Seja Bem Vindo

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Este é o nosso novo espaço e queremos que você aqui tenha acesso às informações relacionadas ao apóstolo Francisco Nicolau, bem como de outros que trabalham com "TRANSFORMAÇÃO DE COMUNIDADES.

Nosso chamado é para a "Conquista de Cidades" e fazemos parte do "Projeto Transformação". Cremos que a conquista da cidade resultará na transformação da comunidade em seus diversos seguimentos.

Para saber mais sobre este e outros assuntos relacionados, navegue em nossos sites e visite links de parceiros ministeriais que trabalham conosco, incansavelmente, na Conquista da nossa Nação!

Um grande abraço,

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 23 de junho de 2012

Porção Semanal 23/06/12


ESTUDO SEMANAL

JUNHO 23       2012


KORACH = “CORÉ”


LEITURAS BIBLICAS

 (Números 16:1 - 18:32 - I Samuel 11:14 – 12:22 - Atos 5:1-11).



 Números 16:1 - 18:32

1 Corá, filho de Isar, neto de Coate, bisneto de Levi, reuniu Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, todos da tribo de Rúben,
2 e eles se insurgiram contra Moisés. Com eles estavam duzentos e cinquenta israelitas, líderes bem conhecidos na comunidade e que haviam sido nomeados membros do concílio.
3 Eles se ajuntaram contra Moisés e Arão, e lhes disseram: “Basta! A assembleia toda é santa, cada um deles é santo, e o SENHOR está no meio deles. Então, por que vocês se colocam acima da assembleia do SENHOR?”      
4 Quando ouviu isso, Moisés prostrou-se, rosto em terra. (Nm 16:1-4 – NVI).

No estudo dessa semana iremos tratar de mais uma situação terrível promovida pelo povo do Eterno que estava a caminho da Terra da Promessa.
Uma rebelião promovida por Corá, Datã e Abirão e seus duzentos e cinquenta líderes e mais outros seguidores.
O “pano de fundo” para melhor entendermos este estudo é lembrarmo-nos do anterior Envia para Ti”, onde vimos as consequências da incredulidade do povo no Deus Eterno com relação à Terra. Falamos sobre “o choro que durou a noite”, e o resultado com o decreto fatídico de Deus com relação ao destino daquela geração, conforme Números 14:35-38:

35 Eu, o SENHOR, falei, e certamente farei essas coisas a toda esta comunidade ímpia, que conspirou contra mim. Encontrarão o seu fim neste deserto; aqui morrerão.
36 Os homens enviados por Moisés em missão de reconhecimento daquela terra voltaram e fizeram toda a comunidade queixar-se contra ele ao espalharem um relatório negativo;
37 esses homens responsáveis por espalhar o relatório negativo sobre a terra morreram subitamente de praga perante o SENHOR.
38 De todos os que foram observar a terra, somente Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, sobreviveram.

É muito difícil imaginar este quadro, pode parecer ficção a muitas pessoas. Quando acompanhamos o relato bíblico da saída do povo de Deus do Egito, a maneira maravilhosa como o Pai os conduziu, todos os detalhes, todos os pormenores, cuidados e principalmente, CONFIRMANDO a autoridade delegada a Moisés.
Também não podemos entender que, após sair de um trauma tão grande homens experimentados, líderes fortes, hábeis, ousassem deliberadamente causar o que causaram.
Antes de aplicarmos à nossa realidade precisamos meditar um pouco em alguns detalhes de extrema importância.
O líder da rebelião é Corá, levita primo de Moisés e com mais 250 líderes com várias responsabilidades com relação ao Tabernáculo, mas não, o Sacerdócio.
Fica bastante claro que ele foi motivado por inveja de Arão e Moisés e isso era algo de há muito tempo e agora aproveita a oportunidade provavelmente pela palavra do Eterno:

“37 O SENHOR disse a Moisés:
38 Diga o seguinte aos israelitas: Façam borlas nas extremidades das suas roupas e ponham um cordão azul em cada uma delas; façam isso por todas as suas gerações.
39 Quando virem essas borlas vocês se lembrarão de todos os mandamentos do SENHOR, para que lhes obedeçam e não se prostituam nem sigam as inclinações do seu coração e dos seus olhos.
40 Assim vocês se lembrarão de obedecer a todos os meus mandamentos, e para o seu Deus vocês serão um povo consagrado. (Nm 15:37-40).

Não podemos esquecer que esta palavra encerra o estudo da semana passada.
Todo o povo usando Tzitzit (franjas) todo o povo consagrado.
Corá não age sozinho, consegue com astúcia arregimentar líderes, príncipes do meio do povo e organizar uma rebelião tão bem organizada (de uma forma maligna) que consegue confrontar a liderança de Moisés.
Tudo indica pelo texto bíblico e pelos comentários de sábios do passado e do presente que os rebeldes conseguiram levar praticamente todo o povo contra Moisés e quase o destronaram se não fosse a intervenção poderosa de Deus.
A ação é premeditada com muita antecedência, os líderes já eram reincidentes, segundo alguns rabinos, dois deles foram os que estavam brigando (no Egito) e Moisés apartou, também eles foram os que causaram problemas com relação ao Maná (desobediência), enfim, a ousadia e o desprezo ao confrontarem Moisés nos mostra que estavam insensíveis a qualquer pensamento puro, cautela, amor ou temor divino. Foram conscientes que derrubariam Moisés. Não aceitam dialogar com Moisés, apresentar os possíveis problemas e questionamentos, foram decididos, com a decisão já tomada de uma maneira inflexível.
Se no estudo anterior, o povo disse que tinha peixe de graça no Egito, o que era uma mentira, estes agora dizem: você nos tirou de uma terra que emana leite e mel e nos trouxe a este deserto! (Jogo de palavras, também uma mentira), desprezo e escárnio.

13 Não lhe basta nos ter tirado de uma terra onde manam leite e mel para matar-nos no deserto? E ainda quer se fazer chefe sobre nós?
14 Além disso, você não nos levou a uma terra onde manam leite e mel, nem nos deu uma herança de campos e vinhas. Você pensa que pode cegar os olhos destes homens? Nós não iremos!”(NVI).

Esta operação é promovida pelo Espírito de Nimrod!
Da mesma maneira que no estudo passado os líderes já tinham ido ver a terra com o diagnóstico negativo de incredulidade (com exceção de Josué e Calebe) e quando voltaram passaram ao povo as informações “aterrorizantes” para causar medo no povo e a multidão foi contaminada, aqui ocorre o mesmo. O povo ainda está perplexo com a Palavra do Eterno Deus: ESTA GERAÇÃO NÃO ENTRARÁ NO MEU DESCANSO, é a grande oportunidade para estes filhos de belial levarem adiante o plano maligno e confundirem os homens tentando mostrar que a palavra que veio não era de Deus e sim de Moisés por isso desafiam: “Eles se ajuntaram contra Moisés e Arão, e lhes disseram: “Basta! A assembléia toda é santa, cada um deles é santo, e o SENHOR está no meio deles. Então, por que vocês se colocam acima da assembléia do SENHOR?”(Nm 16:3).
Como dissemos anteriormente esta rebelião tem origem no coração do Maligno, foi ele (O Adversário) que um dia na Glória do Eterno quando tudo estava em perfeita ordem e harmonia, beleza grandiosa e paz, com seu coração contaminado pela inveja desejou ter também um “reino” seu e promoveu a primeira rebelião, trazendo a desordem e dor à criação bendita de Deus. Um plano maravilhoso já estava estabelecido pelo Eterno, mas também o tempo do julgamento final do adversário que teria a partir de então, permissão para provar a “Obra Prima” do criador, o homem, com toda a certeza, motivo maior da inveja do Ex-Querubim da Guarda, agora um simples e derrotado, anjo caído.
Foi por incitamento seu que um homem também no passado insuflou o povo contra uma ordem de Deus:

(Gn 10:8-10 e 11:1-9)

8 Cuxe gerou também Ninrod, o primeiro homem poderoso na terra.
9 Ele foi o mais valente dos caçadores, e por isso se diz: “Valente como Ninrod”.
10 No início o seu reino abrangia Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinear.

