MEMBROS DO CONSELHO APOSTÓLICO
Valnice Milhomens, Jesher
Cardoso, Arles Marques, Mike Shea, Sinomar Fernandes, Márcio Valadão, Neuza
Itioka, Paulo Tércio, Dawidh Alves, Alexandre Nunes, Francisco Nicolau,
Ebenézer Nunes, Hudson Medeiros, Luis Scultori e Paulo de Tarso
CONSELHO APOSTÓLICO BRASILEIRO
Pronunciamento e
Conclamação
Os membros do CONSELHO APOSTÓLICO
BRASILEIRO reuniram-se nos dias 22 e 23 de agosto de 2011, para buscar direção
de Deus e discernir os tempos em que vivemos. Este documento, gerado a partir
desta reunião, registra as impressões dos membros e, pela sua importância para
o momento, será compartilhado com a IGREJA DE JESUS CRISTO NO BRASIL.
Olhando para os atuais eventos
relacionados a Israel e ao Oriente Médio, as crises econômicas mundiais, os
fenômenos nos céus e na natureza, identificamos cada um deles como sinais
Bíblicos que apontam para a proximidade do regresso de Cristo.
Cremos que a Noiva do Cordeiro
precisa estar pronta para esta hora e que sua santificação, proclamação do
verdadeiro Evangelho, atos de justiça e adoração ao Único Deus Vivo, precisam
ser manifestos.
Relembramos aqui as palavras
proféticas sobre a nação, proferidas por profetas nacionais e internacionais,
em diversas ocasiões, que apontavam para o destino profético do Brasil.
PALAVRAS PROFÉTICAS SOBRE O
BRASIL
Teremos um derramar do Espírito
Santo, comparado a “Pentecostes”, que trará limpeza e transformação na “Casa de
Deus”;
Surgirá uma cooperação entre os governantes e
os sacerdotes, com objetivo de estabelecer justiça social e pastoral, em toda
nação;
Teremos uma economia forte, que
vai transformar o país em celeiro de alimento para as nações;
Seremos um celeiro de
missionários para o mundo.
Seremos uma "Plataforma
Continental de Adoração";
Seremos um canal de bênção,
influência, unidade continental e referencial para outras
nações;
Viveremos a maior transformação
da nossa sociedade em todas as áreas: Igreja, governo, educação, economia,
artes, justiça social, etc;
Seremos chamados de "YHWH SHAMÁH" -
O Eterno está aqui";
O Eterno ama a nação brasileira e deseja
transformá-la em nação santa, reino de sacerdotes e propriedade exclusiva do
Senhor.
Seremos uma nação que volta para
Deus e honra a Sua Aliança;
O Brasil ou (braseiro), receberá
o sopro de Deus e as chamas se espalharão pelas nações que transportaram o Pau
Brasil, ou (pau em brasa), como um caminho de pólvora devorado pelo fogo do
Espírito;
Crescimento do
Evangelho em nosso país
Constatamos os grandes avanços
ocorridos no Brasil pela aproximação do Reino de Deus. Nos últimos 50 anos
pudemos observar como a igreja no Brasil cresceu em número e em influência na
sociedade. Milhões de conversões são estatisticamente comprovadas. Há uma
grande multiplicação de congregações e uma explosão de trabalhos em pequenos
grupos (células, grupos familiares, etc.), promovendo um crescimento
maravilhoso de “filhos de Deus”.
A igreja cresce no Espírito a
cada dia. Embora muitos erros e distorções tenham sido cometidos, verdadeiros
apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres tem sido levantados pelo
Espírito Santo, para os fins designados por Cristo para a Igreja.
O Espírito Santo constrange toda
a igreja a avaliar suas posturas, diante da Palavra de Deus, para se alinhar
com os padrões Divinos, deixando assim o erro e o engano.
Cresce na igreja uma preocupação
com questões de justiça social e com o cuidado dos necessitados de nossas
cidades e nação.
Cresce o envolvimento da igreja
na vida política. Com muitos representantes eleitos para cargos Legislativos e
até Executivos.
