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Este é o nosso novo espaço e queremos que você aqui tenha acesso às informações relacionadas ao apóstolo Francisco Nicolau, bem como de outros que trabalham com "TRANSFORMAÇÃO DE COMUNIDADES.

Nosso chamado é para a "Conquista de Cidades" e fazemos parte do "Projeto Transformação". Cremos que a conquista da cidade resultará na transformação da comunidade em seus diversos seguimentos.

Para saber mais sobre este e outros assuntos relacionados, navegue em nossos sites e visite links de parceiros ministeriais que trabalham conosco, incansavelmente, na Conquista da nossa Nação!

Um grande abraço,

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 31 de março de 2012

Porção semanal 31/03/12




PORÇÃO SEMANAL PARA O DIA DO DESCANSO

       NISAN 8     5772    31  DE  MARÇO    2012
                                                              
 “TSAV” – “ORDENA”
                                                                      

LEITURAS PARA O SHABAT


Torah: Levítico 6:8 (1) - 8:36

Haftará: Jeremias 7:21 – 9:36

Brit Hadashá: Hebreus 8:1-6



Torah: Levítico 6:8 (1) – 8:36


Então o SENHOR convocou Moisés e orientou-o, dizendo:
“Ordena a Arão e a seus filhos o seguinte: Essa é a lei do ritual das ofertas que são completamente queimadas: o holocausto ficará na lareira do altar toda a noite até raiar do dia, e nela se manterá aceso o fogo do altar”. (vs 8-9)
O fogo, pois, sempre arderá sobre o altar, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele queimará gordura das ofertas pacíficas.
O fogo arderá continuamente sobre o altar, jamais deverá ser apagado. (vs12-13).
(Levítico 6:8-9, 12-13 – A Torá – Ed. De Estudo Bíblia King James Atualizada).

A porção desta semana “Tsav” – “ordena”, é uma continuação da última Parashá, “Vayicrá”.
Nesta o assunto ainda é sobre os sacrifícios debaixo do aspecto da Torá.
Os sacrifícios têm como objetivo a “expiação” dos pecados através do derramamento de sangue, ainda que apenas prefigurasse o Sangue de Yeshua, mas, feitos com fé obtinham os resultados de livramento, ou seja, o perdão.
Duas palavras são usadas para se referir aos erros dos homens:




PECAR = (Chatá), que significa “errar o alvo, errar, errar o caminho”, para demonstrar que o homem era culpado.

OFENSA = (Maal), que significa “cometer deslealdade, infidelidade”, no sentido de saber o que se estava fazendo, errar conscientemente.

Toda a leitura trata do detalhes dos sacrifícios estabelecidos pela Torá para a culpa do homem fosse apagada.
O desejo de Deus é cobrir a culpa do homem (propiciação), para que esse tenha comunhão com Ele.
Também é muito importante ressaltar que a expiação da culpa era necessária não somente para o restabelecimento da comunhão da criatura com o Criador, mas, para que a alma fosse sarada.
Sabemos que o pecado gera a doenças na alma, no corpo e pode levar à morte eterna.
O plano de Adonay sempre foi o de restaurar o homem caído.
Nas duas alianças entre Deus e os homens o objetivo final sempre foi à redenção.
Na primeira Aliança estabelecida entre Deus e Abraão o alvo final foi de “abençoar todas as famílias da terra”, através do “Descendente” de Abraão, Jesus Cristo.
Deus reafirma esta Aliança com Moisés e após, lhe entrega a Torá no Monte Santo para que o povo tivesse “o ensino e a instrução”.
Em Yeshua HaMashiach, a Nova Aliança veio completar total o que a primeira não foi capaz, pois, o sacrifício do Cordeiro de Deus é maior que os sacrifícios de animais.
Desde a queda do homem no jardim do Éden, Deus trabalha para trazê-lo de volta.
O pecado entrou no mundo de uma maneira avassaladora trazendo em seu rastro, destruição, doenças e morte.
São dois os objetivos principais aos olhos de Deus, primeiro, salvar o homem perdido, segundo, fazer o homem redimido andar em santidade diante de Sua presença.

