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Este é o nosso novo espaço e queremos que você aqui tenha acesso às informações relacionadas ao apóstolo Francisco Nicolau, bem como de outros que trabalham com "TRANSFORMAÇÃO DE COMUNIDADES.

Nosso chamado é para a "Conquista de Cidades" e fazemos parte do "Projeto Transformação". Cremos que a conquista da cidade resultará na transformação da comunidade em seus diversos seguimentos.

Para saber mais sobre este e outros assuntos relacionados, navegue em nossos sites e visite links de parceiros ministeriais que trabalham conosco, incansavelmente, na Conquista da nossa Nação!

Um grande abraço,

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 19 de maio de 2012

Porção Semanal 19/05/12



PORÇÃO SEMANAL PARA O DIA DO DESCANSO

       IYAR   27   =  5772   19 MAIO   2012
                                                              
 “BECHUKOTAI” – “EM MINHAS LEIS”
                                                             
LEITURAS PARA O SHABAT

Torah: Levítico 26:3 – 27:34                     
                        
Haftará: Jeremias 16:19 – 17:14

Brit Hadashá: 2ª Coríntios 6:14-18



Torah: Levítico 26:3 – 27:34

Se viverem de acordo com meus mandamentos, observarem e obedecerem às minhas mitzvot, darei a vocês a chuva necessária na estação, a terra dará seu produto, e as árvores no campo frutificarão. Sua debulha se estenderá até a colheita da uva, e a colheita da uva se estenderá até o tempo da semeadura. Comerão quanto quiserem e viverão com segurança em sua terra. Darei shalom à terra – vocês se deitarão para dormir sem medo de ninguém. Livrarei a terra de animais selvagens. A espada não passará por sua terra. Perseguirão seus inimigos, e eles cairão diante de sua espada. Cinco de vocês perseguirão uma centena, e uma centena perseguirá 10 mil – seus inimigos cairão diante de sua espada. (Levítico 26:3-8 – Bíblia Judaica Completa).

No entanto, se não me ouvirem e não obedecerem a todas essas mitzvot, se vocês abominarem meus regulamentos e rejeitarem minhas regras, a fim de não obedecerem a todas as minhas mitzvot, e cancelarem minha aliança, eu, de minha parte, farei isso a vocês: trarei terror a vocês – doença devastadora, febre crônica para turvar a visão de vocês e exaurirei sua força. Semearão sem sucesso, pois seus inimigos comerão as espigas. Virarei meu rosto contra vocês – seus inimigos os derrotarão, quem odiar vocês haverá de persegui-los, e vocês fugirão mesmo quando ninguém os estiver perseguindo. (Levítico 26:14-17 – idem).

Esta é a última Parashá do livro de Vayicrá (Levítico).



O assunto marcante é o futuro de Israel, o que vai acontecer ao povo com relação à sua obediência ou não aos mandamentos da Torah.
Receberão as chuvas nas estações próprias, a terra será abençoada dando seus frutos e viverão em paz na sua terra, sem temor do mal.
Após descrever as bênçãos provenientes da obediência aos mandamentos divinos, este texto apresenta as consequências terríveis se estes forem desobedecidos.
Bechukotai significa “meus estatutos”, “minhas leis”, “meus regulamentos”.
Moisés apresenta ao povo de Israel promessas maravilhosas, que poderiam ser conferidas no dia-a-dia dos israelitas.
É muito importante entendermos esta porção semanal, pois é muito significativa para cada um de nós, em nossos dias.
Essas promessas se referem ao presente, e não ao porvir. Fala do hoje, do agora, e não da eternidade.
Temos sido doutrinados com a teologia do “céu”, do futuro e das bênçãos espirituais; elas são reais, mais que importantes, são vitais para a nossa fé.

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. (Efésios 1:3 – NVI).

Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus... (Mateus 5:12 – NVI).

