SIVAN
19 – 5772 - JUNHO 09
2012
BEHAALOTECHA
= “Quando subires”
LEITURAS
PARA O SHABAT
Torah: Números 8:1 a 12:16
Haftará: Zacarias 2:10 a 4:7
Brit Hadashá: 1 Coríntios 10:6-16
Torah:
Números 8:1 a 12:16
A Preparação das Lâmpadas do Candelabro (Nm 8:1-4).
1. Disse também
o SENHOR a Moisés:
2. “Diga o
seguinte a Arão: Quando você preparar as sete lâmpadas, estas deverão iluminar
a área da frente do candelabro”.
3. Arão assim
fez; dispôs as lâmpadas de modo que estivessem voltadas para a frente do
candelabro, como o SENHOR tinha ordenado a Moisés.
4. O candelabro
foi feito de ouro batido, do pedestal às flores, conforme o modelo que o Senhor
tinha mostrado a Moisés.
Como temos aprendido cada peça do Tabernáculo, cada detalhe das roupas
do Sacerdote, cada objeto que compõe o lugar Santo (Kadosh), é especial e muito
importante porque traz uma realidade espiritual.
A Menorah ou Candelabro é uma peça de ouro batido com todos os seus
detalhes explicados diretamente pelo Eterno que após a discrição diz: “... fazei tudo conforme o modelo da planta...”,
e com significado muito profundo no tocante a vida espiritual.
Ele representa a própria “Presença” de Yeshua e de a Ruach HaKodesh.
A Menorah tem sete braços, O número sete (7) tem um significado
profundo nas Escrituras Sagradas,
“Indica
perfeição; é plenitude; o número completo de Deus. A semana tem sete dias; as
sete cartas às sete igrejas da Ásia Menor; sete pragas, sete aís, sete cálices;
sete castiçais de ouro; Noé esperou sete dias a volta da pomba; Sansão tinha
sete tranças, devemos perdoar setenta vezes sete;, na oração sacerdotal (no
original na tradução do Grego) encontramos a maravilha do sete: 490 palavras
(70x7)...,Há sete nomes mencionados nos títulos como autores dos Salmos (Davi,
Filhos de Corá, Asafe, Hemã, Etã, Moisés e Salomão). São sete as aparições de
anjos, ... as sete unidades (Um só corpo, um só Espírito, uma só esperança, um
só Senhor, uma só Fé, um só batismo, um só Deus e Pai); sete características da
sabedoria (pura, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia, sem
parcialidade, sem hipocrisia); sete títulos de Yeshua em Hebreus (Herdeiro de
tudo, Príncipe da Salvação, Apóstolo, Autor da Salvação, Precursor, Sumo Sacerdote e Autor e Consumador) ...(comentários anotados Bíblia Ed. Alfalit – pg.
930).
Poderíamos continuar, pois somente o número sete aparece 354 vezes nas
Escrituras Sagradas, como por exemplo:
Ao anjo da igreja em
Sardes escreva: “Estas são as palavras daquele que tem os sete espíritos de
Deus e as sete estrelas. Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo,
mas está morto. (Apoc. 3:1).
Do trono saíam relâmpagos,
vozes e trovões. Diante dele estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são os
sete espíritos de Deus. (Apoc. 4:5).
6 Depois vi um Cordeiro,
que parecia ter estado morto, em pé, no centro do trono, cercado pelos quatro
seres viventes e pelos anciãos. Ele tinha sete chifres e sete olhos, que são os
sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. (Apoc. 5:6).
Existem
várias explicações para o simbolismo da Menorah e quero apresentar também uma
delas:
A
Menorah fala de Yeshua que é a Luz do mundo, fala de Seu Corpo unido a Ele,
fala do Espírito (Ruach Hakodesh), ou seja: O Óleo Santo e o Fogo.
Quando
estudamos sobre o Tribunal de Yeshua aprendemos que nossas obras são
representadas pelos “torrões” resultado do que foi queimado nas lâmpadas.
O
texto fala da importância das 7 lâmpadas permanecerem acesas todo o tempo, fala
de estarmos como sacerdotes diante da Luz de Yeshua.
Os
Sete Espíritos de YHWH, como retratado em Isaías 11:1 - 2 “O Espírito do Senhor repousará sobre ele, o Espírito que dá
sabedoria e entendimento, o Espírito que traz conselho e poder, o Espírito que
dá conhecimento e temor do Senhor”. - São símbolos que falam ao Reino do
Espírito.