Então voltou-se para o homem e ordenou: “Porque escutaste a voz de tua mulher e comeste da árvore que Eu te proibira comer, maldita é a terra por tua causa! Com sofrimentos obterás do solo o teu alimento, todos os dias da tua vida.
A terra produzirá espinhos e ervas daninhas, e tu terás de comer das plantas do campo.
(Gênesis 3:17-18 idem citação acima).

A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. (Romanos 8:19-21 – NVI).

Essas duas passagens bíblicas demonstram claramente o que falamos acima.






O pecado é odioso, maligno, destruidor, ele envolve as pessoas sutilmente e leva consigo todos os subprodutos da morte e da desgraça e destruição.
O chamado do Eterno é fruto do seu amor para conosco, já estávamos condenados à morte eterna, sem Deus, sem esperança e Ele com seu muito amor que nos amou, nos levou de volta para o Seu Reino.

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Bíblia João Ferreira de Almeida – Texto Fiel ao Original).



Haftará: Jeremias 7:21 – 9:36


Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: “Juntem os seus holocaustos aos outros sacrifícios e comam a carne vocês mesmos. Quando tirei do Egito os seus antepassados, nada lhes falei nem lhes ordenei quanto a holocaustos e sacrifícios. Dei-lhes, entretanto esta ordem: Obedeçam-me, e eu serei o seu Deus e vocês serão o meu povo. Vocês andarão em todo o caminho que eu lhes ordenar, para que tudo lhes vá bem. Mas eles não me ouviram e nem me deram atenção. Antes, seguiram o raciocínio rebelde dos seus corações maus. Andaram para trás e não para frente. Desde a época em que seus antepassados saíram do Egito até o dia de hoje, eu lhes enviei os meus servos, os profetas, dia após dia. Mas eles não me ouviram nem me deram atenção. Antes, tornaram-se obstinados e foram piores do que seus antepassados.
Quando você lhes disser tudo isso, eles não escutarão; quando você os chamar, não responderão. Portanto, diga a eles: Esta é uma nação que não obedeceu ao SENHOR, ao seu Deus, nem aceitou a correção. A verdade foi destruída e desapareceu dos seus lábios. (Jeremias 7: 21-28 – NVI).

Esta palavra é muito contundente. Ela esmaga os ossos de tão forte que é.
O Eterno Deus mostrando ao povo a sua indignação pela religião morta (holocaustos e sacrifícios), não vindo do coração obediente.
Palavra de condenação inapelável, haja vista que o povo foi todo para o cativeiro na Babilônia por setenta anos.
O profeta Jeremias foi levantado para chamar a nação de Israel ao arrependimento e obediência incondicional a Deus, mas, não foi ouvido e só não foi levado à morte porque o Eterno lhe preservou, mas, o povo todo padeceu terrivelmente.
Jeremias continuamente denunciava o pecado, mas não era ouvido e o resultado foi o grande exílio da nação de Israel na Babilônia.
O que leva o crente moderno a pensar que pode viver de qualquer maneira e nada lhe acontecerá?
Provavelmente a mensagem que ouviu sobre a “Graça de Deus”, lhes fez pensar que sendo salvo, isto lhe bastaria e, poderia viver sua vida ao seu bel prazer.
Grande engano vive os que pensam assim.
Hoje vemos uma parte da igreja trazendo o mundanismo para dentro de suas fileiras, um desejo horrível de “parecer-se” com o mundo.