As promessas referentes à vida do fiel na eternidade são muitas e verdadeiras, mas Deus tem bênçãos para seu povo nos dias atuais.
O texto acima fala das condições para receber e viver essas bênçãos.
Moisés, servo obediente de Deus, podia colocar à prova a Torah, a própria Palavra de Deus, pois falava como profeta e sua fala teria que ser confirmada.
No decorrer dos séculos, a Palavra de Deus (Torah) tem sido confirmada na vida do povo judeu.
Da mesma forma, as nações gentílicas têm sido provadas no “crivo” da palavra de Deus em relação à sua conduta moral e espiritual.

Todos os que pecaram fora da estrutura da Torah morrerão fora da estrutura da Torah, e todos os que pecaram sob a estrutura da Torah serão julgados pela Torah. (Romanos 2:12 – Bíblia Judaica Completa).

Pois todas as vezes que os gentios, que não tem a Torah, fazem naturalmente o que a Torah requer, esses, apesar de não terem a Torah, são a Torah de si mesmos! Por meio de sua vida, demonstram que a conduta ditada pela Torah está escrita em seu coração. Sua consciência também dá testemunho disso, porque seus pensamentos conflitantes às vezes os acusam e outras vezes os defendem até o dia em que Deus julgará os segredos mais íntimos das pessoas. (De acordo com as boas-novas que eu anuncio: ele o fará mediante o Messias, Yeshua.) (Romanos 2:14-16 – idem).

Os acontecimentos históricos têm mostrado os julgamentos que o Eterno Deus tem feito às nações que quebraram a conduta moral e caíram na imoralidade, com um comportamento contrário às verdades da Palavra de Deus.
Não estamos falando de salvação pessoal, que ocorre através de arrependimento sincero, da entrega de vida a Jesus Cristo e da prática da Torah na vida diária, mas sim dos princípios eternos da Torah, que estão gravados nos corações dos homens e que será “a pedra de toque” quando forem julgados pelo Criador.
A Bíblia registra a destruição de grandes nações que se tornaram ímpias e cometeram abominações diante do Eterno Deus, como por exemplo, as nações pré-diluvianas, os povos da torre de Babel, Sodoma e Gomorra, Nínive e tantas outras.
A história também nos traz relatos trágicos das destruições de Roma e de outras nações que, por impiedade, desceram ao degrau mais baixo da iniquidade.
Falando do povo de Deus, porém, há uma diferença muito grande em relação às outras nações.

Se apesar disso tudo vocês ainda não me ouvirem, mas continuarem a opor-se a mim, então com furor me oporei a vocês, e eu mesmo os castigarei sete vezes mais por causa de seus pecados. (Levítico 26:27-28 – NVI).

Espalharei vocês entre as nações e empunharei a espada contra vocês. Sua terra ficará desolada, e as suas cidades, em ruínas. Então a terra desfrutará os seus anos sabáticos enquanto estiver desolada e enquanto vocês estiverem na terra dos seus inimigos; e a terra descansará e desfrutará os seus sábados. (Levítico 26:33-34 – NVI).

Lembra-te agora do que disseste a Moisés, teu servo: “Se vocês forem infiéis, eu os espalharei entre as nações, mas, se voltarem para mim, obedecerem aos meus mandamentos e os puserem em prática, mesmo que vocês estejam espalhados pelos lugares mais distantes debaixo do céu, de lá eu os reunirei e os trarei para o lugar que escolhi para estabelecer o meu nome”. (Neemias 1:8-9 – NVI). HalleluYah!

Existe uma diferença muito grande entre Israel e as outras nações:
AS  ALIANÇAS.

E esta é a minha aliança com eles quando eu remover os seus pecados.
Quanto ao evangelho, eles são inimigos por causa de vocês; mas quanto à eleição, são amados por causa dos patriarcas, pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis. (Romanos 11:27-29 – NVI).

