ESTUDO
SEMANAL
23 FEVEREIRO 2013
“T’TSAVÊ” –
“ORDENA”
LEITURAS
BÍBLICAS
Êxodo 27:20 a 30:10
Ezequiel
43:10-27
Hebreus
13:10-16
Êxodo 27:20 – 30:10
20 “Ordene aos
israelitas que lhe tragam azeite puro de olivas batidas para a iluminação, para
que as lâmpadas fiquem sempre acesas.
21 Na Tenda do
Encontro, do lado de fora do véu que se encontra diante das tábuas da aliança,
Arão e seus filhos manterão acesas as lâmpadas diante do SENHOR, do entardecer
até de manhã. Este será um decreto perpétuo entre os israelitas, geração após geração.
(Êxodo 27:20-21 – NVI).
Na
preparação para o Seu projeto de habitar com sua criação, o Eterno Deus
desenvolve seu plano com detalhes.
Quando
estudamos a bíblia sagrada nos dias de hoje, ficamos impressionados com tantos
detalhes e, principalmente, com o tempo dessa preparação até a execução, e
ainda mais, falta a conclusão final, a consumação dos séculos.
Neste
estudo semanal, a atenção é voltada para a ordem divina da construção do
Tabernáculo, no hebraico MISKÂM.
É
muito linda a maneira como Deus trabalha na dimensão do entendimento do homem.
Sabemos
que todas as coisas divinas são primeiramente geradas pela intercessão, para
que aquilo que existe no espiritual, se manifeste no natural.
Como
já estudamos, cada peça do tabernáculo, bem como as roupas e os detalhes dos
trajes sacerdotais, são símbolos muito fortes que falam no Reino do Espírito e
tem um significado especial para o homem.
Para
efeito de estudo (meditação), vamos nos deter na Lâmpada, no Óleo e na Luz, pois
a mensagem central está nestes três elementos.
A
Menorá ou Candelabro representa Jesus Cristo, a Luz do mundo. É uma peça de
ouro batido com sete hastes e sete cálices, onde é colocado o azeite para iluminar
o Lugar Santo.
Essa
peça ficava de frente para o Altar de Incenso, entre este e a Mesa dos Pães da
Proposição.
A
Ordem divina era que a Luz deveria permanecer acesa eternamente.
12 Falando novamente
ao povo, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em
trevas, mas terá a luz da vida”. (João 8:12 NVI).
5 Enquanto estou no
mundo, sou a luz do mundo”. (João 9:5 – NVI).
Desde
o momento do pecado de nossos pais no Jardim do Éden, as trevas invadiram a
terra, o povo vivia em trevas e aguardava a verdadeira luz que alumia.
“23 que o Cristo
haveria de sofrer e, sendo o primeiro a ressuscitar dentre os mortos,
proclamaria luz para o seu próprio povo e para os gentios”. (Atos 26:23 NVI).
A
Bíblia Sagrada é maravilhosa, porque ela mesma se explica.
Ao
estudarmos os textos paralelos e seu contexto, não nos confundiremos.
Na
passagem acima, fala que Jesus Cristo é a Luz, tanto para os judeus como para
os Gentios; não há outra luz, não há outra regra, por mais cerimonial e bonito
que possa parecer o ritual.
Quando
o Eterno Deus forma o seu povo e desenvolve o grande plano de salvação, usa símbolos
que representam Jesus e ajudariam a “identificá-lo”, quando viesse a Terra.
Às
vezes, pode parecer que não damos os devidos valores à Antiga Aliança; pelo
contrário, também é a Palavra de Deus.
Eu
entendo a primeira Aliança ao estudar a segunda Aliança, e vice-versa.
Toda
a Palavra de Deus é inspirada, mas é preciso compreender o contexto e
principalmente o que o Espírito Santo quer revelar naquele momento.
É
preciso orar para que os judeus e todas as pessoas possam entender o plano
divino revelado nas Escrituras Sagradas.
Muitos
se prendem aos símbolos, parece que o símbolo exerce uma atração tão forte que
as pessoas se esquecem do principal, a essência.
Dos
judeus vieram, os patriarcas, a Torá e os ensinos que levam à salvação que é
realizada apenas pela fé na Pessoa de Jesus Cristo.
1
Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é que
eles sejam salvos.
2 Posso
testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento.
(Romanos 10:1-2 – NVI).
16 Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que
vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à
celebração das luas novas ou dos dias de sábado.
17 Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a
realidade, porém, encontra-se em Cristo.
18 Não permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa
humildade e na adoração de anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa
conta detalhadamente suas visões, e sua mente carnal a torna orgulhosa.
(Colossenses 2:16-18 NVI).