Há um acesso da Igreja de Cristo
aos Meios de Comunicação, permitindo que o Evangelho seja pregado e o padrão de
vida cristã possa ser compartilhado com milhões e milhões de pessoas.
Testemunhos dão prova das bênçãos e milagres
alcançados por nosso povo e por nossa nação frutos de uma Intercessão gerada
pelo Espírito de Deus.
Em especial, no meio dos jovens,
o Evangelho tem alcançado grande desenvoltura e se popularizado.
Há muito, porém, para nos
arrependermos
Embora a igreja brasileira tenha
avançado, reconhecemos, à Luz das Escrituras, situações que nos levam a
conclamar a Igreja a um tempo de reflexão, arrependimento, e mudança dos seus
caminhos. Nossos corações se enchem de temor, pois, a palavra do Eterno nos
ensina que Sua graça e misericórdia podem ser manifestadas através de severa
disciplina, como no momento de juízo de Ananias e Safira, nos primeiros dias da
igreja primitiva.
Um profundo arrependimento pode
vir através do Juízo de Deus, mas, através de todos os profetas, O Nosso Deus,
nos chama para voluntariamente buscarmos a Face do Deus de Jacó, para
purificarmos nossas mãos e o nosso coração, afim de termos acesso ao Monte
Santo do Eterno.
70 DIAS DE
ARREPENDIMENTO
Impelidos pelo Espírito de Deus,
conclamamos TODA A IGREJA DE JESUS CRISTO NA NAÇÃO BRASILEIRA, a SETENTA DIAS
DE ARREPENDIMENTO, desde 7 de setembro até 15 de novembro deste ano, com
orações, jejuns, santas convocações, vigílias, encontros de adoração ao Deus
Vivo e a unção de nossa nação, reconsagrando-a a Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Cremos que o Espírito Santo tem
preparado a igreja para este momento.
Recebemos uma direção de Deus
para ungir nossa nação, coisa que já foi feita no passado recente, dentro do
projeto “Unção América”. Percebemos, no entanto, que uma resistência espiritual
se manifestou para impedir o processo de conquista da nação, tentando paralisar
ou neutralizar o Plano de Salvação do nosso Deus.
Neste projeto, ungimos os pontos
cardeais mais extremos de nossa nação, e todo o nosso vasto litoral, mas, agora
entendemos que devemos tocar todos os estados do Brasil, e se O Eterno nos
permitir todos os municípios brasileiros, com este desafio por um VERDADEIRO
ARREPENDIMENTO e com o SELO DA UNÇÃO.
Nosso pedido às lideranças
cristãs de nossa nação.
Reconhecendo que baixo a
Autoridade de Cristo, O Cabeça da Igreja, há inúmeros ministérios e lideranças
dentro das suas estruturas eclesiásticas e esferas de influência, as quais
respeitamos, humildemente, como conservos, pedimos que esta conclamação possa
ser retransmitida e amplificada.
Nossa motivação é o amor pelo
Nosso Deus e por Seu Reino Eterno, e pela Igreja de Cristo, da qual somos
membros.
Temos (todos nós) motivos
suficientes para nos humilhar diante do Senhor e clamar Sua misericórdia.
“Porque o SENHOR repreende aquele
a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.” (Pv 3.12)
Que ação refinadora do Espírito
Santo comece em nossos próprios ministérios. Oramos para que o Espírito Santo
testifique Sua palavra e dê direção de tudo que Ele quer fazer para santificar
e capacitar a Sua Igreja nesta hora.