Muitas nações foram destruídas, das quais não há mais vestígios, apenas alguns registros históricos. O mesmo não ocorre com a nação de Israel.
A Bíblia relata detalhadamente as consequências da desobediência do povo judeu quando foram levados ao exílio, mas também registra o retorno do povo à terra.
No início da porção, vimos a palavra que exorta a obedecer e também as consequências da desobediência; tudo tem se cumprido literalmente na vida do povo judeu, o povo do livro.
Há ainda uma palavra maravilhosa e muito significativa nesta Parashá, que se encontra no livro de Vayicrá, capítulo vinte e seis, versículo trinta e dois:

Desolarei a terra, para que seus inimigos que vivem nela fiquem estarrecidos com isso.

Eretz Israel pertence ao povo judeu, unicamente. Seus inimigos nunca encontraram bênçãos e riquezas quando dominaram a terra Santa.
O Eterno Deus sempre fez questão de “desolar” a terra apropriada indevidamente, para que somente com a presença dos donos da terra ela pudesse receber suas chuvas e dar seus frutos em ocasião própria.
Cabe uma nota aqui.
Os famosos manuscritos do Mar Morto ficaram escondidos nas cavernas em Quram por quase dois mil anos e só foram descobertos no final dos anos quarenta, quando novamente a Terra Santa voltava às mãos do povo judeu.
Adonay não permitiu que os Livros Sagrados fossem descobertos enquanto Seu povo não voltasse à sua terra. Deus é tremendo!
O povo judeu, mesmo em terra estranha, foi guardado por Deus.
Desde a sua expulsão pós-guerra contra Adriano (132-135 E.C.), o povo foi peregrino em terra estranha, mas nunca perdeu sua identidade nacional, seu temor e devoção ao Deus único. Caminhou por terra estranhas, recitando o “SH’MA ISRAEL”.
Qualquer estudante sabe que uma nação exilada, longe de sua terra, sem seus símbolos nacionais, com a língua praticamente esquecida, não consegue sobreviver por mais de quinhentos anos e assimila naturalmente a cultura em que vive, mas isso não ocorreu com Israel.
O povo de Deus vive debaixo de Leis Divinas, em que as punições têm a finalidade única de trazer de volta os pecadores e nunca a exclusão para a sempre.
A conhecida Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-32) é um exemplo clássico para demonstrar como funciona o coração amoroso de nosso Deus, sempre pronto a perdoar, a restaurar e a trazer Seu filho de volta à benção da família.
Guardar os mandamentos é para filhos, não para perdidos.
Guardar mandamentos não tem nada a ver com a salvação da alma, quem deve guardar as Mitzvot são os salvos em Jesus Cristo.

Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele. (João 14:21 NVI).

Guardar os mandamentos é obedecer a Torah, que não é um “jugo pesado”, como muitos dizem, mas sim um jugo suave.
A nossa fé em Yeshua HaMashiach nos leva a viver uma eternidade nos Céus, guardar os mandamentos nos leva a viver uma vida grandemente abençoada hoje, aqui na terra, conforme as promessas de Deus registradas na Torah.
Muitos estão buscando as “bênçãos” e não sabem que elas estão disponíveis aos filhos, apenas precisam descobrir o segredo para obtê-las e vivê-las. Este segredo é a OBEDIÊNCIA.

“Se vocês obedecerem fielmente ao SENHOR, o seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje lhes dou, o SENHOR, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra. Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os acompanharão, se vocês obedecerem ao SENHOR, o seu Deus.(Deuteronômio 28:1-2 NVI).

A Palavra de Deus, do início (Bereshit) ao fim (Revelação), exorta-nos a guardarmos os mandamentos de Deus, não de uma forma legalista ou por obrigação, mas com alegria e amor.

E este é o amor: que andemos em obediência aos seus mandamentos. Como vocês já têm ouvido desde o princípio, o mandamento é este:
Que vocês andem em amor. (2 João 6).



