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Nosso chamado é para a "Conquista de Cidades" e fazemos parte do "Projeto Transformação". Cremos que a conquista da cidade resultará na transformação da comunidade em seus diversos seguimentos.

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Um grande abraço,

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 2 de março de 2013

Estudo Semanal - 02/03/13



ESTUDO SEMANAL

02      MARÇO        2013
                                              
 KI TISSÁ – “QUANDO FIZERES”
                                                           
                                                           
LEITURAS BIBLICAS

Êxodo 30:11 – 34:35

I Reis 18:1-39

I Coríntios 8:4-13


Êxodo 30:11 – 34:35

11 Disse então o Senhor a Moisés: 12 Quando você fizer o recenseamento dos israelitas, cada um deles terá que pagar ao Senhor um preço pelo resgate por
sua vida quando for contado. Dessa forma nenhuma praga virá sobre eles quando você os contar. (Êx. 30:11-12 – NVI).

Este estudo semanal tem como pensamento central a ideia de RESGATE.
A palavra K’tissá tem a ver com entrega de oferta ao Eterno Deus, no sentido de resgate de alma.
Moisés recebe ordens do Eterno para fazer o recenseamento, pelo qual seriam arrecadadas as ofertas para a construção do Mishkan (Tabernáculo).
Este é mais um estudo que nos mostra o estreito relacionamento entre oferta e culto.
O Pai Celestial usa todas as circunstâncias e detalhes para nos ensinar os Seus Caminhos e, principalmente, a maneira correta de nos relacionarmos com Ele.
Realizar a construção do Tabernáculo era realmente muito importante, pois seria o lugar determinado onde haveria o encontro de Deus com seu povo.
O mandamento divino deve ser obedecido com fé e amor ao nosso Deus.
Nada pode ser feito por iniciativa particular do homem. A vida espiritual do povo de Deus tanto no passado, como hoje na igreja deve ser realizado em obediência e dependência do Espírito Santo.
Temos falado muito a respeito desta verdade quando ministramos a respeito do Tribunal de Cristo.
Nossas obras serão julgadas, não pela intensidade ou ativismo humano, mas por serem fruto da obediência a Yeshua HaMashiach, nosso Jesus Cristo.
Após as orientações dadas por Deus a Moisés, Ele lhe entrega a Torá.

18 Quando o Senhor terminou de falar com Moisés no monte Sinai, deu- lhe as duas tábuas da aliança, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus. (Êx. 31:18 NVI).

Foi um momento sublime para toda a humanidade, embora fosse o povo judeu que estivesse recebendo.
Era o Divino encontrando o homem pecador e perdido, a entrega da Própria Palavra de Deus, a Torá (instrução, ensino), que marcaria para sempre a história do povo judeu e de toda a humanidade; a Lei, os mandamentos, os preceitos divinos; a orientação para uma vida santa, saudável e feliz. Porém, o homem novamente pecou.
O povo (misturado) pediu “deuses” para si e, desgraçadamente, foi construído um bezerro de ouro, símbolo de abominação contra o bondoso e Eterno Deus, nosso Pai.
Toda mistura é perigosa, um pouco de fermento leveda toda a massa.
Somos responsáveis pelos relacionamentos que temos. Quantas vezes constatamos que vidas preciosas se afastam do caminho de Deus por causa de amizades nocivas?
Temos orientado os moços e as moças para não se unirem a pessoas que não são da mesma fé, pelo fato de que, mais cedo ou mais tarde, aqueles que não conhecem o nosso Deus estarão “procurando” “deuses” para si mesmos.
Quando Israel saiu do Egito, uma turma (gentalha) aproveitou a oportunidade e saiu junto, não por fé, e sim por oportunismo, e se transformou em espinho nas ilhargas do povo de Deus.

38 Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles, além de grandes rebanhos, tanto de bois como de ovelhas e cabras. (Êx. 12:38 – NVI).


Moisés, ao descer do monte, vendo aquela desgraça, quebrou as Tábuas e destruiu o bezerro de ouro.
É preciso voltar novamente ao monte (à Presença) de Deus e clamar por misericórdia para o povo, receber de Deus novas Tábuas e depois concluir a obra do Mishkan (Tabernáculo).
Não se pode levar uma obra de Deus adiante com pecados não confessados.
Muitas vezes temos visto pessoas apelarem para um sentimentalismo não bíblico de que Deus é bom e perdoa sempre, portanto trabalham e deixam seus pecados ocultos.
Realmente Deus é bom e perdoa sempre, desde que confessemos nossos pecados e nos afastemos deles.

1 Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! 2 Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia!
3 Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. 4 Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim; minhas forças foram se esgotando como em tempo de seca. 5 Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado. (Salmos 32:1-5-  NVI).

I Reis 18:1-39

Então Elias se achegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. (1º Reis 18:21 – Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original).