O
Eterno orienta: Se colocar diante da Menorah (se elevar diante da presença
d’Ele).
Esta
Parashá traz o sentido mais profundo para nosso entendimento. Quando O Eterno
ordena a Moisés que diga a Arão: quando “Behaalotecha” as lâmpadas, não está
falando em acender e sim: “elevares,
subir”. Não foi usado o verbo “acender” como traduzido, mas, o termo Behaalotechá que tem a mesma raiz da
palavra holocausto “Olah” que significa: subir, elevar, por exemplo:
Olah = Holocausto, oferta queimada,
sacrifício queimado. O Olah é
apresentado primeiro, pois é uma oferta (qorbãn).
Olah
= subida (de onde vem aliyah,)
Ainda
usando a mesma raiz:
Elyon
= Alto, de cima, superior, supremo, ALTISSÍMO,
El Elyon).
(Dic.
Internacional de Teologia Antigo Testamento – pg. 1624 e 1721).
O
sentido desta Parashá é de “elevação, buscar as coisas do alto, olhar para cima
e viver como águia – “, mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas
forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se
cansam. (Isaías 40:31). O
Eterno nunca planejou a seus filhos uma vida rasteira, medíocre, inferior em
todos os sentidos nem tampouco (e muito menos ainda), uma vida de RITUAIS FRIOS
E MECÂNICOS, pois, isto seria apenas religiosidade fria, mortal. O plano de
DEUS é o de relacionamento com Ele, viver em dependência constante e não
domingueira ou “shabateira” (acabei de inventar esta palavra). Os dias
são importantes realmente, principalmente o Shabat que é a chave do universo, a
chave dos tempos, a chave das festas e a chave da vida (eu disse chave).
O
que Ele deseja nestes ensinos é nos trazer de volta a Ele “Teshuvá” e nestes
símbolos busca nos fazer compreender o real sentido da vida, a sempre olharmos
para Ele e não para o Egito (mundo) de onde foi nossa origem espiritual e ainda,
permanecemos no sentido de vida diária.
Ele
queria e quer nos livra do que aconteceu com povo Israelita registrado em
Números 11, vejamos:
1.
Aconteceu que o
povo começou a queixar-se das suas dificuldades aos ouvidos do SENHOR. Quando
ele os ouviu, a sua ira acendeu-se e fogo da parte do SENHOR queimou entre eles
e consumiu algumas
extremidades
do acampamento.
2.
Então o povo clamou a Moisés, este orou ao Senhor, e o
fogo extinguiu-se.
3.
Por isso aquele lugar foi chamado Taberá, porque o
fogo da parte do SENHOR queimou entre eles.
4.
Um bando de estrangeiros que havia no meio deles
encheu-se de gula, e até os próprios israelitas tornaram a queixar-se, e
diziam: “Ah, se tivéssemos carne para comer!
5.
Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no
Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos porós, das cebolas e dos
alhos.
6.
Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não
ser este maná!”
7.
O maná era como semente de coentro e tinha aparência
de resina.
8.
O povo saía recolhendo o maná nas redondezas, e o moía
num moinho manual ou socava-o num pilão; depois cozinhava o maná e com ele
fazia bolos. Tinha gosto de bolo amassado com azeite de oliva.
9.
Quando o orvalho caía sobre o acampamento à noite,
também caía o maná.
10.
Moisés ouviu gente de todas as famílias se queixando,
cada uma à entrada de sua tenda. Então acendeu-se a ira do SENHOR, e isso
pareceu mal a Moisés.
11.
E ele perguntou ao SENHOR: “Por que trouxeste este mal
sobre o teu servo? Foi por não te agradares de mim, que colocaste sobre os meus
ombros a responsabilidade de todo esse povo?
12.
Por acaso fui eu quem o concebeu? Fui eu quem o deu à
luz? Por que me pedes para carregá-lo nos braços, como uma ama carrega um
recém-nascido, para levá-lo à terra que prometeste sob juramento aos seus
antepassados?
13.
Onde conseguirei carne para todo esse povo? Eles ficam
se queixando contra mim, dizendo: ‘Dê-nos carne para comer!’
14.
Não posso levar todo esse povo sozinho; essa
responsabilidade é grande demais para mim.
15.