Haftará: Jeremias 16:19 – 17:14


Senhor, minha força e minha fortaleza, meu abrigo seguro na hora da adversidade, a ti virão às nações desde os confins da terra e dirão: “Nossos antepassados possuíam deuses falsos, ídolos inúteis, que não lhes fizeram bem algum.
Pode o homem mortal fazer os seus próprios deuses? Sim, mas estes não seriam deuses!”
“Portanto eu lhes ensinarei; desta vez eu lhes ensinarei sobre o meu poder e sobre a minha força.
Então saberão que o meu nome é SENHOR”. (Jeremias 16:19-21 – NVI).

“Eu sou o SENHOR que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras.
(Jeremias 17:10 – NVI).

Cura-me, SENHOR, e serei curado; salva-me, e serei salvo, pois tu és aquele a quem eu louvo. (Jeremias 17:14 – NVI).

Que passagens bíblicas maravilhosas! Explicam-se por si mesmas.
Mostram a inutilidade dos deuses feitos pelas mãos dos homens e o grande desejo de nosso Deus Único de manifestar-se e mostrar o seu grande poder.
A palavra também nos mostra que Deus “tudo vê”, nada fica encoberto que não seja revelado e, mais ainda, irá recompensar os homens, segundo as suas obras.
A oração que está no versículo quatorze, de Jeremias dezessete, deve ser nossa oração diária.
Precisamos começar o dia na presença de Adonay, quando nos apresentamos em nossa devocional pedindo a Ele condições de vencermos todo o tipo de tentação e problemas que virão no decorrer do dia.
Devemos passar o nosso dia em comunhão constante, vigiando sem cessar, pois o inimigo de nossas almas não desiste.
Também é muito importante que, no final do dia, façamos um balanço para podermos dormir uma noite em paz, debaixo do perdão e das bênçãos do nosso Deus.


Brit Hadashá: 2ª Coríntios 6:14-18


Não se coloquem no mesmo jugo com os incrédulos. Como a justiça e a ilegalidade podem ser sócias? Que comunhão há entre a luz e as trevas? Que harmonia pode existir entre o Messias e B’liya’al? O que há em comum entre o crente e o incrédulo? Que acordo pode haver entre o templo de Deus e os ídolos? Porque somos o templo do Deus vivo – como Deus disse:
“Habitarei neles [...] e andarei entre vocês. Serei seu Deus, e vocês serão meu povo”. Por isso, ADONAI diz:
“Saiam do meio deles; separem-se, nem mesmo toquem no que é impuro.
Então eu mesmo os receberei. Na verdade, serei seu Pai,
e vocês serão meus filhos e minhas filhas”, diz ADONAI´TZVA’OT.
(2ª Coríntios 6:14-18 - Bíblia Judaica Completa).

A Nova Aliança nos exorta a vivermos uma vida de separação total para o nosso Deus, somos um povo exclusivo, governados pelo Rei do Universo e Templo do Espírito Santo. Mais que os nossos pais, somos obrigados a viver uma vida santa.
Temos a Escritura Sagrada completa em nossas mãos e ainda gravada em nossos corações. Somos conhecedores dos “tempos”, requer-se que o homem de Deus seja um “fiel despenseiro” (I Cor 4:1-2).
Guardar os mandamentos de Jesus Cristo é viver uma vida de amor sem farisaísmo hipócrita.
Separar-se do mundo não é ser ermitão ou uma pessoa isolada, e sim um embaixador de Cristo que vive no mundo, mas não pertence ao mundo.
A consciência de sermos Templo do Deus Vivo é muito séria, a responsabilidade é esmagadora, precisamos da ajuda diária do Espírito Santo de Deus.
Ser “templo” é ser filho e filha do nosso Pai querido, ADONAY.
Nossa oração sincera é que Ruach HaKodesh capacite a cada um dos leitores a viver esta vida que agrade e glorifique o nosso Deus em tudo.