Aos pés de Cristo,
ANEXO – I
MOTIVOS DE
ARREPENDIMENTO
Envergonhemo-nos diante do Eterno
e nos arrependamos:
Pela comercialização da Adoração, e pela
decadência de adoradores que se transvestem como artistas midiáticos;
Pela massificação do evangelho,
não obstante a multiforme sabedoria de Deus para cada cristão, congregação e
região de nossa nação;
Pelo endeusamento de líderes
cristãos e a idolatria, muitas vezes incentivada pelos próprios líderes;
Pela banalização do ministério
profético, num distanciamento do Ministério profético de Cristo e a
vulgarização de atos proféticos, sem a direção do Espírito Santo;
Pelo desejo de que a sociedade
brasileira nos veja como pessoas normais e simpáticas ao povo, nos afastamos de
um padrão celestial para a vida familiar, social, empresarial, comercial, da
sociedade;
Pela falta de respeito à
autoridade de Cristo na vida dos Ungidos de Deus e pela exacerbação e abuso da
autoridade dos ministros que deixam de ser exemplos do rebanho para tornarem-se
dominadores daqueles que lhes foram confiados;
Pela comercialização da
paternidade e das coberturas ministeriais, e pelo plano de escalada
ministerial, através de resultados humanos, numéricos e financeiros;
Pela constante prática de motivar
as pessoas a darem mais dinheiro, com promessas vazias e técnicas de
convencimento, no lugar de ensiná-las sobre obediência, liberalidade e Justiça;
Pelo mau uso dos recursos
consagrados a Deus, para benefícios pessoais ou corporativos distantes da
Proclamação do Evangelho e do estabelecimento do Reino de Deus.
Pela prática da mentira,
constatada através de testemunhos superestimados, ou de omissão de detalhes que
mostrariam a fraqueza do homem e a misericórdia de Deus;
Pela tolerância com os divórcios
não provocados por adultérios, coisa que Deus odeia, e pela facilidade em se abençoar
para novos matrimônios pessoas que destruíram suas famílias, não obstante
conhecerem a Palavra de Deus. Até ministros que têm deixado a mulher de sua
mocidade para juntar-se a outra, não obstante a Presença de Deus em sua
aliança.
Por movimentos simpáticos à
prática do homossexualismo dentro da Igreja de Cristo e até igrejas que
abençoam tais relacionamentos e ordenam ao Ministério pessoas na prática deste
tipo de pecado;
Pelos constantes escândalos
sexuais que se tornaram comuns e são acobertados por uma liderança conivente
com o problema, que não cura o ferido e nem confronta o pecado;
Pela onda de judaísmo rabínico
(travestido de “messiânico”), negando a divindade de Jesus e também a veracidade
das Escrituras Sagradas, dos Evangelhos e das Cartas Apostólicas, e que têm se
infiltrado na Igreja de Cristo, absolutamente longe dos princípios da Bíblia
Sagrada, superestimando objetos de Culto, que se tornam amuletos e ídolos para
gente simples;
Pelo escandaloso crescimento do
envolvimento dos cristãos com a Maçonaria (desde importantes lideranças
nacionais) e com os deuses do Egito que os nossos pais jamais conheceram.
Pela idolatria e sincretismo
religioso em nosso país, que cada dia mais atraí cristãos nominais para um
ecumenismo a exemplo do que ocorreu com Israel, antes da dispersão.
Sugerimos a leitura das cartas de
Paulo aos Gálatas, aos Colossenses e as cartas de Jesus, através de João, às
sete Igrejas da Ásia, e também para nós, Corpo de Cristo, em nossa geração.
Também pedimos que todos sigam O
Espírito Santo para orarem clamando a Deus por arrependimento por tantas outras
situações que podem ser trazidas pelo Senhor, bem como pelos pecados que como
nação temos cometido contra O Nosso Deus e sua Palavra, que são quase
inumeráveis.
“... e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor.” (Hb 12.14)
ANEXO – II
ORIENTAÇÕES SOBRE ATOS DE
ARREPENDIMENTO E UNÇÃO,
E ATOS DE JUSTIÇA
Encontros municipais de “Santa
convocação”
Estes seriam momentos para a
igreja se reunir para adorar ao Senhor, confessar qualquer pecado, e clamar
pela ministração do Espírito Santo sobre sua cidade.
Marchas de intercessão por
conversões e pela manifestação do Reino de Deus em nossos bairros e cidades.
