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Este é o nosso novo espaço e queremos que você aqui tenha acesso às informações relacionadas ao apóstolo Francisco Nicolau, bem como de outros que trabalham com "TRANSFORMAÇÃO DE COMUNIDADES.

Nosso chamado é para a "Conquista de Cidades" e fazemos parte do "Projeto Transformação". Cremos que a conquista da cidade resultará na transformação da comunidade em seus diversos seguimentos.

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Um grande abraço,

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 17 de março de 2012

Porção Semanal 17/03/12



PORÇÃO SEMANAL PARA O DIA DO DESCANSO

    ADAR  23   =  5772    17 DE MARÇO  2012
                                         
 “P’KUDÊI” – “REGISTROS”
                                                    
                                                           
LEITURAS PARA O SHABAT


Torah: Êxodo 38:21 – 40:38

Haftará: I Reis 7:51 – 8:21

Brit Hadashá: 2 Coríntios 3:7-18




Torah: Êxodo 38:21 – 40:38

Estas são as contas do tabernáculo – o tabernáculo do testemunho – registradas, como Mosheh ordenou, pelos l’vi’im, sob a direção de Itamar, o filho de Aharon, o Kohen.
(êxodo 38:21 – Bíblia Judaica completa).

A porção desta semana ainda trata do tabernáculo.
A Parashá tem como título a palavra “registros”, ou enumeração, trata-se dos detalhes importantes para a confecção de uma obra muito especial, que seria o local sagrado do encontro de Deus com seu povo.
Qual a importância desta tenda?
Qual a importância da igreja local?
Ainda que diferentes entre si, ambas apontam para a busca do espiritual, do eterno.
Desde a queda, o homem tenta “voltar para casa”. A expulsão do casal do jardim do Éden trouxe um “vazio” interior na alma do homem, que só é preenchido com a presença de Adonay.
O tabernáculo era necessário, pois seria um “ponto de contato” entre a criatura e o criador, e vice-versa.
  
A necessidade e o desejo de voltar para casa fez o homem muitas vezes afrontar o Altíssimo, quando buscou fazê-lo com suas próprias mãos.
A torre de Babel é, ao mesmo tempo, “uma busca do Paraíso sem Deus no controle”, resultou em rebelião e em desgraça.
O tabernáculo foi construído com toda a toda a direção e supervisão de Deus.

Levantarás o Tabernáculo segundo o modelo que te foi mostrado no monte santo.
(Êxodo 26:30 – A Torá – Bíblia King James Atualizada).

Há um modelo a ser seguido. Os sábios de coração foram escolhidos para essa obra, mas não poderia existir aqui a opinião racional do homem, e sim a obediência irrestrita ao que o Eterno falou.
É muito natural encontrarmos pessoas que se opõem à obra de Deus, justificando “racionalmente” os seus motivos.
Assim foram mudadas as festas do Eterno. No começo, mudaram a data da Páscoa, para diferenciar a Páscoa dos judeus da Páscoa da igreja.
Há uma só Páscoa instituída por Deus, que para os judeus é hoje um memorial e, para nós, um fato profético consumado, a alegria de nossa salvação na redenção realizada por Yeshua HaMashiach.
Na construção do tabernáculo, o povo foi convocado a ofertar e entregar esses recursos para a execução da obra, não foram chamados a opinar sobre o “projeto”.
Hoje em dia, muitas vezes, as igrejas sofrem “manipulação” por aqueles que Deus levanta com o dom da liberalidade, e estes, pelo fato de serem os maiores ajudadores, querem que suas posições prevaleçam de qualquer maneira, pelo fato de contribuírem para a obra.
Existe uma planta. Cada igreja local tem um chamado profético, e seu líder principal é o responsável.
Não estou sugerindo uma direção única, pelo contrário, a bíblia fala que na “na multidão dos conselheiros há sábia decisão” (Pv 11:14).
Os conselheiros são necessários para a execução de uma obra, mas a responsabilidade e a decisão final ficam com aquele que o Eterno escolheu para a sua obra, como no caso de Moisés.
É tão séria essa questão, que o final do versículo abaixo é citado 19 vezes:

...”fez tudo o que o Eterno ordenou a Moisés”. (Êxodo 38;22 – Torá A Lei de Moisés – Ed. Sêfer).


Em cada detalhe da execução da obra vinha este versículo, a razão principal foi o cuidado em se fazer conforme o modelo visto no monte santo.
Toda a obra de Deus tem “uma planta”, ou seja, uma direção ministerial, visões diferentes dentro do mesmo projeto de Deus.
Um erro muito grande é tentar imitar ministérios quando não se é chamado para os mesmos.
Um ministério aparentemente bem sucedido provoca ciúmes (não deveria), e alguns procuram imitar, sem terem sido chamados para tais.
Outras vezes, pastores querem fazer “da mesma maneira” em todos os lugares, daí surgem às denominações.
A igreja de Cristo é ÚNICA, UNIVERSAL, e APOSTÓLICA, mas opera com variados dons e ministérios.
Fazer “o tabernáculo” conforme o modelo nos poupa de comparações infundadas e desnecessárias, como também do fracasso inevitável.
Gosto muito de “registros memoriais” e “arquivos históricos”, para poder avaliar como andou e anda a obra confiada em minhas mãos.
Aferir ministérios é salutar, não com o padrão do vizinho, mas com aquilo que Deus colocou em nossos corações.
Uma visão pode até demorar a se concretizar, como no caso de Abraão, mas sendo de Deus, um dia os frutos aparecerão.
FAZER COMO FOI VISTO NO MODELO NO MONTE SANTO!

