ESTUDO
SEMANAL
02 MARÇO 2013
KI TISSÁ – “QUANDO FIZERES”
LEITURAS
BIBLICAS
Êxodo 30:11 – 34:35
I Reis
18:1-39
I
Coríntios 8:4-13
Êxodo 30:11 – 34:35
11
Disse então o Senhor a Moisés: 12 Quando você fizer o recenseamento dos israelitas,
cada um deles terá que pagar ao Senhor um preço pelo resgate por
sua
vida quando for contado. Dessa forma nenhuma praga virá sobre eles quando você
os contar. (Êx. 30:11-12 – NVI).
Este estudo semanal tem como
pensamento central a ideia de RESGATE.
A palavra K’tissá tem a ver com entrega
de oferta ao Eterno Deus, no sentido de resgate de alma.
Moisés recebe ordens do Eterno para
fazer o recenseamento, pelo qual seriam arrecadadas as ofertas para a
construção do Mishkan (Tabernáculo).
Este é mais um estudo que nos mostra o
estreito relacionamento entre oferta e culto.
O Pai Celestial usa todas as circunstâncias
e detalhes para nos ensinar os Seus Caminhos e, principalmente, a maneira
correta de nos relacionarmos com Ele.
Realizar a construção do Tabernáculo
era realmente muito importante, pois seria o lugar determinado onde haveria o
encontro de Deus com seu povo.
O mandamento divino deve ser obedecido
com fé e amor ao nosso Deus.
Nada pode ser feito por iniciativa
particular do homem. A vida espiritual do povo de Deus tanto no passado, como
hoje na igreja deve ser realizado em obediência e dependência do Espírito
Santo.
Temos falado muito a respeito desta
verdade quando ministramos a respeito do Tribunal de Cristo.
Nossas obras serão julgadas, não pela
intensidade ou ativismo humano, mas por serem fruto da obediência a Yeshua HaMashiach,
nosso Jesus Cristo.
Após as orientações dadas por Deus a
Moisés, Ele lhe entrega a Torá.
18
Quando o Senhor terminou de falar com Moisés no monte Sinai, deu- lhe as duas
tábuas da aliança, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus. (Êx. 31:18
NVI).
Foi um momento sublime para toda a
humanidade, embora fosse o povo judeu que estivesse recebendo.
Era o Divino encontrando o homem
pecador e perdido, a entrega da Própria Palavra de Deus, a Torá (instrução,
ensino), que marcaria para sempre a história do povo judeu e de toda a
humanidade; a Lei, os mandamentos, os preceitos divinos; a orientação para uma
vida santa, saudável e feliz. Porém, o homem novamente pecou.
O povo (misturado) pediu “deuses” para
si e, desgraçadamente, foi construído um bezerro de ouro, símbolo de abominação
contra o bondoso e Eterno Deus, nosso Pai.
Toda mistura é perigosa, um pouco de
fermento leveda toda a massa.
Somos responsáveis pelos
relacionamentos que temos. Quantas vezes constatamos que vidas preciosas se
afastam do caminho de Deus por causa de amizades nocivas?
Temos orientado os moços e as moças
para não se unirem a pessoas que não são da mesma fé, pelo fato de que, mais
cedo ou mais tarde, aqueles que não conhecem o nosso Deus estarão “procurando” “deuses”
para si mesmos.
Quando Israel saiu do Egito, uma turma
(gentalha) aproveitou a oportunidade e saiu junto, não por fé, e sim por
oportunismo, e se transformou em espinho nas ilhargas do povo de Deus.
38 Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles,
além de grandes rebanhos, tanto de bois como de ovelhas e cabras. (Êx. 12:38 –
NVI).
Moisés, ao descer do monte, vendo
aquela desgraça, quebrou as Tábuas e destruiu o bezerro de ouro.
É preciso voltar novamente ao monte (à
Presença) de Deus e clamar por misericórdia para o povo, receber de Deus novas
Tábuas e depois concluir a obra do Mishkan (Tabernáculo).
Não se pode levar uma obra de Deus
adiante com pecados não confessados.
Muitas vezes temos visto pessoas
apelarem para um sentimentalismo não bíblico de que Deus é bom e perdoa sempre,
portanto trabalham e deixam seus pecados ocultos.
Realmente Deus é bom e perdoa sempre,
desde que confessemos nossos pecados e nos afastemos deles.
1 Como é feliz aquele
que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! 2 Como é feliz
aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia!
3 Enquanto eu
mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. 4
Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim; minhas forças foram se esgotando
como em tempo de seca. 5 Então reconheci diante de ti o meu pecado e não
encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao
Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado. (Salmos 32:1-5- NVI).
I Reis 18:1-39
Então Elias se achegou a todo o povo e disse: Até
quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se
Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. (1º Reis 18:21 – Edição
Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original).
A
passagem sugerida para esta conclusão é bem conhecida: Elias e os profetas de
Baal.