Intercessão em lugares públicos
Praças centrais, “Marco Zero” de
municípios, Pontos cardeais de municípios e estados,
Prédios dos poderes
executivo, legislativo e judiciário, municipais, estaduais e federais,
hospitais e universidades.
Intercessão em locais de
decadência conhecida
Lugares conhecidos pela miséria,
violência, prostituição, tráfico de drogas.
Períodos de intercessão e
adoração
Muitos conhecem essa prática como
“vigília,” outros como “turnos de adoração,” e outros como “Harpas e Taças”.
Esses períodos podem ser marcados também em lugares estratégicos como praças
públicas, firmas, escolas, clubes e todos os lugares onde queremos ver A
Manifestação do reino de Deus.
ATOS PROFÉTICOS
Cremos que o Espírito Santo tem
falado sobre atos proféticos a serem realizados pela Igreja. Queremos encorajar
a todos a seguirem a direção do Espírito Santo e da Palavra de Deus, com
testificação de suas lideranças espirituais e em humildade. Lembramos que esses
devem ser efetuados rigorosamente com temor, com oração, e com obediência ao
Espírito Santo.
UNÇÃO DO BRASIL
Entendemos pelo Espírito Santo
sobre INVOCARMOS A JESUS CRISTO E O SEU REINO e UNGIRMOS nossa nação procurando
tocar todos os Estados em suas capitais, e quem sabe num esforço coletivo para
alcançarmos os mais de CINCO MIL municípios, dentro deste período de 70 dias,
reconsagrando nossa nação e confirmando-a como propriedade do Senhor Jesus
Cristo, de forma plena e irrevogável.
Sugerimos para este
momento de Unção:
1. Que a unção seja efetuada por
lideres maduros e responsáveis, que recebam do Senhor direção clara para seu
envolvimento nesse projeto, e saibam como ungir sua cidade, estado ou região;
2. Que sejam ungidas pelo menos
nossas capitais. A unção pode ser feita nos pontos cardeais ou no marco zero de
cada localidade;
3. Que nenhuma unção seja feita
de forma isolada, mas que se formem equipes para cada ação e que todas elas
sejam relatadas ao CAB;
4. Que as unções nunca sejam
desassociadas de períodos de arrependimento e confissões de pecados, turnos de
adoração e intercessão;
5. Que se priorize ações que não
chamem atenção, que tudo seja feito com discrição e sabedoria e sejam
reconhecidos, apenas no mundo espiritual.
6. Que em cada cidade alcançada,
as igrejas locais, membros da Igreja de Cristo naquela localidade possam ser
comunicadas deste desafio e se possível motivadas a participarem da Unção e do
Arrependimento proposto.
JUSTIÇA (TSEDAKÁ)
Entendemos que o Arrependimento
verdadeiro deve ser manifestado através de frutos dignos de arrependimento, e
motivamos que a Igreja de Cristo, em todas as localidades de nosso país, para
que se movam na causa dos pobres, órfãos, viúvas e desamparados de todos os
tipos nas nossas cidades. Há uma pungente expectativa principalmente dos nossos
jovens, de o que fazer depois de nos arrependermos e nos quebrantarmos diante
de Deus, e a resposta é: Vamos manifestar O Amor do Nosso Deus e de Jesus
Cristo, através dos nossos atos de Justiça para com os menos favorecidos da
nossa nação.
“Regozijemo-nos, e exultemos, e
demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva
se preparou, e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e
puro; pois o linho fino são os atos de Justiça dos santos”. (Ap. 19.7-8)
Desejamos exortar a igreja a
participar dos “Atos de Justiça” que enfeitam, ataviam, a noiva de Cristo neste
momento.
Atendimento aos menos
favorecidos: pobres, órfãos e viúvas;
Atendimento aos marginalizados da
sociedade;
Atenção a família bíblica e sua
edificação conforme os padrões bíblicos;
Buscar ministrar as “obras de
Jesus” de cura, libertação e pregação do arrependimento das obras mortas e da
Fé em Deus;
Multiplicar a intercessão e
adoração como sacerdotes do Senhor no nosso país.