A passagem sugerida para esta conclusão é bem conhecida: Elias e os profetas de Baal.
Não há muita coisa nova a se destacar, apenas que o povo é o mesmo, sempre agindo em rebeldia contra o nosso Deus.
Quando o Eterno Deus entregou ao Seu povo a Torá, fez muitas promessas e cumpriu todas elas, mas também condicionou as bênçãos à obediência.
Na passagem acima, encontramos o povo em extrema escassez de víveres e água, por causa do pecado da rebelião.
Deus sempre levanta, nessas ocasiões, profetas que falarão de Sua parte para trazer o povo ao arrependimento.
Mesmo em nossos dias, tudo funciona da mesma maneira, encontramos a natureza “gemendo” (Rm 8) por causa da desobediência dos filhos de Deus.
Tantos desastres na natureza têm ceifado vidas, e muito perguntam: Porque essas coisas acontecem? A resposta é óbvia, o pecado do homem.
O homem tem virado as costas para Deus e se inflamado em tantos pecados imundos, agindo como se nada fosse acontecer, como se Deus não existisse.
Assim foi também nos dias de Elias.
A Palavra que veio de Deus foi: ESCOLHA!!!
Plantamos o que queremos, mas teremos que colher o que plantamos; esta é a “Lei da Semeadura e Colheita”, o que o homem plantar, ele colherá.
No confronto entre Elias e os profetas de Baal, nosso Deus mais uma vez foi exaltado, como deve ser sempre, pelos seus filhos.

O que vendo todo o povo caiu sobre seus rostos, e disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus! (1º Reis 18:39 – Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original).
Aleluia, Glória a Deus!

São tantas rebeliões, tantos pecados e desobediência, mas o amor de Deus é maior que tudo, e está sempre pronto a perdoar o pecador arrependido.


I Coríntios 8:4-13
8 A comida, porém, não nos torna aceitáveis diante de Deus; não seremos piores se não comermos, nem melhores se comermos.
9 Contudo, tenham cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma pedra de tropeço para os fracos. 10 Pois, se alguém que tem a consciência fraca vir você que tem este conhecimento comer num templo de ídolos, não será induzido a comer do que foi sacrificado a ídolos? 11 Assim, esse irmão fraco, por quem Cristo morreu, é destruído por causa do conhecimento que você tem. 12 Quando você peca contra seus irmãos dessa maneira, ferindo a consciência fraca deles, peca contra Cristo. 13 Portanto, se aquilo que eu como leva o meu irmão a pecar, nunca mais comerei carne, para não fazer meu irmão tropeçar. (I Cor. 8:8-13 – NVI).

O contexto deste estudo traz um breve resumo da Lei do amor e o cuidado com o próximo que foi alcançado por Jesus Cristo.
Noutra passagem vamos encontrar ainda: “Tudo é lícito, mas nem tudo me convém”, (1ª Cor 6:12), tratando do mesmo assunto de comida e liberdade cristã.
A nossa vida de comunhão cristã é de relacionamento.
Em Jesus Cristo, toda a Torá foi cumprida, no tocante aos símbolos e as cerimônias, mas a essência da Torá permanece:

AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO. Esta é a Lei do amor.

Precisamos entender toda a Escritura Sagrada para compreendermos (pelo menos em parte), o grande amor de Deus para com todos os homens.
Ouso dizer ainda que os gentios foram grandemente privilegiados.
O povo judeu teve e tem um caminho diferente, e nos unimos hoje em Jesus Cristo.
Eles têm um passado, uma história com Deus e nós, gentios, não tínhamos nada, estávamos sem Deus, sem alianças e perdidos totalmente. Mas o Eterno Pai, com seu muito amor, com o qual nos amou, nos levou para Si mesmo e nos uniu à Casa de Israel.
Um sentimento de gratidão pelo RESGATE DE NOSSAS VIDAS deve nos acompanhar por toda a nossa existência.
A oferta que precisamos levar ao “Tabernáculo” é a nossa própria consagração e dedicação incondicional ao Nosso Senhor e Salvador, que com a sua morte nos comprou para Si mesmo.
Hoje mesmo, agora, neste momento, paremos para refletir sobre o que acabamos de ler. É muito importante a meditação, reflexão, etc.
Vamos fazer toda a leitura sugerida e colocar nossas vidas em ordem.
Hoje, neste novo shabat, vamos nos reconsagrar e amanhã, no dia da ressurreição, quando formos ofertar, lembremo-nos de que a oferta mais importante para Deus é a nossa própria vida.
Não somente nos sábados ou domingos, agora em Cristo não há diferença de dia, todos os dias são do Senhor, o importante é o nosso coração e a nossa consciência.

“Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus”. (Rom 14:5-6).

Francisco Nicolau, apóstolo

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