Se é assim que
vais me tratar, mata-me agora mesmo; se te agradas de mim, não me deixes ver a
minha própria ruína”. (Nm 11:1-15).
O
povo de Deus liberto do cativeiro com promessas de habitar livre na Terra da
Promessa, lugar preparado carinhosamente pelo Pai, recebendo a provisão
sobrenatural diariamente, alimento do Céu, chamado de “Pão dos Anjos”, “Pão dos
Poderosos”, O Eterno saciou a fome, a vontade segundo o desejo do povo que foi
ingrato e rebelde. –
18.
Deliberadamente puseram Deus à prova, exigindo o que desejavam
comer.
19.
Duvidaram de Deus, dizendo: “Poderá Deus preparar uma mesa no deserto?
20.
Sabemos que quando ele feriu a rocha a água brotou e jorrou em torrentes. Mas
conseguirá também dar-nos de comer? Poderá suprir de carne o seu povo?”
21.
O Senhor os ouviu e enfureceu-se; com fogo atacou Jacó, e sua ira levantou-se
contra Israel,
22.
pois eles não creram em Deus nem confiaram no seu poder salvador.
23.
Contudo, ele deu ordens às nuvens e abriu as portas dos céus;
24.
fez chover maná para que o povo comesse, deu-lhe o pão dos céus.
25.
Os homens comeram o pão dos anjos; enviou-lhes comida à vontade.
26.
Enviou dos céus o vento oriental e pelo seu poder fez avançar o vento sul.
27.
Fez chover carne sobre eles como pó, bandos de aves como a areia da praia.
28.
Levou-as a cair dentro do acampamento, ao redor das suas tendas.
29.
Comeram à vontade, e assim ele satisfez o desejo deles.
(Sl 78:18-29).
Qual
seria o motivo real das reclamações? Seriam os peixes que comiam de graça no
Egito? Que peixes que eles comiam de graça?
As
cebolas, melancias, pepinos e os alhos também não tinham um preço de
“escravidão”, de “jugo”, de “opressão” e outros sofrimentos, ou será que na
realidade a queixa era outra?
Moshe
Grilak em seu livro “Reflexões sobre a
Torá” comenta assim este texto:
...”As conquistas obtidas tornaram-se
insuficientes e desejava-se mais, mesmo estes ‘mais’ não sendo claros nem mesmo
aos queixosos. De qualquer modo, este estado de espírito demonstra um
sentimento de ingratidão que geraria nos filhos de Israel uma sensação de estar
sendo explorados e de não ter recebido o que lhes era devido”...(pg.191),
E
ainda,
“De qualquer modo, não podemos evitar a
pergunta: o que se ocultava por trás deste comportamento?
Nossos sábios esforçaram-se para
explicar o sentido de uma expressão-chave ‘de graça’, que aparece no
texto: Como pode ser que os egípcios lhes davam
peixes de graça? Mas já foi dito que a palha não vos será dada” (êx. 5:18). Se
palha não lhes davam, que dirá peixes?
Rashi, de acordo com o
Midrash.
Uma pergunta lógica: palha não, mas peixes
sim? E nossos sábios explicaram esta palavra do seguinte modo: ‘de graça quer
dizer sem ônus dos mandamentos’
Eram
queixas sobre o fardo de obedecer a Torá e seus mandamentos (Mitzvot), o qual
aprisionava sua natureza selvagem na cadeia da cultura e da civilização, visto que,
enquanto eram escravos oprimidos, sua natureza humana era completamente livre e
não lhes impunha qualquer limite ou ônus. A passagem da escravidão e opressão à
necessidade de se educar foi difícil demais para os filhos de Israel, gerando a
revolta e a lembrança da “abundância” da terra do Egito e de seus “peixes
gratuitos”. A exigência por carne era ridícula, ainda mais num momento em que
já se tinha o maná, com o qual eles experimentavam qualquer sabor existente no
mundo.
Rashi, de acordo com o Midrash (pgs. 193
e 194).
Coloquei
esta passagem do livro na íntegra porque quero que vocês meditem porque é muito
profunda. Lança “luz” (novamente a LUZ) no ponto em que os israelitas reclamaram
sem razão. É apenas uma opinião Rabínica e não encontramos o respaldo das
Escrituras, mas sabemos que nem tudo está registrado na Bíblia, e este fato
pode ser verdade. De qualquer forma, sejam quais forem os motivos do desgosto,
da reclamação, da rebelião, foram abomináveis diante do Eterno.