Um sincero,

SHABAT SHALOM

Francisco Nicolau, apóstolo.

sábado, 12 de maio de 2012

Porção Semanal 12/05/12


PORÇÃO SEMANAL PARA O DIA DO DESCANSO

IYAR 20  =  5772 12 MAIO de  2012
                                                                           
 “B’HAR” – “NO MONTE”
                                                                               
LEITURAS PARA O SHABAT

Torah: Levítico: 25:1 – 26:2         
                   
Haftará: Jeremias 32:6-27

Brit Hadashá: Lucas 4:16-21
  
Torah: Levítico: 25:1 – 26:2

Então disse o SENHOR a Moisés no monte Sinai: “Diga o seguinte aos israelitas: Quando vocês entrarem na terra que lhes dou, a própria terra guardará um sábado para o SENHOR. Durante seis anos semeiem as suas lavouras, aparem as suas vinhas e façam a colheita de suas plantações. Mas no sétimo ano a terra terá um sábado de descanso, um sábado dedicado ao SENHOR. Não semeiem as suas lavouras, nem aparem as suas vinhas. Não colham o que crescer por si, nem colham as uvas de suas vinhas, que não serão podadas. A terra terá um ano de descanso, você, o seu escravo, a sua escrava, o trabalhador contratado e o residente temporário que vive entre vocês, bem como os seus rebanhos e os animais selvagens de sua terra. Tudo o que a terra produzir poderá ser comido. (Levítico 25:1-7 NVI).

A Porção dessa semana começa com o mandamento de Shemitá: não trabalhar a terra ou colher seu produto no sétimo ano.
O Eterno Deus também abençoará a terra para que esta produza o suficiente para a necessidade de seus filhos.
Quando completar o sétimo ano sabático é ano de Jubileu.
Shemitá (Sábado da terra).
Pode soar estranho aos ouvidos dos povos ocidentais sobre o sábado da terra.
Se já é difícil para muitos entenderem o Shabat, que dizer então do descanso da terra.
O que ocorre é o seguinte, nosso amoroso Pai tem a sua criação em perfeita harmonia no planeta.
Há um cuidado divino a todo ser vivo, sejam os homens, animais, vegetais, enfim, toda a criação.
Como “coroa da criação”, o homem tem o privilégio de usufruir as dádivas do planeta para a sua manutenção e satisfação.
No tocante ao sacrifício de animais, há determinações de como fazê-lo.
Também no tocante as colheitas idem.
Na realidade o que Deus quer é evitar toda a forma de exploração, abuso, desperdício e a conquista da riqueza pela especulação.
Dizem os cientistas que o planeta tem condições de suportar e alimentar toda a população mundial sem escassez, o que está trazendo problemas são as destruições provocadas pelo homem.
Não faltariam alimento e água se o homem fosse responsável, a natureza foi criada e programada para suprir toda a necessidade da humanidade.
Outra grande preocupação que o Eterno Deus tem é para com os pobres.
Sempre vamos encontrar tanto na primeira como na segunda Aliança, palavras divinas exortando os homens a cuidarem dos pobres.

Não passem duas vezes pela vinha, nem apanhem as uvas que tiverem caído. Deixem-nas para o necessitado e para o estrangeiro. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.
(Levítico 19:10 – NVI).
  
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos. (Lucas 4:18 – NVI).

Somente pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por fazer. (Gálatas 2:10 NVI).