Não há
muita coisa nova a se destacar, apenas que o povo é o mesmo, sempre agindo em
rebeldia contra o nosso Deus.
Quando o
Eterno Deus entregou ao Seu povo a Torá, fez muitas promessas e cumpriu todas
elas, mas também condicionou as bênçãos à obediência.
Na
passagem acima, encontramos o povo em extrema escassez de víveres e água, por
causa do pecado da rebelião.
Deus
sempre levanta, nessas ocasiões, profetas que falarão de Sua parte para trazer
o povo ao arrependimento.
Mesmo em
nossos dias, tudo funciona da mesma maneira, encontramos a natureza “gemendo”
(Rm 8) por causa da desobediência dos filhos de Deus.
Tantos
desastres na natureza têm ceifado vidas, e muito perguntam: Porque essas coisas
acontecem? A resposta é óbvia, o pecado do homem.
O homem
tem virado as costas para Deus e se inflamado em tantos pecados imundos, agindo
como se nada fosse acontecer, como se Deus não existisse.
Assim foi
também nos dias de Elias.
A Palavra
que veio de Deus foi: ESCOLHA!!!
Plantamos
o que queremos, mas teremos que colher o que plantamos; esta é a “Lei da
Semeadura e Colheita”, o que o homem plantar, ele colherá.
No
confronto entre Elias e os profetas de Baal, nosso Deus mais uma vez foi
exaltado, como deve ser sempre, pelos seus filhos.
O que vendo todo o povo caiu sobre seus rostos, e
disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus! (1º Reis 18:39 – Edição
Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original).
Aleluia, Glória a
Deus!
São tantas rebeliões,
tantos pecados e desobediência, mas o amor de Deus é maior que tudo, e está
sempre pronto a perdoar o pecador arrependido.
I Coríntios 8:4-13
8 A comida, porém,
não nos torna aceitáveis diante de Deus; não seremos piores se não comermos,
nem melhores se comermos.
9 Contudo, tenham
cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma pedra de
tropeço para os fracos. 10 Pois, se alguém que tem a consciência fraca vir você
que tem este conhecimento comer num templo de ídolos, não será induzido a comer
do que foi sacrificado a ídolos? 11 Assim, esse irmão fraco, por quem Cristo
morreu, é destruído por causa do conhecimento que você tem. 12 Quando você peca
contra seus irmãos dessa maneira, ferindo a consciência fraca deles, peca
contra Cristo. 13 Portanto, se aquilo que eu como leva o meu irmão a pecar,
nunca mais comerei carne, para não fazer meu irmão tropeçar. (I Cor. 8:8-13 –
NVI).
O
contexto deste estudo traz um breve resumo da Lei do amor e o cuidado com o
próximo que foi alcançado por Jesus Cristo.
Noutra
passagem vamos encontrar ainda: “Tudo é
lícito, mas nem tudo me convém”, (1ª Cor 6:12), tratando do mesmo assunto
de comida e liberdade cristã.
A
nossa vida de comunhão cristã é de relacionamento.
Em
Jesus Cristo, toda a Torá foi cumprida, no tocante aos símbolos e as
cerimônias, mas a essência da Torá permanece:
AMAR A DEUS SOBRE
TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO. Esta é a Lei do amor.
Precisamos
entender toda a Escritura Sagrada para compreendermos (pelo menos em parte), o
grande amor de Deus para com todos os homens.
Ouso
dizer ainda que os gentios foram grandemente privilegiados.
O
povo judeu teve e tem um caminho diferente, e nos unimos hoje em Jesus Cristo.
Eles
têm um passado, uma história com Deus e nós, gentios, não tínhamos nada,
estávamos sem Deus, sem alianças e perdidos totalmente. Mas o Eterno Pai, com
seu muito amor, com o qual nos amou, nos levou para Si mesmo e nos uniu à Casa
de Israel.
Um
sentimento de gratidão pelo RESGATE DE NOSSAS VIDAS deve
nos acompanhar por toda a nossa existência.
A
oferta que precisamos levar ao “Tabernáculo” é a nossa própria consagração e
dedicação incondicional ao Nosso Senhor e Salvador, que com a sua morte nos
comprou para Si mesmo.
Hoje
mesmo, agora, neste momento, paremos para refletir sobre o que acabamos de ler.
É muito importante a meditação, reflexão, etc.
Vamos
fazer toda a leitura sugerida e colocar nossas vidas em ordem.
Hoje,
neste novo shabat, vamos nos reconsagrar e amanhã, no dia da ressurreição,
quando formos ofertar, lembremo-nos de que a oferta mais importante para Deus é
a nossa própria vida.
Não
somente nos sábados ou domingos, agora em Cristo não há diferença de dia, todos
os dias são do Senhor, o importante é o nosso coração e a nossa consciência.
“Um faz diferença
entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem
definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o
faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus”. (Rom 14:5-6).
Francisco
Nicolau, apóstolo
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