Como
falamos no começo, isto é viver uma vida rastejante (serpente) medíocre,
significa trocar o Manancial de Águas Vivas por uma cisterna rôta que não retêm
as águas. Pensar num Maná com o sabor desejado é maravilhoso demais e não nos
surpreende ser assim, pois tudo o que Deus faz é muito bom, Ele não daria a Seu
povo um alimento ruim para ser comido por quarenta anos. O “sabor que
desejassem”, isso soa aos nossos ouvidos como uma doce melodia de amor ao
Eterno que preparou o melhor para cada um de nós, Seus filhos.
Elevar-se,
subir as alturas, buscar as coisas do alto como nosso disse Shaul HaShaliach
(Paulo, o Emissário).
“Portanto, já que vocês
ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está
assentado à direita de Deus”. (Col. 3:1).
Haftará: Zacarias 2:10 a 4:7
10
“Cante e alegre-se, ó cidade de Sião! Porque venho fazer de você a minha
habitação”, declara o SENHOR.
11
“Muitas nações se unirão ao SENHOR naquele dia e se tornarão meu povo. Então
você será a minha habitação e reconhecerá que o SENHOR dos Exércitos me enviou
a você.
12
O SENHOR herdará Judá como sua propriedade na terra santa e escolherá de novo
Jerusalém.
(Zc 2:10-12)
1. Depois disso ele me mostrou o sumo sacerdote Josué diante do
anjo do SENHOR, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo.
2. O anjo do SENHOR disse a Satanás: “O SENHOR o repreenda,
Satanás! O SENHOR que escolheu Jerusalém o repreenda! Este homem não parece um
tição tirado do fogo?”
3. Ora, Josué, vestido de roupas impuras, estava em pé diante do
anjo.
4. O anjo disse aos que estavam diante dele: “Tirem as roupas
impuras dele”. Depois disse a Josué: “Veja, eu tirei de você o seu pecado, e
coloquei vestes nobres sobre você”.
5. Disse também: “Coloquem um turbante limpo em sua cabeça”.
Colocaram o turbante nele e o vestiram, enquanto o anjo do SENHOR observava.
6. O anjo do SENHOR exortou Josué, dizendo:
7. “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: ‘Se você andar nos meus
caminhos e obedecer aos meus preceitos, você governará a minha casa e também
estará encarregado das minhas cortes, e eu lhe darei um
lugar entre estes que estão aqui.
8. “‘Ouçam bem, sumo sacerdote Josué e seus companheiros
sentados diante de você, homens que simbolizam coisas que virão: Trarei o meu
servo, o Renovo.
9. Vejam a pedra que coloquei na frente de Josué! Ela tem sete
pares de olhos, e eu gravarei nela uma inscrição’, declara o SENHOR dos
Exércitos, ‘e removerei o pecado desta terra num único dia.
10. “‘Naquele dia’, declara o SENHOR dos Exércitos, ‘cada um de
vocês convidará seu próximo para assentar-se debaixo da sua videira e debaixo
da sua figueira’”.
(Zc 3:1-10).
Nesta
fantástica passagem bíblica encontramos um quadro de uma realidade espiritual
na nossa luta diária contra o Maligno.
O
Adversário é o Acusador de nossas almas (Apoc. 12:9-10)
9.
O grande dragão foi lançado fora. Ele é a antiga serpente chamada Diabo ou
Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra.
10.
Então ouvi uma forte voz dos céus que dizia: “Agora veio a salvação, o poder e
o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador
dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite.
O
ministério do inimigo é nos acusar dia e noite, ele exerce hoje o ministério da
ACUSAÇÃO como vimos no texto acima, por este motivo a Bíblia Sagrada é tão
enfática com relação a maledicência e a calúnia, porque quando falamos mal de
um irmão entramos em concordância com o Diabo. Yeshua já declarou que toda a
palavra será julgada ou para absolvição ou para condenação, no livro de Provérbios
também diz: “A língua têm o poder da
morte e da vida” (Pv 18:21). O inimigo trabalha com princípios “de legalidade”,
ele acusa e busca a “concordância”, se dois ou três concordarem.... está
ligado, portanto, ele acusa e se encontrar concordância?....mas,
HalleluYah! Yeshua também é nosso Advogado.