A riqueza é bíblica desde que conquistada naturalmente sem explorar o pobre e também não violentar a natureza. Deus é que faz o seu filho prosperar.
O descanso da terra é tão importante aos olhos de Deus como o descanso semanal.
Se há punição pela quebra do shabat também pelo não respeitar o Shemitá, o descanso da terra.
O povo judeu foi duramente disciplinado pela quebra deste mandamento.
No Comentário Bíblico Broadman – volume 2 (Levítico – Rute), o autor diz o seguinte:

A lei do ano sabático começa com o reconhecimento da santidade especial de cada sétimo ano, que remonta aos dias mais precoces da povoação israelita de Canaã e a que faz referências no Livro da Aliança (Êx. 23:10-11). Nesse regulamento primitivo, os campos cultivados haviam de ser deixados em Descanso todo sétimo ano. O motivo dado para assim se proceder é o de prover alimento para os pobres de Israel. Por detrás disso, jaz, sem dúvida, o conceito mais antigo de que, visto que a terra realmente pertence a Deus, havia de ser deixada incultivada no sétimo ano, como sinal dessa propriedade divina. O sétimo ano era para Deus, e o deixar a terra em descanso era uma maneira de restituí-la ao seu verdadeiro proprietário.
Relacionado com isso, havia o desejo prático de permitir que o que crescia no sétimo ano fosse colhido pelos pobres, que não tinham nenhuma terra própria deles. Por conseguinte, usufruiriam de algum benefício da terra que Deus tinha dado a seu povo. (pg. 87).

O princípio é o da liberalidade, o equilíbrio em tudo o que fazemos.
Se não há hoje em dia este hábito no tocante a terra deve existir no coração do homem de Deus a disposição mental para o trabalho em sintonia com o divino.
Há pessoas que trabalham demais, não porque precisam, mas, por avareza, por falta de fé, buscam desesperadamente “garantir” o futuro, muitas vezes pagando um preço bem alto pelo abandono da família e a perda da saúde.
Hoje não se descansa e nem se permite alguém descansar. Vivemos a tirania do “urgente”, sempre correndo e quanto mais corremos menos tempo nos sobra.
A nossa era é a da tecnologia, desde os objetos mais simples de uma cozinha aos mais sofisticados equipamentos robóticos, tudo é prático, funcional, mas, não existe tempo de sobra.
Como podemos falar em “tempo com Deus”, isso é quase que uma utopia nos dias de hoje.
Temos aprendido com os mestres da espiritualidade que precisamos dedicar tempo de comunhão com Deus praticando as disciplinas clássicas como: meditação, contemplação, solitude, etc. Nossa natureza não permite, pois parece “tempo ocioso”.
Hoje nos alimentamos com o prato e a xícara na mão, não conseguimos muitas vezes parar nem para comer. Sentar com a família à mesa parece “luxo”, na realidade a humanidade está correndo “atrás do vento”.
Como entender um mandamento que ordena que o homem dê descanso a terra se este nem dá descanso a seu corpo?
Como pensar em sábado da terra se não é obedecido o sábado semanal para o homem?
Trabalhamos e não temos o dinheiro, comemos e não matamos a fome, bebemos e ainda estamos com sede, na realidade, a humanidade dos dias atuais está vivendo o que relata Ageu no seu primeiro capítulo.
A igreja está fraca, sem espiritualidade e sem poder por falta de tempo com Deus.
Será preciso nadar contra a maré dos dias atuais, será preciso coragem para se mudar o modus vivendi atual.
Discute-se muito se o sábado é somente para os judeus ou para todos os homens, diante do que lemos nas Escrituras Sagradas, o princípio do descanso é para toda a humanidade e não somente aos judeus.
A Palavra de Deus diz que há um tempo determinado para cada coisa (Ecls. 3:1-8), tempo para trabalhar, tempo para descansar, tempo para dar trabalho e tempo para dar descanso.
Quebrar esse principio divino afetará toda a criação desde o homem até a menor criatura do planeta.

Haftará: Jeremias 32:6-27


E Jeremias disse: “O SENHOR dirigiu-me a palavra nos seguintes termos: Hanameel, filho de seu tio Salum, virá ao seu encontro e dirá: “Compre a propriedade que tenho em Anatote, porque, sendo o parente mais próximo, você tem o direito e o dever de comprá-la”....