Por trás da interpretação errônea da palavra de Paulo: “Fiz-me fraco para ganhar os fracos, e forte para ganhar os fortes” (1ª Cor. 9:22), a igreja busca os meios e instrumentos do mundo para “tentar” ser agradável aos ouvintes incrédulos, fazendo que os cultos muitas vezes, mas pareça uma casa de espetáculos pagãos que a Casa de Deus.
Só o ritual vazio, automático e carnal não leva a lugar algum.
Deus no texto acima está desprezando os sacrifícios e os holocaustos do povo, pois, não eram produtos de uma vida santa e de obediência.
Da mesma maneira hoje, não basta ir às reuniões da igreja, ofertar, etc., é a obediência a Deus que O fará aceitar nossos sacrifícios de louvores e nossas ofertas de fé,



Brit Hadashá: Hebreus 8:1-6


O mais importante do que estamos tratando é que temos um sumo sacerdote como esse, o qual se assentou à direita do trono da Majestade nos céus e serve no santuário, no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem.
Todo sumo sacerdote é constituído para apresentar ofertas e sacrifícios, e por isso era necessário que também esse tivesse algo a oferecer. Se ele estivesse na terra, nem seria sumo sacerdote, visto que já existem aqueles que apresentam as ofertas prescritas pela Lei. Eles servem num santuário que é cópia e sombra daquele que está nos céus, já que Moisés foi avisado quando estava para construir o tabernáculo: “Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte. Agora, porém, o ministério que Jesus recebeu é superior ao deles, assim como também a aliança da qual ele é mediador é superior à antiga, sendo baseada em promessas superiores. (Hebreus 8:1-6 NVI).

Hoje vivendo a Nova Aliança firmada no sacrifício de Jesus Cristo, temos um sumo sacerdote eficaz.
Ele intercede por nós nos céus. O Seu ministério de intercessão em favos dos filhos de Deus anula o ministério de acusação que o inimigo realiza nos dias de hoje.

Então ouvi uma voz dos céus que dizia: “Agora veio à salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite. (Ap. 12:10 – NVI).
O sacrifício de Cristo foi de uma vez para sempre, pois entregou a sua própria vida em nosso favor.
Ele está à direita de Deus nos céus e intercede por nós em todo o tempo. Aleluia!
A primeira Aliança, o antigo testamento não poderia cumprir todo o propósito de Deus, foi dado como “tutor” até o tempo das promessas superiores.
Hoje a nossa responsabilidade é bem maior que a de nossos antepassados.
Estamos vivendo debaixo de maiores promessas e temos Um Sumo Sacerdote que se compadece de nossas fraquezas.





Os nossos antepassados não tiveram tantas oportunidades como nós, não tinham toda a Palavra como temos, não tinham um sacerdote como o nosso, e naquilo que precisavam ser fiéis falharam, não podemos também falhar.

Porque não quero irmãos, irmãos, que vocês ignorem o fato de que todos os nossos antepassados estiveram sob a nuvem e todos passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar. Todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo. Contudo, Deus não se agradou da maioria deles, por isso os seus corpos ficaram espalhados no deserto.
Essas coisas ocorreram como exemplo para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram. (I Coríntios 10:1-6 – NVI).

Vamos terminar mais uma porção com o desafio de buscarmos a santidade a qualquer preço.
Nessa hora quando o mundo entra em ebulição e os sinais mais nos mostram que o fim dos tempos é chegado, cremos que Deus nos “ORDENA”,

Ø  Vivam em santidade.
Ø  Sejam santos porque eu sou santo.
Ø  Sem santidade ninguém verá o Senhor.



Shabat Shalom!

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 24 de março de 2012

Porção Semanal - 24/03/12




PORÇÃO SEMANAL PARA O DIA DO DESCANSO

      NISAN 01   =  5772    24  MARÇO  2012
                                         
 “VAYIKRA” – “E ELE CHAMOU”
                                              

LEITURAS PARA O SHABAT

Torah: Levítico 1:1 – 6:7
                   
Haftará: Isaías 43:21 – 44:23

Brit Hadashá: Hebreus 10:1-18




Torah: Levítico 1:1 – 6:7

Da Tenda do Encontro o SENHOR chamou Moisés e lhe ordenou:
Diga o seguinte aos israelitas: quando alguém trouxer um animal como oferta ao SENHOR, que seja do gado ou do rebanho de ovelhas.
Se o holocausto for de gado, oferecerá um macho sem defeito.
Ele o apresentará à entrada da Tenda do Encontro, para que seja aceito pelo SENHOR. E porá a mão sobre a cabeça do animal do holocausto para que seja aceito como propiciação em seu lugar. (Levítico 1:1-4 – NVI).