Haftará: I Reis 7:51 – 8:21


Assim, todo o trabalho que o rei Shlomoh fez na cada de ADONAI foi terminado. Depois disso, Shlomoh trouxe para a casa todas as coisas que David, seu pai, havia dedicado – a prata, o ouro e os utensílios – e os colocou no tesouro da casa de ADONAI. [(M’lakhin Alef (I Reis 7:51) – Bíblia Judaica Completa].

Aqui o texto fala da conclusão do templo de Salomão e a sua dedicação.
Tanto o Tabernáculo como o Templo, eram lugares de adoração e encontro com o Eterno, onde eram levadas as ofertas e feitos os sacrifícios e as consagrações. Eram locais de encontro de toda a comunidade, por ocasião dos sábados e das festas fixas. Na realidade, era o coração do povo judeu.
Hoje, na segunda Aliança, as coisas ficam mais simples e, ao mesmo tempo, mais complexas.
Somos “tabernáculo”, “templo”, “altar”, “sacerdote” e ministramos numa nova dimensão.
Os lugares que escolhemos não são tão importantes em si mesmos, mas sim nossas próprias vidas.
Quando analisamos o valor do Tabernáculo e do Templo, e transferimos tudo isso para as nossas vidas pessoais, sentimos um peso muito grande de responsabilidade.
Talvez, por não vermos os símbolos (pois somos realidades vivas), barateamos a vida espiritual ou transferimos nosso amor e dedicação para os “prédios” de alvenaria.
Os prédios, instrumentos e objetos diversos, não são santos por si mesmos, se tornam santos por causa de nossas vidas e a separação que fazemos para o Eterno.
Está faltando espiritualidade na igreja dos nossos dias, busca-se mais “a bênção” que o “abençoador”.
Foi criado um paradigma de prosperidade anti-bíblico, que leva o crente moderno a se descuidar da vida de profundidade (ser), para uma vida de valores ilusórios (ter), em que o exterior não condiz com o interior.
A vida cristã, que era piedade, amor e compaixão, tem se tornado uma competição, disputa de poder e ostentação, em que os mais carentes não encontram lugar para ajuda e comunhão.
A Igreja dos nossos dias está se parecendo com a igreja imperial de Constantino, na qual a plebe (o homem comum), não tinha direito à comunhão e nem à voz como indivíduo.
O modelo continua o mesmo, pois o Deus é o mesmo.
A missão deixada por Jesus Cristo continua valendo em nossos dias, cabe a cada um de nós fazer uma reflexão e prepararmos caminhos seguros para os nossos pés.


Brit Hadashá: 2 Coríntios 3:7-18


E, se o ministério da morte, gravado com letras de pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
Porque, se o que era transitório foi para a glória, muito mais é em glória o que permanece. (grifos meus)
Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (II Coríntios 3:7-18 – Bíblia João Ferreira de Almeida – Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original).

QUE PASSAGEM BÍBLICA MAGNIFICA!
MEDITEM NELA, POR FAVOR!!!

Quando analisamos a importância do tabernáculo de Moisés e o templo, ficamos impressionados com os detalhes, com sua importância etc.
A Presença do Eterno se manifestava lá, Sua Glória Shechiná era o sinal da Sua presença. Deus com seu povo, aleluia!
Se não restam dúvidas de que a primeira Aliança (ainda que passageira) era gloriosa, o que se dirá então da NOVA ALIANÇA em Jesus Cristo?
É isso que o texto nos fala, a importância superior de uma Glória permanente.
Já falamos bastante sobre os significados do tabernáculo, do templo e seus utensílios em nossas vidas, mas agora algo novo é acrescentado: A GLÓRIA DE DEUS!

Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da Glória de Deus. (1ª Pedro 4:14 – Bíblia de Estudo Genebra).

É isso que a passagem acima está falando. Se aquilo que era transitório era glorioso, quanto mais o que é permanente, a posição que temos e o que somos em Jesus Cristo na Pessoa do Espírito Santo.
Algo está acontecendo em nossos dias, algo bom em meio às trevas, Deus está levantando um povo nestes últimos dias para levantar seu Tabernáculo, para edificar sua Casa Grande e Maravilhosa.
A trombeta está soando, chamando os trabalhadores da última hora, é preciso ter ouvidos para ouvir o que o Espírito diz à igreja.
Somos aqueles que vão levar o ouro, as ofertas para a obra desta última casa, que será mais gloriosa que a primeira.
As riquezas das nações são pessoas resgatadas por uma igreja viva, profética e apostólica destes últimos tempos. O espírito de religiosidade tenta amordaçar os verdadeiros profetas, o inimigo deseja ver a igreja inoperante, morna, fechada em si mesma, com seus programinhas carnais, que só servem para distrair as pessoas.
Chega! Basta! Chegou o tempo de um novo fluir de águas vivas, o Poder de Deus está disponível àqueles que desejarem de verdade.
Seja um deles, você está sendo chamado para esta batalha, vem lutar e vencer com Jesus Cristo.

Guerrearão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque é Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os chamados, escolhidos e fiéis vencerão com ele.
(Apocalipse 17:14 – Bíblia Judaica Completa).



Shabat Shalom


Francisco Nicolau, apóstolo. 

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