Então compreendi que essa era a palavra do SENHOR. Assim comprei do meu primo Hanameel a propriedade que ele possuía em anatote. Pesei a prata e lhe paguei dezessete peças de prata....

Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: ‘Casas, campos e vinhas tornarão a ser comprados nesta terra’. (Jeremias 32:6, 8b, 15 – NVI).

Esta passagem da Escritura é muito especial, pois, apresenta o direito de resgatar a terra no jubileu como também encontramos aqui uma profecia da volta dos judeus a terra depois de se cumprirem o exílio de setenta anos.
Os babilônios vão tomar a terra, mas, o Eterno promete a seu profeta que um dia eles voltariam a comprar e vender terras.


Ainda assim, ó Soberano SENHOR, tu me mandaste comprar a propriedade e convocar testemunhas do negócio, embora a cidade esteja entregue nas mãos dos babilônios!
(Jeremias 32:25 – NVI).

Na economia divina tudo funciona com base na legalidade.
Abraão comprou o Campo de Macpela, Davi comprou a Eira de Araúna, Jeremias comprou o campo de Anatote.
O castigo pelo pecado é certo (setenta anos), mas, a garantia da restauração também, assim trabalha o nosso Deus.
O jubileu é uma garantia para que o escravo um dia fosse livre, a terra voltasse aos seus primeiros donos, ou seja, liberdade de cativeiro. (Isaías 61).
Este sentimento de justiça e dependência deve nortear o homem de Deus.
Nada é nosso, tudo é nosso, não temos nada, no entanto, somos ricos.
Quanto mais eu liberto um cativo mais livre serei.

Brit Hadashá: Lucas 4:16-21

Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler. Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor”.
Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele; e ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir”. (Lucas 4:16-21 – NVI).

Jesus Cristo é o próprio sábado (descanso), Ele é o Jubileu (liberdade, ano aceitável).
A passagem acima foi sugerida para completar a Parashá dessa semana como uma conclusão contundente do ministério de Yeshua HaMaschiach.
Não dá para pensar em missão ou igreja sem pensarmos nos escritos acima.

Ø  Ungido para pregar o Evangelho (Boas Novas).
Ø  Proclamar liberdade aos presos (libertação).
Ø  Recuperar a vista aos cegos (sinais e maravilhas).
Ø  Libertar os oprimidos (cura da alma).
Ø  Anunciar o ano aceitável ao Senhor (Reino Messiânico).


Ser discípulo é seguir os passos do Mestre, fazer e ensinar o que ele mandou.
Igreja realmente relevante vive “estas marcas” acima apresentadas.
Não mais a partir do Monte Sinai, mas, do Monte Santo, o Eterno está nos convidando para um novo tipo de vida nesses chamados “tempos do fim”.
Qual a sua resposta?
A minha continua sendo: EIS-ME AQUI MEU SENHOR!


SHABAT SHALOM
Francisco Nicolau, apóstolo

Pronunciamentos CAB

PRONUNCIAMENTOS

CONDOLÊNCIAS DO CAB PELA TRAGÉDIA DE SANTA MARIA - RS

Carta aberta à Igreja, ao Brasil, e às Famílias das vítimas do acidente na Cidade de Santa Maria, RS

DECRETO APOSTÓLICO - DEZEMBRO / 2012

DECRETO APOSTÓLICO Decretamos que o Senhor Jesus Cristo é o único Senhor e Rei soberano da República Federativa do Brasil, por direito de criação, e por direito de redenção. Que Sua Igreja é Apostólica e profética...

MOTIVOS DE ARREPENDIMENTO PELOS PECADOS DA IGREJA BRASILEIRA

MOTIVOS DE ARREPENDIMENTO (Estes motivos de arrependimento foram levantados durante os 70 dias de Arrependimento no ano de 2011, porém entendemos que a Igreja de Cristo em nossa nação a começar de nós mesmos, membros deste Conselho, precisa...

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