importantes a Deus. Fomos criados com um propósito divino, e todos os nossos dias, foram escritos por Ele, antes que o primeiro deles existisse (Sl. 139). HALLELUYAH!


Oséias 2:14-23


14 “Portanto, agora vou atraí-la; vou levá-la para o deserto e falar-lhe com carinho.
15 Ali devolverei a ela as suas vinhas, e farei do vale de Acor uma porta de esperança. Ali ela me responderá como nos dias de sua infância, como no dia em que saiu do Egito.
16 “Naquele dia”, declara o SENHOR, “você me chamará ‘meu marido’; não me chamará mais ‘meu senhor’.
17 Tirarei dos seus lábios os nomes dos baalins; seus nomes não serão mais invocados.
18 Naquele dia, em favor deles farei um acordo com os animais do campo, com as aves do céu e com os animais que rastejam pelo chão. Arco, espada e guerra, eu os abolirei da terra, para que todos possam viver em paz.           
19 Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão.
20 Eu me casarei com você com fidelidade, e você reconhecerá o SENHOR.
21 “Naquele dia eu responderei”, declara o SENHOR. “Responderei aos céus, e eles responderão à terra;
22 e a terra responderá ao cereal, ao vinho e ao azeite, e eles responderão a Jezreel.
23 Eu a plantarei para mim mesmo na terra; tratarei com amor aquela que chamei Não-amada. Direi àquele chamado Não-meu-povo: Você é meu povo; e ele dirá: ‘Tu és o meu Deus’. ” (Oséias 2:14-23 NVI).



Na conclusão deste estudo, a passagem bíblica sugerida é Oséias capítulo dois até o verso vinte e dois, completei com o vinte e três por ver mais sentido.
Todo o livro vai tratar praticamente de dois assuntos:

Ø  Castigo de Deus sobre Israel (disciplina amorosa).
Ø  Promessa de restauração (casamento).

Muito interessante é que, novamente aparece “o deserto”.
Como falamos anteriormente, Deus tem uma predileção de falar com Seu povo, no deserto.
As promessas referem-se ao futuro da Comunidade Messiânica.
Todas as coisas foram criadas por Deus para cumprirem um propósito de amor a seu devido tempo.
Há um tempo para cada propósito (Ecl. 3:1-14 c/ Jó 42:2 e Atos 1:7).
Estes tempos são na verdade, “estações espirituais”.

“E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo Seu próprio poder” (Atos 1:7 – SCRIPTURAE – TEXTO E.C.R. FIEL).


Estes acontecimentos têm a ver com o fim dos tempos.
Estamos entrando segundo alguns, na “Estação Tabernáculos”, ou seja, a proximidade da volta de Jesus Cristo.
Esta é uma das importâncias de se estudar as Festas Bíblicas, para se conhecer os “tempos” ou “estações” do Eterno.
Quando estudamos os três Sete de Deus (as Sete Festas Fixas, as Sete Parábolas de Mateus 13 e as Sete Cartas de Ap. 2s e 3), buscando sempre a revelação divina, podemos entender o que o pai está fazendo no mundo.
Olhando principalmente para os acontecimentos em Israel.
Quando fazemos assim, somos levados a ouvir o Shofar do Eterno, nos convocando para a Grande Santa Convocação final, chamada T’SHUVÁ.
T’shuvá (retorno) é à volta às raízes bíblicas, ou seja, Sua santa e bendita Palavra.
E o caminho da “restauração de todas as coisas”.
Restaurando o Nome (Há SHEM), voltando à Palavra, realizando às Festas Bíblicas como memorial e sinal profético do Eterno e a plenitude e o poder da Comunidade do 1º século. HalleluYah!


Romanos 9:22-23 (24-27).

22 E se Deus, querendo mostrar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, suportou com grande paciência os vasos de sua ira, preparados para a destruição?
23 Que dizer, se ele fez isto para tornar conhecidas as riquezas de sua glória aos vasos de sua misericórdia, que preparou de antemão para glória,
24 ou seja, a nós, a quem também chamou, não apenas dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
25 Como ele diz em Oséias: “Chamarei ‘meu povo’ a quem não é meu povo; e chamarei ‘minha amada’ a quem não é minha amada”,
26“Acontecerá que, no mesmo lugar em que se lhes declarou: ‘Vocês não são meu povo’, eles serão chamados ‘filhos do Deus vivo’”.
27 Isaías exclama com relação a Israel: “Embora o número dos israelitas seja como a areia do mar, apenas o remanescente será salvo.

Espetacular!
Nosso Pai querido através de Seu Maravilhoso Filho, Yeshua, tem um plano perfeito para destruição das obras do adversário e inimigo de nossas almas.
Deus sempre vence, os Seus planos nunca são frustrados.
Alguns galhos foram arrancados (judeus) pela sua incredulidade.
Outros galhos foram enxertados (gentios), pela fé.
No final, porém, dos dois, um povo, O REMANESCENTE FIEL, se levantará como a Noiva Querida de nosso Salvador e reinará com Ele para sempre.
Está mais próximo que imaginamos, por isso precisamos conhecer “os tempos” como os 200 príncipes da tribo de Issacar:

32. Da tribo de Issacar, duzentos chefes estrategistas, que sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstância. Comandavam todos os seus parentes. (1º Crônicas 12:32 – KJA).

Precisamos conhecer os tempos, precisamos estudar Escatologia.
Não é nosso propósito ser dogmático, não queremos discutir, as discussões não edificam. Precisamos sim, CONHECER OS TEMPOS DO ETERNO PARA NOS PREPARAR PARA RECEBER YESHUA.

 “Filhinhos, agora permaneçam nele para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos envergonhados diante dele na sua vinda. (1ª Jo 2:28 NVI)”.

“Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim” (Lc 12:43 – Bíblia Scripturae – Almeida, Ed. Corr. e Rev. Fiel ao Texto Original).

Este primeiro estudo do livro de Números nos edificará bastante e, nos motivará em nossa caminhada rumo ao nosso DESTINO PROFÉTICO, que será, pela graça e misericórdia do Pai, GLORIOSO EM YESHUA!!!

SHABAT SHALOM


Francisco Nicolau, apóstolo

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