1 No mundo todo havia apenas uma língua, um só modo de falar.
2 Saindo os homens do Oriente, encontraram uma planície em Sinear e ali se fixaram.
3 Disseram uns aos outros: “Vamos fazer tijolos e queimá-los bem”. Usavam tijolos em lugar de pedras, e piche em vez de argamassa.
4 Depois disseram: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra”.
5 O SENHOR desceu para ver a cidade e a torre que os homens estavam construindo.
6 E disse o SENHOR: “Eles são um só povo e falam uma só língua, e começaram a construir isso. Em breve nada poderá impedir o que planejam fazer.
7 Venham, desçamos e confundamos a língua que falam, para que não entendam mais uns aos outros”.
8 Assim o SENHOR os dispersou dali por toda a terra, e pararam de construir a cidade.
9 Por isso foi chamada Babel, porque ali o SENHOR confundiu a língua de todo o mundo. Dali o SENHOR os espalhou por toda a terra.
   
O mesmo princípio maligno opera através dos tempos, homens importantes, influentes, “poderosos” no tocante ao poder de influência, recursos econômicos e financeiros,  são tomados pelo inimigo de nossas almas para trazerem confusão em meio ao povo de Deus.
Quantas histórias tristes conhecemos similares a este fato com Corá e sua turma, quantas obras são paralisadas ou sofrem por causa da inveja, o desejo de “ser” o que o Pai não chamou para “ser”, quantos obreiros sofrem por causa de “maus líderes” em suas congregações, quantos ministérios dividindo-se, quantas novas igrejas que não são frutos de crescimento e sim de divisões por inveja, desejo de domínio, insubmissão, este tempo vivemos o TEMPO DE CORÁ, DATÃ E ABIRÃO.
Mas, da mesma maneira que o Eterno agiu naquela situação e em todas que o inimigo semeou o joio, Ele ainda opera em favor de Seu povo.
A chamada “democracia” dentro da igreja é um câncer, pois “o governo do povo para o povo” deixa o governo de Deus de fora.
O homem de Deus não tem como enfrentar este mal usando a própria força, nem mesmo os argumentos corretos, pois pode fracassar. A única postura é nesta hora quando isso acontece, é a mesma de Moisés:

“Quando ouviu isso,  Moisés prostrou-se, rosto em terra” (Nm 16:4)

Rosto no pó, quebrantamento. Quando uma situação como a que passou Moisés, tão bem elaborada, o povo todo influenciado pelos líderes, não dá para combater mesmo com a verdade, nesta hora principalmente é entregar tudo ao Pai Eterno que tem o controle da situação. Não adianta enfrentar, esta luta pertence à Deus. Este episódio me faz lembrar a experiência que viveu um pastor quando enfrentou algo parecido, ele foi ao pó e o Eterno lhe deu esta ordem: vá embora, sai a vista deles como quem vai para o exílio. Para aquele pastor parecia uma situação de derrota, mas, ao entregar tudo nas mãos do poderoso Deus, foi honrado e recebeu a vitória de Adonai.
Agora voltando ao texto veremos que mais adiante Deus faz a prova quando pede as 12 varas, uma de cada tribo para mostrar realmente o escolhido d’Ele. Se esta prova fosse feita antes, os rebeldes não seriam desmascarados, lembrem-se que eles estavam no meio do povo em várias vezes que Deus os disciplinou e conseguiram escapar ilesos em suas hipocrisias, mas agora, livres dos quase 15.000 rebeldes, a autoridade de Moisés e Arão é confirmada por Deus.

“Ir ao pó” é humilhação, quebrantamento, entrega, é a posição de incapacidade humana, é a entrega do fardo ao legítimo dono. No pó nestas condições, descobrimos que estamos sujeitos a estes mesmos enganos, descobrimos que não importa a posição que estamos, o inimigo ainda assim nos cerca buscando nos fazer desistir. Como Moisés nos ensina, como foi manso, humilde e perdoador, verdadeiro pastor, SUPLICA PELO POVO, SUPLICA O PERDÃO DIVINO. Lição preciosa a líderes e liderados nestes dias em que vivemos.


 I Samuel 11:14 – 12:22


1 Samuel disse a todo o Israel: “Atendi tudo o que vocês me pediram e estabeleci um rei para vocês.
2 Agora vocês têm um rei que os governará. Quanto a mim, estou velho e de cabelos brancos, e meus filhos estão aqui com vocês. Tenho vivido diante de vocês desde a minha juventude até agora.
12 “Quando porém, vocês viram que Naás, rei dos amonitas, estava avançando contra vocês, me disseram: ‘Não! Escolha um rei para nós’, embora o SENHOR, o seu Deus, fosse o rei.
13 Agora, aqui está o rei que vocês escolheram, aquele que vocês pediram; o SENHOR deu um rei a vocês.
14 Se vocês temerem, servirem e obedecerem ao SENHOR, e não se rebelarem contra suas ordens, e, se vocês e o rei que reinar sobre vocês seguirem o SENHOR, o seu Deus, tudo lhes irá bem!
15 Todavia, se vocês desobedecerem ao SENHOR e se rebelarem contra o seu mandamento, sua mão se oporá a vocês da mesma forma como se opôs aos seus antepassados.
16 “Agora, preparem-se para ver este grande feito que o SENHOR vai realizar diante de vocês!
17 Não estamos na época da colheita do trigo? “Pedirei ao SENHOR que envie trovões e chuva para que vocês reconheçam que fizeram o que o SENHOR reprova totalmente, quando pediram um rei”. (I Sm 12:1-2; 12-17).

Já ouvi bastantes discussões com relação à veracidade do termo “vontade permissiva (de Deus). Uns dizem que “tal vontade” não existe, outros dizem que sim. Creio que este episódio na vida do povo de Deus nos trará luz para esta questão.

Em primeiro lugar é preciso deixar claro que Deus é Soberano sobre todas as coisas e que Seus planos serão todos executados. (Jó 42:1-2):

1 Então Jó respondeu ao Senhor:
2 “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado.

(Isaías 61:11):
 Porque, assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Soberano, o Senhor, fará nascer a justiça e o louvor diante de todas as nações.


Por outro lado foi dada a humanidade o poder de decisão (livre-arbítrio) ficando livre para escolher e responsável por suas decisões.

 “Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, (Dt 30:19).