A primeira porção deste livro tem por nome Vaycrá “Ele chamou”, e é o próprio nome de livro.
LEVITICO foi dado às bíblias cristãs que veio da versão grega chamada Septuaginta, ou seja, traduzidas nos séculos III e II a.C., por 72 sábios judeus a pedido do Imperador Ptolomeu.

VAYCRÁ EL MOSHEH VAIDABER YHVH ELÁV MEÔHEL
(E chamou a Moisés e disse o Eterno para ele desde a Tenda).

O assunto principal desta Parashá é “oferta e sacrifício”.
Muitas pessoas não compreendem porque Deus instituiu os sacrifícios para expiar o pecado do homem.
Sabemos que tudo começou por ocasião da criação do homem, quando este, recebeu ordens claras de Deus para não comer determinado fruto do jardim, porque se desobedecessem pecariam e por consequência, morreriam.
Todos sabem o que aconteceu, o casal desobedeceu e o Eterno precisou sacrificar um animal inocente para restaurar a sua natureza e voltassem a ter comunhão com o SENHOR.
A VIDA ESTÁ NO SANGUE, vida por vida, foi assim que o Eterno Deus num ato de bondade providenciou para nós, um substituto, que tomaria o nosso lugar na morte para que pudéssemos ter vida novamente.
A Bíblia Sagrada diz em Hebreus 9:27, o seguinte:

“Pois, segundo a Torah, quase todas as coisas são purificadas com sangue; de fato, sem derramamento de sangue não há perdão de pecados”. (Bíblia Judaica Completa).

O primeiro casal perdeu a sua pureza ao cair no pecado e o Eterno precisou fazer novas roupas para revesti-los novamente.
A Palavra de Deus quando narra à criação mostra que eles estavam nus e não se envergonhavam (natureza santa), e, depois do pecado, esconderam-se, pois perceberam que estavam nus.
A natureza hedionda do pecado transforma o puro em imundo, o santo em profano, o bem e o mal, e o castigo é à morte.
Após a queda do Éden vamos ver Deus ensinando a humanidade no decorrer dos tempos a respeito dos sacrifícios vicários (substitutivos).

Ø  Abel – ofereceu melhor oferta, pois foi com derramamento de sangue.
Interessante notar que no caso de Abel ele era pastor de ovelhas num tempo em que se não comia carnes, deduzimos então, que as ovelhas eram preservadas para serem usadas como sacrifícios ao Eterno Deus.

Ø  Noé, levantando um altar e ofereceu sacrifícios ao Eterno após sair da arca no fim do dilúvio. (Gn 8:20).
Ø  E a Páscoa, a título de exemplo, o mais significativo no sentido profético com relação a Jesus Cristo. (Êxodo 12).


Na festa de Pesach encontramos todos os detalhes que profetizam e apresentam a Pessoa de Yeshua HaMashiach.
O sentido claro é que: O PECADO TEM UM PREÇO E PREÇO ALTO, O PREÇO DE UMA VIDA.
O livro de Levítico vai nos levar a uma reflexão interior, santidade, pureza, sinceridade.
Em Shemot (Êxodo), aprendemos sobre a libertação, a saída do cativeiro para a entrada na Terra da promessa, em Levítico, vamos aprender a respeito da Santidade para o nosso serviço sacerdotal.
Todo o ensino neste livro a começar desta primeira porção tem a ver com remição de pecados e pureza de todos para servir, a começar dos sacerdotes e atingindo toda a congregação.
Apenas como citação, não iremos nos prender aos detalhes, pois, nos interessa a mensagem central, vejamos as divisões desta Parashá:

Ø  Holocaustos – Lv 1:1-17.
Ø  Oferta de manjares – Lv 2:1-15.
Ø  Sacrifício pacífico ou de pazes – Lv 3:1-17.
Ø  Sacrifício pelos erros dos sacerdotes – Lv 4:1-12.
Ø  Sacrifício pelo pecado da Congregação – Lv 4:13-21.
Ø  Sacrifício pelos pecados dos príncipes – Lv 4:22-26
Ø  Sacrifícios pelos pecados da plebe – Lv 4:27-35.
Ø  Sacrifício pelos pecados do povo – Lv 5:1-13.
Ø  Sacrifício pelo sacrilégio – Lv 5:14-16
Ø  Sacrifício pela culpa (pecados voluntários) – Lv 6:1-7.