A
orientação bíblica é para não pecarmos, mas, se alguém pecar, temos um Advogado
permanente na presença do Pai sempre pronto a nos perdoar e ordenar a mudança
de nossas vestes espirituais.
1. Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não
pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus
Cristo, o Justo.
2. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos
nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.
3. Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos.
1ª João 2:1-3
Que
Palavra maravilhosa e cheia de esperança e conforto, NÃO PEQUEIS, como podemos
fazer isso?
A
resposta está no verso 3, obedecendo os mandamentos (Mitzvot), observando a
Torah.
Yeshua
nos ajuda em nossa fraqueza (falta de forças) está sempre pronto a nos
socorrer. Ele sabe como é a intensidade da tentação porque também foi tentado
em tudo, embora não tenha pecado, graças ao Eterno.
17 Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante
a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote
misericordioso e fiel com relação a Deus, e fazer propiciação pelos pecados do
povo.
18 Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado,
ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.
Hb 2:17-18
Este é o segredo revelado por Deus, Yeshua feito homem
– “Yeshua Ben Yossef”, como homem para tomar nosso lugar, assumir nossa culpa e
nos oferecer perdão eterno. Li num livro de história de Israel que:
NA
CULTURA JUDAICA NÃO EXISTE ESTE PENSAMENTO DE UMA PESSOA TOMAR O LUGAR DA OUTRA
PARA EXPIAR PECADOS DE OUTRA PESSOA, CADA UM TEM QUE ACERTAR POR SI MESMO.
Não
citarei a fonte por questão de ética, mas a realidade é que existe sim, a prova
é JESUS CRISTO.
O
sacerdote Josué (Yehoshua), retorna ao ministério por causa do perdão e da
mudança de vestes. É preciso vestes limpas que significam: trajes de justiça e verdade
diante do Pai.
Behaalotechá,
“quando subires” – quando estiveres elevado, quando cresceres,. Etc...
O
mundo está esperando ver isto em nossas vidas:
Cresçam, porém, na graça e
no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória,
agora e para sempre!(2ª Pe 3:18).
15 Antes, seguindo a
verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. (Ef. 4:15).
Um
povo maduro, santo e adorador, zeloso de boas obras. A humanidade caída,
moribunda não precisa mais de religião, ritos e tradições mortas, símbolos
vazios que se tornam objetos de idolatria. As pessoas estão precisando do “povo
que conhece o seu Deus”, uma verdadeira adoração e não mais um “Show Gospel”
com suas letras pobres que falam de uma comunhão e intimidade que podemos ver
na expressão de seus cantores que não existe esta intimidade. Não se precisa
mais dos pregadores de poder “sem poder”, de “línguas de anjos” sem a palavra
da verdade, não se precisa mais dos pastores “business”, verdadeiros homens de
negócios “do mundo e não de Deus”, marqueteiros, animadores de auditório, onde
anestesiam o povo com promessas que nem mesmo eles acreditam, confiando no
esquecimento e sempre enganando e mal sabem que:
Os
maus e enganadores, irão de mal a pior, enganando e senso enganados (2ª Tm
3:13), aquele que pensa que está enganando, engana-se a si próprio, pois D’us
não se deixa escarnecer, um dia todos prestarão contas diante do Altíssimo.
Brit Hadashá: 1 Coríntios 10:6-16
6 Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não
cobicemos coisas más, como eles fizeram.
7 Não sejam idólatras, como alguns deles foram, conforme está
escrito: “O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar
à farra”.
8 Não pratiquemos imoralidade, como alguns deles fizeram e num
só dia morreram vinte e três mil.
9 Não devemos pôr o Senhor à prova, como alguns deles fizeram e
foram mortos por serpentes.
10 E não se queixem, como alguns deles se queixaram e foram
mortos pelo anjo destruidor.
11 Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram
escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos.
12 Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não
caia!
13 Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos
homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que
podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um
escape, para que o possam suportar.
Ao
fazermos as leituras desta porção semanal torna-se desnecessário quaisquer
explicações para a Brit Hadashá, ela é clara e vai direto ao âmago dos nossos
corações. Cabe a cada um de nós, fazer uma reflexão profunda e buscar em Yeshua
o perdão para que aconteça a troca das vestes imundas para as vestes brancas possamos
servi-Lo com alegria e santo temor.
“QUANDO SUBIRES”...
Eterno vos abençoe meus
filhos,
Nicolau, Apóstolo