Temos o poder de decisão, temos o privilégio de escolha, mas também, a responsabilidade pelas decisões tomadas.
Um dos maiores desafios na vida Cristã é estar em sintonia com a perfeita Vontade de Deus. O Apóstolo Paulo escreve aos Romanos 12:2 Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

O povo desagradou a Deus ao querer imitar as outras nações além do fato de atribuir ao “Rei” à possibilidade de segurança. Israel foi formado para ser uma nação santa, povo adquirido, sacerdotal, (Êx. 19:6).
É preciso a cada dia saber qual é a vontade de Deus para as nossas vidas. A única maneira possível para isso é mantendo uma comunhão profunda com Ele e isso só é possível na leitura e estudo da Palavra e na dependência do Espírito Santo.
A religião e suas milhares de regras não funcionam, pelo contrário, escravizam, aprisionam e matam a fé.
Um dos grandes motivos (além de outros é claro), de estudarmos a Bíblia Sagrada é para buscarmos o “pensamento” de Deus. A Palavra liberta, esclarece, anima, nos alegra e acima de tudo, nos protege.
A importância do estudo a cada semana com suas aplicações diárias, nossa devocional diária, a entrega a cada madrugada ou manhã a direção de nossas vidas ao Poderoso Espírito de Deus nos fará caminhar em vitória mesmo que aparentemente estejamos nadando contra a maré. Sei que nos dias por vir nós cristãos seremos vistos como “ETs”, pessoas não normais, mas é isso que vai acontecer. O curso do sistema desse mundo é contrário a vontade de Deus e de Sua Palavra, haja vista como estão acontecendo as mudanças no mundo, a corrupção declarada e sem punição, o certo chamado de errado e vice-versa, o desprezo pela vida, violência, os crimes hediondos, os milhares de abortos, a exposição aberta do sexo, o desprezo àqueles que não se conformam com este sistema, são estes dias que nos esperam. Enquanto escrevia este estudo a figura de Ló veio a minha mente e meditei um pouco sobre sua vida, seus dias e os nossos dias (Jesus disse que seriam semelhantes), e passei a admirá-lo. Por quase toda a minha vida me fixei mais na escolha “carnal” que ele fez quando seus pastores discutiram com Abraão, apesar da palavra do Apóstolo Pedro fazendo um elogio a ele, nunca pensei nele com admiração e sim mais como um personagem bíblico que fez uma escolha egoísta e viveu uma grande tragédia por ocasião do juízo do Eterno àquelas cidades.

“... mas livrou Ló, homem justo, que se afligia com o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais. “(2ª Pe 2:7).

Apesar de neste momento não estar fazendo um estudo sobre Ló é importante lembrar o grau de confronto em que viveu e manteve sua família preservada, senão vejamos:

5 Chamaram Ló e lhe disseram: “Onde estão os homens que vieram à sua casa esta noite? Traga-os para nós aqui fora para que tenhamos relações com eles”.
6 Ló saiu da casa, fechou a porta atrás de si
7 e lhes disse: “Não, meus amigos! Não façam essa perversidade!
8 Olhem, tenho duas filhas que ainda são virgens. Vou trazê-las para que vocês façam com elas o que bem entenderem. Mas não façam nada a estes homens, porque se acham debaixo da proteção do meu teto”. (Gn 19:5-8).

Pareciam tão distante de nós aqueles dias e de repente estão aí. Será uma grande luta não imitarmos o mundo. Será um desafio mantermos nossas famílias, rebanhos protegidos. Será preciso buscar intimidade com o Pai para podermos passar pelo que vem pela frente e sermos encontrados de pé pelo Cordeiro quando Ele vier em Sua Glória, HalleluYah!          


Atos 5:1-11


1 Um homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, também vendeu uma propriedade.
2 Ele reteve parte do dinheiro para si, sabendo disso também sua mulher; e o restante levou e colocou aos pés dos apóstolos.
3 Então perguntou Pedro: “Ananias, como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração, ao ponto de você mentir ao Espírito Santo e guardar para si uma parte do dinheiro que recebeu pela propriedade?
4 Ela não lhe pertencia? E, depois de vendida, o dinheiro não estava em seu poder? O que o levou a pensar em fazer tal coisa? Você não mentiu aos homens, mas sim a Deus”.
5 Ouvindo isso, Ananias caiu morto. Grande temor apoderou-se de todos os que ouviram o que tinha acontecido.
6 Então os moços vieram, envolveram seu corpo, levaram-no para fora e o sepultaram.
7 Cerca de três horas mais tarde, entrou sua mulher, sem saber o que havia acontecido.
8 Pedro lhe perguntou: “Diga-me, foi esse o preço que vocês conseguiram pela propriedade?” Respondeu ela: “Sim, foi esse mesmo”.
9 Pedro lhe disse: “Por que vocês entraram em acordo para tentar o Espírito do Senhor? Veja! Estão à porta os pés dos que sepultaram seu marido, e eles a levarão também”.
10 Naquele mesmo instante, ela caiu morta aos pés dele. Então os moços entraram e, encontrando-a morta, levaram-na e a sepultaram ao lado de seu marido.
11 E grande temor apoderou-se de toda a igreja e de todos os que ouviram falar desses acontecimentos.

Esta passagem bíblica dispensa comentários pela clareza da exposição, mas, mesmo assim, apenas algumas observações para encerrar esse tópico.

Ø  Em tempo de avivamento Deus opera Juízos em Sua Igreja.
Ø  Em tempo de avivamento os Juízos de Deus são enviados para purificar Seu povo.
Ø  Mesmo em tempo de avivamento, pessoas usarão de mentiras para aparentar o que não são e terão seus corações corrompidos (é preciso vigiar).
Ø  Em tempo de avivamento o Corpo de Yeshua é UM e vive unidade espiritual.
Ø  Em tempo de avivamento, os milagres acontecem.
Ø  Em tempo de avivamento, há temor e seriedade na vida do povo de Deus,

PORTANTO,

Guardemos nossos corações, da inveja, da soberba, da jactância, do orgulho e sirvamos ao Senhor com Santo temor.
Longe de nós um coração de Corá, e sim, o exemplo de Moisés deve marcar nossas vidas para honra e glória de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A Ele glória para sempre, amém!

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 16 de junho de 2012

Porção Semanal 16/06/12


PORÇÃO SEMANAL PARA O DIA DO       DESCANSO

         SIVAN  26   5772     -   JUNHO 16   2012


SH’LÁCH LECHÁ  =  “ENVIA PARA TI”


LEITURAS PARA MEDITAÇÃO

Torah: Números 13:1 - 15:41

Haftará: Josué 2:1-24

Brit Hadashá: Hebreus 3:7-19

Torah: Números 13:1 a 15:41


“E falou o Eterno a Moisés, dizendo: “Envia para ti homens, e espiem a terra de Canaã, que Eu hei de dar aos filhos de Israel; um homem, por cada tribo de seus pais, enviarás, sendo cada qual príncipe entre eles”. E enviou-os Moisés desde o deserto de Parán, segundo o mandado do Eterno; todos eles eram homens, cabeças dos filhos de Israel.” (Nm 13:1-3).

O destino de um povo depende de sua decisão e esta decisão precisa estar de acordo com a vontade do Eterno. Esta porção semanal nos trás ensino muito rico e também muito triste na história de Israel. O livre-arbítrio é o poder de decisão que o homem tem e precisa ser usado de tal maneira como se não tivesse.