Depois de apresentar o resumo dos sacrifícios exigidos pelo Eterno Deus no tocante a santidade de todo o povo, gostaria de dizer duas coisas:

1ª) Quero repetir um trecho da Parashá da semana passada (P’Kudêi):

... Se aquilo que era transitório era glorioso, quanto mais o que é permanente, a posição que temos e o que somos em Jesus Cristo na Pessoa do Espírito Santo.

E em segundo lugar:

SEM SANTIDADE NINGUÉM VERÁ O SENHOR! (Hebreus 12:14).
Neste tempo presente Deus está procurando adoradores que vivam uma vida em santidade para fazer a diferença num tempo de trevas como estamos vivendo.
Chegou a hora de a igreja tomar uma posição radical, assumir a sua missão profética de denunciar o pecado, a justiça e o amor de Deus.
Somos chamados para esse tempo, em santidade!


Haftará: Isaías 43:21 – 44:23


Ao povo que formei para mim mesmo a fim que proclamasse o meu louvor.
Contudo, você não me invocou ó Jacó, embora você tenha ficado exausto por minha causa, ó Israel.
Não foi para mim que você trouxe ovelhas para holocaustos nem foi a mim que você honrou com seus sacrifícios.
Não o sobrecarreguei com ofertas de cereal nem o deixei exausto com exigências de incenso.
Você não me comprou nenhuma cana aromática nem me saciou com a gordura de seus sacrifícios.
Mas você me sobrecarregou com seus pecados e me deixou exausto com suas ofensas.
Sou eu, eu mesmo, aquele que apaga suas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de seus pecados.
Relembre o passado para mim; vamos discutir a sua causa.
Apresente o argumento para provar sua inocência. (Isaías 43:21-26 NVI).

QUE PALAVRA MARAVILHOSA!

Meu Deus, quanto amor, carinho, paciência e longanimidade para com seu povo.
Deus é bom, bom demais, Halleluyah!
Particularmente sou apaixonado por este texto sagrado.
É uma conversa carinhosa, doce e ao mesmo tempo, bastante profunda do nosso Deus.
Ele “chora” a nossa indiferença nos sacrifício, nosso desprezo e falta para com Ele e, ao mesmo tempo, não cobra nada, pelo contrário, apresenta a remissão gratuitamente e nos chama a conversar sobre o que temos a argumentar (temos alguma coisa para argumentar em nossa defesa?), DEUS É BOM.

Brit Hadashá: Hebreus 10:1-18


A Lei traz apenas uma sombra dos benefícios que hão de vir, e não a sua realidade. Por isso ela nunca consegue, mediante os mesmos sacrifícios repetidos ano após ano, aperfeiçoar os que se aproximar para adorar. Se pudesse fazê-lo, não deixariam de ser oferecidos? Pois os adoradores, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais se sentiriam culpados de seus pecados, pois é impossível que o sangue de touros e bodes, tire pecado.
Por isso, quando Cristo veio ao mundo, disse: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparasse; de holocaustos e ofertas pelo pecado não te agradaste.
“Então eu disse: Aqui estou, no livro está escrito a meu respeito; vim para fazer a tua vontade ó Deus”.


Primeiro ele disse: “Sacrifícios, ofertas, holocaustos e ofertas pelo pecado não quiseste, nem deles te agradaste” (os que eram feitos conforme a Lei). Então acrescentou: “Aqui estou; vim para fazer a tua vontade”. Ele cancela o primeiro para estabelecer o segundo.
(Hebreus 10:1-9 NVI).