Ouvi certa ocasião uma definição sobre livre-arbítrio que me fez pensar: “livre-arbítrio é algo que é usado por quem quer desobedecer a Deus”.

Claro que é um exagero, pois, podemos e devemos usar nossa vontade em sintonia com a vontade do Eterno, aliás, este é um dos motivos pelos quais estudamos as suas Palavras e nos submetemos ao Seu Ruach Hakodesh.

“ENVIA PARA TI”, e não “ordenou o Eterno a Moisés”...
O povo não conhecia a Terra da Promessa, Deus estava conduzindo estas milhares de pessoas com carinho e amor paternal, da mesma maneira que um pai conduz seu filho em meio a perigos preservando com todo zelo e cuidado, mas, havia uma indagação nos corações dos israelitas: ...”seria realmente boa a terra da promessa? Ou seria uma extensão deste deserto terrível?
Não podemos nos esquecer da experiência da “saudade do Egito” que tinha pouco antes, tomado conta do coração do povo. O Eterno ORDENA Moisés separe 70 homens (autoridades) do povo para ajudá-lo na condução da Congregação. Este ENVIA PARA TI, foi porque o povo pediu e não Deus, pois Ele sabia o que era melhor para Seus filhos.

A palavra de Deus era uma permissão, uma autorização e não uma ORDEM.
Nossa relação com Adonay deve ser de fé absoluta, sabedores que somos que Seus planos são os melhores para as nossas vidas. A Bíblia diz:

“Entregue o seu caminho ao SENHOR; confie nele, e ele agirá”.
(Sl. 37:5)

Os Israelitas já tinham vivenciado várias experiências com relação à Santidade do Eterno. Viram os sinais, os livramentos, as provisões e também o zelo de Deus no tocante à disciplina na Congregação. A promessa de Deus é colocar Seu povo na Terra Prometida, lugar onde brota “leite e mel”, a Terra da Esperança, do livramento, da alegria, da paz e da segurança, mas tudo indica que havia no coração de muitos ali, uma interrogação: seria o Eterno capaz? Esta terra de fato existia? Ou outra questão qualquer, mas que no final a conclusão seria, dúvida, incredulidade, onde motivou o desejo de “espiar a terra”.

Deus aceita a sugestão, não ordena esta tarefa porque Ele conhece todas as coisas, conhecia muito bem a terra que tinha prometido a Seu povo, conduzia com amor e cuidado a multidão, disciplinava como um bom pai os filhos rebeldes e recalcitrantes e agora a vontade do povo será ironicamente uma das maiores provas que irá passar.

Antes de prosseguirmos com a análise do texto creio que até aqui já nos identificamos com situações pelas quais já passamos e podemos ver onde vencemos ou fracassamos. Quando se questiona a Palavra do Pai, quando desejamos “conferir” a possibilidade da promessa, saímos do “caminhar na fé” e entramos no desfiladeiro “da morte” chamado: dúvida, incredulidade.

São separados os príncipes de cada tribo, o texto os chama de ROSH que significa, cabeça. São doze, representando cada tribo de Israel.

Moisés estabelece a tarefa, um mapeamento estratégico que leva quarenta dias para a conclusão. Interessante notar o número de dias, 40, número muito significativo na Bíblia, Moisés no monte para receber a Torah, Elias a caminho para receber o comissionamento do Eterno, os dias em que Yeshua foi tentado no deserto, e outros mais. Tempo suficiente para que longe da pressão da multidão, estes líderes pudessem em concordância trazer uma palavra segura às suas famílias, haja vista a confirmação da natureza da promessa de Deus quando contemplaram a terra e colheram parte de seus frutos.

A desgraça acontece na volta dos 12, no fatídico relatório quando duas coisas vão marcar o início da catástrofe:

Ø  Uma palavra
Ø  Uma ação

A palavra foi: “..... dela emana leite e mel, e este é o seu fruto. PORÉM...

Em outras palavras, “não é bem assim”, “a coisa não vai ser fácil”, ou melhor, disseram: “é impossível!!!”

 “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto.” (Pv 18:21).

A liderança diante de seus discípulos precisa saber o que vai falar e quais serão as conseqüências, suas palavras trarão vida, cura, saúde, prosperidade ou, poderão levar o povo à destruição.

Para piorar a situação, além da palavra de dúvida, eles agiram perversamente:

“E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Disseram: “A terra para a qual fomos em missão de reconhecimento devora os que nela vivem. Todos os que vimos são de grande estatura.” (Nm 13:32).

A palavra correta é: DIFAMARAM A TERRA, ou seja, saíram pelo arraial influenciando as suas famílias. Já havia em seus corações uma predisposição a isso. Dez espias contaminados. Dois príncipes (Caleb = Judá, e Josué = Efraim) tentaram mudar o quadro (HALLELUYAH! Sempre o Eterno tem um remanescente fiel na terra), mas não foi possível.

 A Terra Prometida pelo Eterno Deus deixa de ser (no relatório daqueles 10 homens) uma benção para ser INFAMADA.

Quantas vezes nós também não chamamos a bênção de maldição?

Quando reclamamos de algo que recebemos de Deus estamos fazendo a mesma coisa, um pequeno exemplo:

 “Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor.” (Pv 18:22).          

“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá”. (Sl 127:3).

A esposa é benção, sim ou não?
Os filhos são bênçãos, sim ou não?

Quando reclamamos estamos dizendo: “Deus, você me enganou”!
Dois exemplos bem simples.


Voltemos ao texto bíblico.

Os 10 espias foram sagazes, prepararam um relatório bem elaborado (para o mal) para provocar o pavor no povo, disseram: Amalec, etc., DEPOIS que falaram o nome Amalec nem precisaria dizer o resto, pois o estrago estava feito.
O povo foi levado a duvidar de Deus, esta hora seria a oportunidade de confirmar a aliança, o povo deveria declarar sua fé no Eterno Bitachon”, que significa sentir-se seguro, mas, como resultado de tudo isso ainda foi acrescentado outro mal maior: O POVO CHOROU A NOITE INTEIRA.

“E levantou-se toda a congregação e ergueu suas vozes, e chorou o povo naquela noite.” (Nm 14:1).

Segundo os Sábios, um choro que já dura mais de 3.000 anos.

No comentário da Torah (Ed. Sêfer), nas anotações de rodapé (pg. 427) diz o seguinte:

O Rabino Rabá, em nome do Rabi Iochanan, disse: Aquela noite foi 9 de Av no calendário Hebreu e no futuro as duas destruições do Templo ocorreram em 9 de Av.

Podemos ainda acrescentar que, também foi no dia 9 de Av (31 de março) de 1492, o casal Isabel e Fernando, os reis Católicos da Espanha assinam o Édito de expulsão dos Judeus.

Impressionante demais, um choro longo que atravessa séculos, mas, graças a Deus porque também Ele vai buscar e restaurar Seu povo e enxugar dos seus olhos toda a lágrima:

“Pois a sua ira só dura um instante, mas o seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.”
 (Sl. 30:5).