Como vimos na introdução dessa porção semanal, a importância simbólica dos sacrifícios exigidos por Deus.
Foram reais, precisam ser feitos, mas, apontavam para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Desde o momento em que Deus estabelece sua aliança com Abraão, Ele está preparando o Seu sacrifício por amor a toda a humanidade.
Não sacrifício de touros e bodes, pois, estes não podem purificar pecados, mas o sacrifício de Jesus Cristo que foi morto desde antes da fundação do mundo para que nós pudéssemos voltar para a Casa do pai e tivéssemos vida eterna em Sem nome.
Graça bendita, maravilhosa, Deus nos amou primeiro.

“VAYIKRA” – “E ELE CHAMOU”,  Ele continua chamando seus filhos.

O barulho do dia a dia tem nos feitos surdos ao seu chamado, precisamos voltar aos dias do primeiro amor que nunca deveriam deixar de ser.
Precisamos aquecer novamente nossa fé, orando, lendo e meditando na Santa Escritura.
Estas porções têm por finalidade ligar o passado e o presente e nos apontar um futuro com Deus.
Tudo tem um preço, tudo exige uma renúncia. Quando faço uma escolha e desprezo outra, e, o nosso dilema é: desprezamos Deus ou o mundo?
Os valores permanecem para sempre, são os tesouros eternos, pois, onde está o nosso tesouro está o nosso coração.
Muitos perderam o foco de suas vidas, perderam o caminho de casa, é preciso voltar, logo encontraremos com aquele que o Nosso Salvador e Senhor.
Ele está voltando para buscar os seus, o sacrifício ele já realizou, basta nos apropriarmos d”Ele mesmo, Ele é a própria benção, Ele é a maior Benção que um homem pode encontrar.
Na posição em que você está: VOLTE AO SENHOR!



SHABAT  SHALOM

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 17 de março de 2012

Porção Semanal 17/03/12



PORÇÃO SEMANAL PARA O DIA DO DESCANSO

    ADAR  23   =  5772    17 DE MARÇO  2012
                                         
 “P’KUDÊI” – “REGISTROS”
                                                    
                                                           
LEITURAS PARA O SHABAT


Torah: Êxodo 38:21 – 40:38

Haftará: I Reis 7:51 – 8:21

Brit Hadashá: 2 Coríntios 3:7-18




Torah: Êxodo 38:21 – 40:38

Estas são as contas do tabernáculo – o tabernáculo do testemunho – registradas, como Mosheh ordenou, pelos l’vi’im, sob a direção de Itamar, o filho de Aharon, o Kohen.
(êxodo 38:21 – Bíblia Judaica completa).

A porção desta semana ainda trata do tabernáculo.
A Parashá tem como título a palavra “registros”, ou enumeração, trata-se dos detalhes importantes para a confecção de uma obra muito especial, que seria o local sagrado do encontro de Deus com seu povo.
Qual a importância desta tenda?
Qual a importância da igreja local?
Ainda que diferentes entre si, ambas apontam para a busca do espiritual, do eterno.
Desde a queda, o homem tenta “voltar para casa”. A expulsão do casal do jardim do Éden trouxe um “vazio” interior na alma do homem, que só é preenchido com a presença de Adonay.
O tabernáculo era necessário, pois seria um “ponto de contato” entre a criatura e o criador, e vice-versa.
  
A necessidade e o desejo de voltar para casa fez o homem muitas vezes afrontar o Altíssimo, quando buscou fazê-lo com suas próprias mãos.
A torre de Babel é, ao mesmo tempo, “uma busca do Paraíso sem Deus no controle”, resultou em rebelião e em desgraça.
O tabernáculo foi construído com toda a toda a direção e supervisão de Deus.

Levantarás o Tabernáculo segundo o modelo que te foi mostrado no monte santo.
(Êxodo 26:30 – A Torá – Bíblia King James Atualizada).