E ainda:

1 “O Espírito do Soberano, o Senhor, está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros,
2 para proclamar o ano da bondade do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que andam tristes,
3 e dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória”. (Isaías 61:1-3). NVI

Sabemos o final da história, ela terminará com o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro (Apoc. 15:3). Não importa o tempo que isso levará, mas, a vitória é certa, HALLELUYAH!


Haftará: Josué 2:1-24

A conquista da terra prometida. Conquista e não um achado.

Josué e Calebe representam a nova geração de conquistadores, a lembrança do fracasso ficou para trás, diante deles só há um caminho, uma alternativa, AVANÇAR E VENCER!

Os espias vão examinar Jericó a “porta de entrada” para a Terra Santa.

Uma prostituta será o instrumento do Eterno, Raabe e num certo sentido se torna a personalidade principal para a nossa Haftará.

É uma estrangeira, vive uma vida promíscua e é onde vive que os espias vão chegar. Raabe toma uma decisão de Fé, conhece a “fama” do Eterno e crê que Ele vai cumprir Seus propósitos para com Seu povo.

Que magnífico! Ela não fazia parte do povo de Israel, mas têm fé, segurança absoluta, intercede por sua casa, coloca sua vida e a dos seus para proteger os espiais e aceita a aliança (fita escarlate), “a marca do sangue” e é salva, ela e sua casa.

Entra para a história, o passado é apagado e seu nome é colocado junto aos heróis da fé:

“Pela fé a prostituta Raabe, por ter acolhido os espiões, não foi morta com os que haviam sido desobedientes”. (Hb 11:31).

O sinal fala da marca do Sangue de Yeshua que nos purifica de todo o pecado. O povo judeu foi separado por Deus para ser uma benção a todas as nações. Aqueles que creram formaram o povo de Deus, um só povo não divido em Israel e Igreja, mas somente, o Israel de Deus, ou seja, a Comunidade dos Salvos.

O plano divino é para toda a família:

 Eles responderam: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”. (Atos 16:31).

O plano é para toda a família, porém alguém pode perguntar:

- E os que não aceitam?

Não podemos desanimar. Devemos confiar nas promessas do Eterno e saber que enquanto há vida, há esperança, e descansar na soberania de Deus.

Nosso ministério de ganhar almas é concentrado nos lares.Respeitamos outros métodos que podem também funcionar, mas, o plano bíblico para a salvação da família é GANHAR ALMAS NOS LARES.

Retornando ao texto: - Que diferença o relatório destes dois espias! A segurança que Deus entregaria os inimigos nas suas mãos.

Hoje também enfrentamos verdadeiros gigantes. A cada dia temos uma “Jericó” para conquistar; mas ao estudarmos esta porção semanal, somos lembrados que o nosso Deus é chamado de Eterno, Ele é o mesmo Yeshua hoje, ontem e para sempre, Amém.


Brit Hadashá: Hebreus 3:7-19


“7 Assim, como diz o Espírito Santo: “Hoje, se vocês ouvirem a sua voz,
8 não endureçam o coração, como na rebelião, durante o tempo da provação no deserto,
9 onde os seus antepassados me tentaram, pondo-me à prova, apesar de, durante quarenta anos, terem visto o que eu fiz.
10 Por isso fiquei irado contra aquela geração e disse: O seu coração está sempre se desviando, e eles não reconheceram os meus caminhos.
11 Assim jurei na minha ira: Jamais entrarão no meu descanso”.
12 Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo.
13 Ao contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado,
14, pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio.
15 Por isso é que se diz: “Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião”.
16 Quem foram os que ouviram e se rebelaram? Não foram todos os que Moisés tirou do Egito?
17 Contra quem Deus esteve irado durante quarenta anos? Não foi contra aqueles que pecaram, cujos corpos caíram no deserto?
18 E a quem jurou que nunca haveriam de entrar no seu descanso? Não foi àqueles que foram desobedientes?
19 Vemos, assim, que por causa da incredulidade não puderam entrar.”

Por causa da incredulidade não puderam entrar na Terra da Promessa.

Seguindo a nossa porção do Estudo Semanal passado, a aplicação é a mesma.

As Escrituras Sagradas não somente nos ensinam com todos os mandamentos, preceitos, modo de conduta em todas as esferas de nossa vida como também com fatos históricos que lamentavelmente se repetem e, às vezes, não aprendemos com os erros dos outros.

Há uma palavra que não me lembro à fonte neste momento que é mais ou menos assim: “quem não conhece a história está destinado a cometer os mesmos erros do passado”.
No caso da Bíblia Sagrada temos o próprio modelo da Congregação do deserto, temos a Torah para ser vivida de uma maneira completamente diferente deles porque temos Aquele que nos ajuda na revelação, a saber, “Ruach HaKodesh, temos Jesus Cristo que é a Torah Viva, HalleluYah!

O Eterno espera que vivamos uma vida de santidade, conhecida no Judaísmo como Chadissismo* (piedosos), e que significa viver a palavra de uma maneira prática, servindo a Deus e aos homens, sem apego exagerado às coisas passageiras, não olhar somente para aquilo que lhe pertence ou pode lhe trazer benefício.

Na Ética do Sinai de Irving M. Bunim – Ed. Sêfer (Pirkê Avot), pg.IV é dito: o verdadeiro chassíd é aquele que superou sua natureza aquisitiva e olha mais além para enxergar o espírito da Lei”.

7 “Rejeite, porém, as fábulas profanas e tolas, e exercite-se na piedade.
8 O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para tudo é proveitosa, porque tem promessa da vida presente e da futura.
9 Esta é uma afirmação fiel e digna de plena aceitação.” (1ª Tm 4:7-9).

Corremos o risco de nesta busca por RESTAURAÇÃO nos tornarmos apenas “religiosos” presos a símbolos e costumes que não nos acrescentam nada, ao voltarmos às Raízes da Igreja do primeiro século precisamos entender o ESPÍRITO DA TORAH.

A igreja do primeiro século estava plena, com a Revelação de Yeshua cumprindo as promessas da primeira Aliança, cheia do poder de Ruach HaKodesh e é isso que precisamos, escolher as virtudes, viver Yeshua, e fazermos a diferença num mundo totalmente perdido e confuso onde a religião é desacreditada por ter um DISCURSO diferente da PRÁTICA.

Não esqueçamos a essência da Torah:

Ø  Amar a Deus  sobre todas as coisas, e
Ø  Ao próximo como a si mesmo


(*) CHASSIDISMO

Em meados do século XVIII, a Europa oriental deu à luz o maior movimento revivescência da história judaica. Falamos do CHASSIDISMO – a força cataclísmica que varreu o estreito intelectualismo que afastara as massas judias de suas tradições. Não era uma forma nova de judaísmo, mas uma renovação. Na sua simplicidade, baseava-se em princípios sublimes – alegria, viver, amor a Deus e ao homem, sinceridade e dedicação. Na visão chassídica, o mercador da feira era tão capaz de aproxiamar-se do Pai no Céu quanto o estudioso em seu gabinete..... Oferecia ao judeu comum uma espécie de êxtase extraterreno, de um outro mundo, a mesma oferta valia tanto para o pobre ignorante quanto ao rico intelectual. [Enciclopédia Judaica – volume 10 - O Chassidismo e seus Mestres – Harry M. Rabinowicz – prefácio – 1º parágrafo (parte)].