Há um modelo a ser seguido. Os sábios de coração foram escolhidos para essa obra, mas não poderia existir aqui a opinião racional do homem, e sim a obediência irrestrita ao que o Eterno falou.
É muito natural encontrarmos pessoas que se opõem à obra de Deus, justificando “racionalmente” os seus motivos.
Assim foram mudadas as festas do Eterno. No começo, mudaram a data da Páscoa, para diferenciar a Páscoa dos judeus da Páscoa da igreja.
Há uma só Páscoa instituída por Deus, que para os judeus é hoje um memorial e, para nós, um fato profético consumado, a alegria de nossa salvação na redenção realizada por Yeshua HaMashiach.
Na construção do tabernáculo, o povo foi convocado a ofertar e entregar esses recursos para a execução da obra, não foram chamados a opinar sobre o “projeto”.
Hoje em dia, muitas vezes, as igrejas sofrem “manipulação” por aqueles que Deus levanta com o dom da liberalidade, e estes, pelo fato de serem os maiores ajudadores, querem que suas posições prevaleçam de qualquer maneira, pelo fato de contribuírem para a obra.
Existe uma planta. Cada igreja local tem um chamado profético, e seu líder principal é o responsável.
Não estou sugerindo uma direção única, pelo contrário, a bíblia fala que na “na multidão dos conselheiros há sábia decisão” (Pv 11:14).
Os conselheiros são necessários para a execução de uma obra, mas a responsabilidade e a decisão final ficam com aquele que o Eterno escolheu para a sua obra, como no caso de Moisés.
É tão séria essa questão, que o final do versículo abaixo é citado 19 vezes:

...”fez tudo o que o Eterno ordenou a Moisés”. (Êxodo 38;22 – Torá A Lei de Moisés – Ed. Sêfer).


Em cada detalhe da execução da obra vinha este versículo, a razão principal foi o cuidado em se fazer conforme o modelo visto no monte santo.
Toda a obra de Deus tem “uma planta”, ou seja, uma direção ministerial, visões diferentes dentro do mesmo projeto de Deus.
Um erro muito grande é tentar imitar ministérios quando não se é chamado para os mesmos.
Um ministério aparentemente bem sucedido provoca ciúmes (não deveria), e alguns procuram imitar, sem terem sido chamados para tais.
Outras vezes, pastores querem fazer “da mesma maneira” em todos os lugares, daí surgem às denominações.
A igreja de Cristo é ÚNICA, UNIVERSAL, e APOSTÓLICA, mas opera com variados dons e ministérios.
Fazer “o tabernáculo” conforme o modelo nos poupa de comparações infundadas e desnecessárias, como também do fracasso inevitável.
Gosto muito de “registros memoriais” e “arquivos históricos”, para poder avaliar como andou e anda a obra confiada em minhas mãos.
Aferir ministérios é salutar, não com o padrão do vizinho, mas com aquilo que Deus colocou em nossos corações.
Uma visão pode até demorar a se concretizar, como no caso de Abraão, mas sendo de Deus, um dia os frutos aparecerão.
FAZER COMO FOI VISTO NO MODELO NO MONTE SANTO!

Haftará: I Reis 7:51 – 8:21


Assim, todo o trabalho que o rei Shlomoh fez na cada de ADONAI foi terminado. Depois disso, Shlomoh trouxe para a casa todas as coisas que David, seu pai, havia dedicado – a prata, o ouro e os utensílios – e os colocou no tesouro da casa de ADONAI. [(M’lakhin Alef (I Reis 7:51) – Bíblia Judaica Completa].

Aqui o texto fala da conclusão do templo de Salomão e a sua dedicação.
Tanto o Tabernáculo como o Templo, eram lugares de adoração e encontro com o Eterno, onde eram levadas as ofertas e feitos os sacrifícios e as consagrações. Eram locais de encontro de toda a comunidade, por ocasião dos sábados e das festas fixas. Na realidade, era o coração do povo judeu.
Hoje, na segunda Aliança, as coisas ficam mais simples e, ao mesmo tempo, mais complexas.
Somos “tabernáculo”, “templo”, “altar”, “sacerdote” e ministramos numa nova dimensão.
Os lugares que escolhemos não são tão importantes em si mesmos, mas sim nossas próprias vidas.
Quando analisamos o valor do Tabernáculo e do Templo, e transferimos tudo isso para as nossas vidas pessoais, sentimos um peso muito grande de responsabilidade.
Talvez, por não vermos os símbolos (pois somos realidades vivas), barateamos a vida espiritual ou transferimos nosso amor e dedicação para os “prédios” de alvenaria.
Os prédios, instrumentos e objetos diversos, não são santos por si mesmos, se tornam santos por causa de nossas vidas e a separação que fazemos para o Eterno.
Está faltando espiritualidade na igreja dos nossos dias, busca-se mais “a bênção” que o “abençoador”.
Foi criado um paradigma de prosperidade anti-bíblico, que leva o crente moderno a se descuidar da vida de profundidade (ser), para uma vida de valores ilusórios (ter), em que o exterior não condiz com o interior.
A vida cristã, que era piedade, amor e compaixão, tem se tornado uma competição, disputa de poder e ostentação, em que os mais carentes não encontram lugar para ajuda e comunhão.
A Igreja dos nossos dias está se parecendo com a igreja imperial de Constantino, na qual a plebe (o homem comum), não tinha direito à comunhão e nem à voz como indivíduo.
O modelo continua o mesmo, pois o Deus é o mesmo.
A missão deixada por Jesus Cristo continua valendo em nossos dias, cabe a cada um de nós fazer uma reflexão e prepararmos caminhos seguros para os nossos pés.


Brit Hadashá: 2 Coríntios 3:7-18


E, se o ministério da morte, gravado com letras de pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
Porque, se o que era transitório foi para a glória, muito mais é em glória o que permanece. (grifos meus)
Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (II Coríntios 3:7-18 – Bíblia João Ferreira de Almeida – Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original).

QUE PASSAGEM BÍBLICA MAGNIFICA!
MEDITEM NELA, POR FAVOR!!!

Quando analisamos a importância do tabernáculo de Moisés e o templo, ficamos impressionados com os detalhes, com sua importância etc.
A Presença do Eterno se manifestava lá, Sua Glória Shechiná era o sinal da Sua presença. Deus com seu povo, aleluia!
Se não restam dúvidas de que a primeira Aliança (ainda que passageira) era gloriosa, o que se dirá então da NOVA ALIANÇA em Jesus Cristo?
É isso que o texto nos fala, a importância superior de uma Glória permanente.
Já falamos bastante sobre os significados do tabernáculo, do templo e seus utensílios em nossas vidas, mas agora algo novo é acrescentado: A GLÓRIA DE DEUS!

Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da Glória de Deus. (1ª Pedro 4:14 – Bíblia de Estudo Genebra).

É isso que a passagem acima está falando. Se aquilo que era transitório era glorioso, quanto mais o que é permanente, a posição que temos e o que somos em Jesus Cristo na Pessoa do Espírito Santo.
Algo está acontecendo em nossos dias, algo bom em meio às trevas, Deus está levantando um povo nestes últimos dias para levantar seu Tabernáculo, para edificar sua Casa Grande e Maravilhosa.
A trombeta está soando, chamando os trabalhadores da última hora, é preciso ter ouvidos para ouvir o que o Espírito diz à igreja.
Somos aqueles que vão levar o ouro, as ofertas para a obra desta última casa, que será mais gloriosa que a primeira.
As riquezas das nações são pessoas resgatadas por uma igreja viva, profética e apostólica destes últimos tempos. O espírito de religiosidade tenta amordaçar os verdadeiros profetas, o inimigo deseja ver a igreja inoperante, morna, fechada em si mesma, com seus programinhas carnais, que só servem para distrair as pessoas.
Chega! Basta! Chegou o tempo de um novo fluir de águas vivas, o Poder de Deus está disponível àqueles que desejarem de verdade.
Seja um deles, você está sendo chamado para esta batalha, vem lutar e vencer com Jesus Cristo.

Guerrearão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque é Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os chamados, escolhidos e fiéis vencerão com ele.
(Apocalipse 17:14 – Bíblia Judaica Completa).



Shabat Shalom


Francisco Nicolau, apóstolo. 

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