Um ótimo final de semana queridos, na Presença d’Ele,

Nicolau, apóstolo

sábado, 9 de junho de 2012

Porção Semanal 09/06/12


SIVAN 19 – 5772     -  JUNHO 09       2012

BEHAALOTECHA = “Quando subires”

LEITURAS PARA O SHABAT

        
Torah: Números 8:1 a 12:16
Haftará: Zacarias 2:10 a 4:7
Brit Hadashá: 1 Coríntios 10:6-16

Torah: Números 8:1 a 12:16

A Preparação das Lâmpadas do Candelabro (Nm 8:1-4).

1.     Disse também o SENHOR a Moisés:
2.     “Diga o seguinte a Arão: Quando você preparar as sete lâmpadas, estas deverão iluminar a área da frente do candelabro”.
3.     Arão assim fez; dispôs as lâmpadas de modo que estivessem voltadas para a frente do candelabro, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés.
4.     O candelabro foi feito de ouro batido, do pedestal às flores, conforme o modelo que o Senhor tinha mostrado a Moisés.

Como temos aprendido cada peça do Tabernáculo, cada detalhe das roupas do Sacerdote, cada objeto que compõe o lugar Santo (Kadosh), é especial e muito importante porque traz uma realidade espiritual.
A Menorah ou Candelabro é uma peça de ouro batido com todos os seus detalhes explicados diretamente pelo Eterno que após a discrição diz: “... fazei tudo conforme o modelo da planta...”, e com significado muito profundo no tocante a vida espiritual.

Ele representa a própria “Presença” de Yeshua e de a Ruach HaKodesh.






A Menorah tem sete braços, O número sete (7) tem um significado profundo nas Escrituras Sagradas,

            “Indica perfeição; é plenitude; o número completo de Deus. A semana tem sete dias; as sete cartas às sete igrejas da Ásia Menor; sete pragas, sete aís, sete cálices; sete castiçais de ouro; Noé esperou sete dias a volta da pomba; Sansão tinha sete tranças, devemos perdoar setenta vezes sete;, na oração sacerdotal (no original na tradução do Grego) encontramos a maravilha do sete: 490 palavras (70x7)...,Há sete nomes mencionados nos títulos como autores dos Salmos (Davi, Filhos de Corá, Asafe, Hemã, Etã, Moisés e Salomão). São sete as aparições de anjos, ... as sete unidades (Um só corpo, um só Espírito, uma só esperança, um só Senhor, uma só Fé, um só batismo, um só Deus e Pai); sete características da sabedoria (pura, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia, sem parcialidade, sem hipocrisia); sete títulos de Yeshua em Hebreus (Herdeiro de tudo, Príncipe da Salvação, Apóstolo, Autor da Salvação, Precursor, Sumo Sacerdote e Autor e Consumador) ...(comentários anotados Bíblia Ed. Alfalit – pg. 930).

Poderíamos continuar, pois somente o número sete aparece 354 vezes nas Escrituras Sagradas, como por exemplo:

Ao anjo da igreja em Sardes escreva: “Estas são as palavras daquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas. Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto. (Apoc. 3:1).

Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. Diante dele estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são os sete espíritos de Deus. (Apoc. 4:5).

6 Depois vi um Cordeiro, que parecia ter estado morto, em pé, no centro do trono, cercado pelos quatro seres viventes e pelos anciãos. Ele tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. (Apoc. 5:6).

Existem várias explicações para o simbolismo da Menorah e quero apresentar também uma delas:

A Menorah fala de Yeshua que é a Luz do mundo, fala de Seu Corpo unido a Ele, fala do Espírito (Ruach Hakodesh), ou seja: O Óleo Santo e o Fogo.

Quando estudamos sobre o Tribunal de Yeshua aprendemos que nossas obras são representadas pelos “torrões” resultado do que foi queimado nas lâmpadas.

O texto fala da importância das 7 lâmpadas permanecerem acesas todo o tempo, fala de estarmos como sacerdotes diante da Luz de Yeshua.

Os Sete Espíritos de YHWH, como retratado em Isaías 11:1 - 2 “O Espírito do Senhor repousará sobre ele, o Espírito que dá sabedoria e entendimento, o Espírito que traz conselho e poder, o Espírito que dá conhecimento e temor do Senhor”. - São símbolos que falam ao Reino do Espírito.

O Eterno orienta: Se colocar diante da Menorah (se elevar diante da presença d’Ele).
Esta Parashá traz o sentido mais profundo para nosso entendimento. Quando O Eterno ordena a Moisés que diga a Arão: quando “Behaalotecha” as lâmpadas, não está falando em acender e sim: “elevares, subir”. Não foi usado o verbo “acender” como traduzido, mas, o termo Behaalotechá que tem a mesma raiz da palavra holocausto “Olah” que significa: subir, elevar, por exemplo:

Olah = Holocausto, oferta queimada, sacrifício queimado. O Olah é apresentado primeiro, pois é uma oferta (qorbãn).

Olah = subida (de onde vem aliyah,)
Ainda usando a mesma raiz:
Elyon = Alto, de cima, superior, supremo, ALTISSÍMO, El Elyon).

(Dic. Internacional de Teologia Antigo Testamento – pg. 1624 e 1721).

O sentido desta Parashá é de “elevação, buscar as coisas do alto, olhar para cima e viver como águia – “, mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam. (Isaías 40:31).   O Eterno nunca planejou a seus filhos uma vida rasteira, medíocre, inferior em todos os sentidos nem tampouco (e muito menos ainda), uma vida de RITUAIS FRIOS E MECÂNICOS, pois, isto seria apenas religiosidade fria, mortal. O plano de DEUS é o de relacionamento com Ele, viver em dependência constante e não domingueira ou “shabateira” (acabei de inventar esta palavra). Os dias são importantes realmente, principalmente o Shabat que é a chave do universo, a chave dos tempos, a chave das festas e a chave da vida (eu disse chave).
O que Ele deseja nestes ensinos é nos trazer de volta a Ele “Teshuvá” e nestes símbolos busca nos fazer compreender o real sentido da vida, a sempre olharmos para Ele e não para o Egito (mundo) de onde foi nossa origem espiritual e ainda, permanecemos no sentido de vida diária.
Ele queria e quer nos livra do que aconteceu com povo Israelita registrado em Números 11, vejamos:

1.      Aconteceu que o povo começou a queixar-se das suas dificuldades aos ouvidos do SENHOR. Quando ele os ouviu, a sua ira acendeu-se e fogo da parte do SENHOR queimou entre eles e consumiu algumas
extremidades do acampamento.
2.     Então o povo clamou a Moisés, este orou ao Senhor, e o fogo extinguiu-se.
3.     Por isso aquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo da parte do SENHOR queimou entre eles.
4.     Um bando de estrangeiros que havia no meio deles encheu-se de gula, e até os próprios israelitas tornaram a queixar-se, e diziam: “Ah, se tivéssemos carne para comer!
5.     Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos porós, das cebolas e dos alhos.
6.     Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este maná!”
7.     O maná era como semente de coentro e tinha aparência de resina.
8.     O povo saía recolhendo o maná nas redondezas, e o moía num moinho manual ou socava-o num pilão; depois cozinhava o maná e com ele fazia bolos. Tinha gosto de bolo amassado com azeite de oliva.
9.     Quando o orvalho caía sobre o acampamento à noite, também caía o maná.
10.                       Moisés ouviu gente de todas as famílias se queixando, cada uma à entrada de sua tenda. Então acendeu-se a ira do SENHOR, e isso pareceu mal a Moisés.
11.                       E ele perguntou ao SENHOR: “Por que trouxeste este mal sobre o teu servo? Foi por não te agradares de mim, que colocaste sobre os meus ombros a responsabilidade de todo esse povo?
12.                       Por acaso fui eu quem o concebeu? Fui eu quem o deu à luz? Por que me pedes para carregá-lo nos braços, como uma ama carrega um recém-nascido, para levá-lo à terra que prometeste sob juramento aos seus antepassados?
13.                       Onde conseguirei carne para todo esse povo? Eles ficam se queixando contra mim, dizendo: ‘Dê-nos carne para comer!’
14.                       Não posso levar todo esse povo sozinho; essa responsabilidade é grande demais para mim.
15.                        Se é assim que vais me tratar, mata-me agora mesmo; se te agradas de mim, não me deixes ver a minha própria ruína”. (Nm 11:1-15).

O povo de Deus liberto do cativeiro com promessas de habitar livre na Terra da Promessa, lugar preparado carinhosamente pelo Pai, recebendo a provisão sobrenatural diariamente, alimento do Céu, chamado de “Pão dos Anjos”, “Pão dos Poderosos”, O Eterno saciou a fome, a vontade segundo o desejo do povo que foi ingrato e rebelde. –

18. Deliberadamente puseram Deus à prova, exigindo o que desejavam
comer.
19. Duvidaram de Deus, dizendo: “Poderá Deus preparar uma mesa no deserto?
20. Sabemos que quando ele feriu a rocha a água brotou e jorrou em torrentes. Mas conseguirá também dar-nos de comer? Poderá suprir de carne o seu povo?”
21. O Senhor os ouviu e enfureceu-se; com fogo atacou Jacó, e sua ira levantou-se contra Israel,
22. pois eles não creram em Deus nem confiaram no seu poder salvador.
23. Contudo, ele deu ordens às nuvens e abriu as portas dos céus;
24. fez chover maná para que o povo comesse, deu-lhe o pão dos céus.
25. Os homens comeram o pão dos anjos; enviou-lhes comida à vontade.
26. Enviou dos céus o vento oriental e pelo seu poder fez avançar o vento sul.
27. Fez chover carne sobre eles como pó, bandos de aves como a areia da praia.
28. Levou-as a cair dentro do acampamento, ao redor das suas tendas.
29. Comeram à vontade, e assim ele satisfez o desejo deles.
 (Sl 78:18-29).

Qual seria o motivo real das reclamações? Seriam os peixes que comiam de graça no Egito? Que peixes que eles comiam de graça?

As cebolas, melancias, pepinos e os alhos também não tinham um preço de “escravidão”, de “jugo”, de “opressão” e outros sofrimentos, ou será que na realidade a queixa era outra?

Moshe Grilak em seu livro “Reflexões sobre a Torá” comenta assim este texto:

...”As conquistas obtidas tornaram-se insuficientes e desejava-se mais, mesmo estes ‘mais’ não sendo claros nem mesmo aos queixosos. De qualquer modo, este estado de espírito demonstra um sentimento de ingratidão que geraria nos filhos de Israel uma sensação de estar sendo explorados e de não ter recebido o que lhes era devido”...(pg.191),

E ainda,

“De qualquer modo, não podemos evitar a pergunta: o que se ocultava por trás deste comportamento?
Nossos sábios esforçaram-se para explicar o sentido de uma expressão-chave ‘de graça’, que aparece no texto: Como pode ser que os egípcios lhes davam peixes de graça? Mas já foi dito que a palha não vos será dada” (êx. 5:18). Se palha não lhes davam, que dirá peixes?

Rashi, de acordo com o Midrash.

 Uma pergunta lógica: palha não, mas peixes sim? E nossos sábios explicaram esta palavra do seguinte modo: ‘de graça quer dizer sem ônus dos mandamentos’

Eram queixas sobre o fardo de obedecer a Torá e seus mandamentos (Mitzvot), o qual aprisionava sua natureza selvagem na cadeia da cultura e da civilização, visto que, enquanto eram escravos oprimidos, sua natureza humana era completamente livre e não lhes impunha qualquer limite ou ônus. A passagem da escravidão e opressão à necessidade de se educar foi difícil demais para os filhos de Israel, gerando a revolta e a lembrança da “abundância” da terra do Egito e de seus “peixes gratuitos”. A exigência por carne era ridícula, ainda mais num momento em que já se tinha o maná, com o qual eles experimentavam qualquer sabor existente no mundo.

Rashi, de acordo com o Midrash (pgs. 193 e 194).

Coloquei esta passagem do livro na íntegra porque quero que vocês meditem porque é muito profunda. Lança “luz” (novamente a LUZ) no ponto em que os israelitas reclamaram sem razão. É apenas uma opinião Rabínica e não encontramos o respaldo das Escrituras, mas sabemos que nem tudo está registrado na Bíblia, e este fato pode ser verdade. De qualquer forma, sejam quais forem os motivos do desgosto, da reclamação, da rebelião, foram abomináveis diante do Eterno.

Como falamos no começo, isto é viver uma vida rastejante (serpente) medíocre, significa trocar o Manancial de Águas Vivas por uma cisterna rôta que não retêm as águas. Pensar num Maná com o sabor desejado é maravilhoso demais e não nos surpreende ser assim, pois tudo o que Deus faz é muito bom, Ele não daria a Seu povo um alimento ruim para ser comido por quarenta anos. O “sabor que desejassem”, isso soa aos nossos ouvidos como uma doce melodia de amor ao Eterno que preparou o melhor para cada um de nós, Seus filhos.

Elevar-se, subir as alturas, buscar as coisas do alto como nosso disse Shaul HaShaliach (Paulo, o Emissário).

“Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus”. (Col. 3:1).


Haftará: Zacarias 2:10 a 4:7


10 “Cante e alegre-se, ó cidade de Sião! Porque venho fazer de você a minha habitação”, declara o SENHOR.
11 “Muitas nações se unirão ao SENHOR naquele dia e se tornarão meu povo. Então você será a minha habitação e reconhecerá que o SENHOR dos Exércitos me enviou a você.
12 O SENHOR herdará Judá como sua propriedade na terra santa e escolherá de novo Jerusalém.
(Zc 2:10-12)

1. Depois disso ele me mostrou o sumo sacerdote Josué diante do anjo do SENHOR, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo.
2. O anjo do SENHOR disse a Satanás: “O SENHOR o repreenda, Satanás! O SENHOR que escolheu Jerusalém o repreenda! Este homem não parece um tição tirado do fogo?”
3. Ora, Josué, vestido de roupas impuras, estava em pé diante do anjo.
4. O anjo disse aos que estavam diante dele: “Tirem as roupas impuras dele”. Depois disse a Josué: “Veja, eu tirei de você o seu pecado, e coloquei vestes nobres sobre você”.
5. Disse também: “Coloquem um turbante limpo em sua cabeça”. Colocaram o turbante nele e o vestiram, enquanto o anjo do SENHOR observava.
6. O anjo do SENHOR exortou Josué, dizendo:
7. “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: ‘Se você andar nos meus caminhos e obedecer aos meus preceitos, você governará a minha casa e também estará encarregado das minhas cortes, e eu lhe darei um
lugar entre estes que estão aqui.
8. “‘Ouçam bem, sumo sacerdote Josué e seus companheiros sentados diante de você, homens que simbolizam coisas que virão: Trarei o meu servo, o Renovo.
9. Vejam a pedra que coloquei na frente de Josué! Ela tem sete pares de olhos, e eu gravarei nela uma inscrição’, declara o SENHOR dos Exércitos, ‘e removerei o pecado desta terra num único dia.
10. “‘Naquele dia’, declara o SENHOR dos Exércitos, ‘cada um de vocês convidará seu próximo para assentar-se debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira’”.
 (Zc 3:1-10).

Nesta fantástica passagem bíblica encontramos um quadro de uma realidade espiritual na nossa luta diária contra o Maligno.

O Adversário é o Acusador de nossas almas (Apoc. 12:9-10)

9. O grande dragão foi lançado fora. Ele é a antiga serpente chamada Diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra.
10. Então ouvi uma forte voz dos céus que dizia: “Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite.

O ministério do inimigo é nos acusar dia e noite, ele exerce hoje o ministério da ACUSAÇÃO como vimos no texto acima, por este motivo a Bíblia Sagrada é tão enfática com relação a maledicência e a calúnia, porque quando falamos mal de um irmão entramos em concordância com o Diabo. Yeshua já declarou que toda a palavra será julgada ou para absolvição ou para condenação, no livro de Provérbios também diz: “A língua têm o poder da morte e da vida” (Pv 18:21). O inimigo trabalha com princípios “de legalidade”, ele acusa e busca a “concordância”, se dois ou três concordarem.... está ligado, portanto, ele acusa e se encontrar concordância?....mas, HalleluYah! Yeshua também é nosso Advogado.

A orientação bíblica é para não pecarmos, mas, se alguém pecar, temos um Advogado permanente na presença do Pai sempre pronto a nos perdoar e ordenar a mudança de nossas vestes espirituais.



1. Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.
2. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.
3. Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos.
1ª João 2:1-3

Que Palavra maravilhosa e cheia de esperança e conforto, NÃO PEQUEIS, como podemos fazer isso?

A resposta está no verso 3, obedecendo os mandamentos (Mitzvot), observando a Torah.

Yeshua nos ajuda em nossa fraqueza (falta de forças) está sempre pronto a nos socorrer. Ele sabe como é a intensidade da tentação porque também foi tentado em tudo, embora não tenha pecado, graças ao Eterno.

17 Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus, e fazer propiciação pelos pecados do povo.     
18 Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.
Hb 2:17-18

Este é o segredo revelado por Deus, Yeshua feito homem – “Yeshua Ben Yossef”, como homem para tomar nosso lugar, assumir nossa culpa e nos oferecer perdão eterno. Li num livro de história de Israel que:

NA CULTURA JUDAICA NÃO EXISTE ESTE PENSAMENTO DE UMA PESSOA TOMAR O LUGAR DA OUTRA PARA EXPIAR PECADOS DE OUTRA PESSOA, CADA UM TEM QUE ACERTAR POR SI MESMO.

Não citarei a fonte por questão de ética, mas a realidade é que existe sim, a prova é JESUS CRISTO.

O sacerdote Josué (Yehoshua), retorna ao ministério por causa do perdão e da mudança de vestes. É preciso vestes limpas que significam: trajes de justiça e verdade diante do Pai.
Behaalotechá, “quando subires” – quando estiveres elevado, quando cresceres,. Etc...

O mundo está esperando ver isto em nossas vidas:

Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre!(2ª Pe 3:18).

15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. (Ef. 4:15).

Um povo maduro, santo e adorador, zeloso de boas obras. A humanidade caída, moribunda não precisa mais de religião, ritos e tradições mortas, símbolos vazios que se tornam objetos de idolatria. As pessoas estão precisando do “povo que conhece o seu Deus”, uma verdadeira adoração e não mais um “Show Gospel” com suas letras pobres que falam de uma comunhão e intimidade que podemos ver na expressão de seus cantores que não existe esta intimidade. Não se precisa mais dos pregadores de poder “sem poder”, de “línguas de anjos” sem a palavra da verdade, não se precisa mais dos pastores “business”, verdadeiros homens de negócios “do mundo e não de Deus”, marqueteiros, animadores de auditório, onde anestesiam o povo com promessas que nem mesmo eles acreditam, confiando no esquecimento e sempre enganando e mal sabem que:

Os maus e enganadores, irão de mal a pior, enganando e senso enganados (2ª Tm 3:13), aquele que pensa que está enganando, engana-se a si próprio, pois D’us não se deixa escarnecer, um dia todos prestarão contas diante do Altíssimo.

Brit Hadashá: 1 Coríntios 10:6-16

6 Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram.
7 Não sejam idólatras, como alguns deles foram, conforme está escrito: “O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra”.
8 Não pratiquemos imoralidade, como alguns deles fizeram e num só dia morreram vinte e três mil.
9 Não devemos pôr o Senhor à prova, como alguns deles fizeram e foram mortos por serpentes.
10 E não se queixem, como alguns deles se queixaram e foram mortos pelo anjo destruidor.
11 Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos.
12 Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!
13 Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.

Ao fazermos as leituras desta porção semanal torna-se desnecessário quaisquer explicações para a Brit Hadashá, ela é clara e vai direto ao âmago dos nossos corações. Cabe a cada um de nós, fazer uma reflexão profunda e buscar em Yeshua o perdão para que aconteça a troca das vestes imundas para as vestes brancas possamos servi-Lo com alegria e santo temor.


“QUANDO SUBIRES”...




Eterno vos abençoe meus filhos, 

Nicolau,  Apóstolo

Pronunciamentos CAB

PRONUNCIAMENTOS

CONDOLÊNCIAS DO CAB PELA TRAGÉDIA DE SANTA MARIA - RS

Carta aberta à Igreja, ao Brasil, e às Famílias das vítimas do acidente na Cidade de Santa Maria, RS

DECRETO APOSTÓLICO - DEZEMBRO / 2012

DECRETO APOSTÓLICO Decretamos que o Senhor Jesus Cristo é o único Senhor e Rei soberano da República Federativa do Brasil, por direito de criação, e por direito de redenção. Que Sua Igreja é Apostólica e profética...

MOTIVOS DE ARREPENDIMENTO PELOS PECADOS DA IGREJA BRASILEIRA

MOTIVOS DE ARREPENDIMENTO (Estes motivos de arrependimento foram levantados durante os 70 dias de Arrependimento no ano de 2011, porém entendemos que a Igreja de Cristo em nossa nação a começar de nós mesmos, membros deste Conselho, precisa...

70 DIAS DE ARREPENDIMENTO

Pronunciamento e Conclamação Os membros do CONSELHO APOSTÓLICO BRASILEIRO reuniram-se nos dias 22 e 23 de agosto de 2011, para buscar direção de Deus e discernir os tempos em que vivemos. Este documento, gerado a partir desta reunião, registra as impressões...

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