Gosto
demais do símbolo do Candelabro e da sua importância enquanto santuário
terrestre, mas hoje ele me faz lembrar A Luz que ilumina todos os homens, Jesus
Cristo, o Salvador de todos os que creem, primeiro o judeu, depois o grego.
O
Óleo, segundo elemento sobre o qual comentaremos, fala da Pessoa do Espírito
Santo, o óleo que “unge”, “alimenta”, “ilumina” e “betuma”, segundo a ordem de
extração.
Há
uma correlação fantástica com o lugar do maior sofrimento de Cristo (Jardim do Getsemâni,
que significa “campo da prensa”), onde Jesus, em agonia, suou gotas de sangue.
O
Espírito Santo acompanhou o ministério terreno de Yeshua, levou-O ao monte da
tentação, esteve com ele em todos os momentos e, depois, foi enviado por Ele a
cada um de nós.
Intercede
por nós com gemidos inexprimíveis, sofre, se entristece e também nos ajuda.
O
azeite era usado para “ungir” os reis e profetas de Israel e também como
instrumento de cura (Tiago 5).
Como
símbolo, fala de plenitude, comunhão, dependência e consagração, mas é a
finalidade maior de trazer a luz que nos interessa neste momento, a Luz que
brilhava no santuário terreno e não poderia apagar. Interessante!
Como
falamos, o Candelabro ficava entre o Altar de Incenso e a Mesa dos Pães da
Proposição.
Ezequiel 43:10-27
Então o homem me
levou à porta, à porta que olha para o oriente. E eis que, do caminho do
oriente, vinha à glória do Deus de Israel; a sua voz era como o ruído de muitas
águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.
E, cumprindo eles
estes dias, será que, ao oitavo dia, e dali em diante, os sacerdotes oferecerão
sobre o altar os vossos holocaustos e as vossas ofertas pacíficas; e eu me deleitarei
em vós, diz o Senhor DEUS. (Ezequiel 43:1e 27 - Edição Corrigida e Revisa, Fiel
ao Texto Original).
Agora
a ordem divina é com relação ao templo na visão profética de Ezequiel.
Detalhes
importantes na visão do profeta que nos leva a pensar numa perfeição que não
será alcançada pela mão humana, e, sim, quando da volta gloriosa de Jesus Cristo
para habitar conosco para sempre.
O
comentarista da Bíblia de Estude de Genebra, diz o seguinte com relação a esta
visão (total) da restauração do templo visto por Ezequiel:
O templo do Ezequiel
O templo restaurado
de Ezequiel não é uma planta, mas uma visão que enfatiza a pureza e a
vitalidade espiritual do lugar ideal de adoração e aqueles que irão ali para
adorar. “A intenção não é a de realizar uma obra física e terrestre, mas a
expressão da verdade encontrada no nome da nova cidade: O SENHOR está ali” (Ez.
48:35). Deus irá habitar no novo templo e no meio do seu povo.
Bíblia
Genebra – Editora Mundo Cristão – Ed. 1999 (página 970).
Concordo
plenamente com este comentarista.
A
visão é gloriosa de algo perfeito criado pelo Próprio Criador para Sua
exclusiva Glória e deleite.
O
importante é saber que, nós fazemos parte deste plano (v. 27).
HalleluYah!
Hebreus 13:10-16
Para
finalizar, vamos ler o texto sugerido da Nova Aliança:
10 Nós temos um altar
do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo.
11 O sumo sacerdote
leva sangue de animais até o Santo dos Santos, como oferta pelo pecado, mas os
corpos dos animais são queimados fora do acampamento.
12 Assim, Jesus
também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio do seu
próprio sangue.
13 Portanto, saiamos
até ele, fora do acampamento, suportando a desonra que ele suportou.
14 Pois não temos
aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.
15 Por meio de Jesus,
portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto
de lábios que confessam o seu nome.
16 Não se esqueçam de
fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais
sacrifícios Deus se agrada. (Hebreus 13:10-16 – NVI).
Tudo
nos conduz ao SANTUÁRIO e à adoração.
Na
Nova Aliança, cada salvo é templo, santuário e altar, e precisa ser “cheio do
óleo” para que sua luz brilhe intensamente.
14 “Vocês são a luz
do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
15 E, também, ninguém
acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no
lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.
16 Assim brilhe a luz
de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao
Pai de vocês, que está nos céus. ateus 5:14-16 NVI).
15 para que venham a
tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma
geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no
universo, (Filipenses 2:15 – NVI).
Quando
cumprimos o nosso propósito de vida, segundo o critério de Deus, nos tornamos
“luz”, “altar”, “santuário” etc., e carregamos conosco a Glória SH’CHINÁ, ou
seja, a Própria Presença do Eterno em nossas vidas.
Poderíamos
ainda falar dos sacerdotes que ministravam diante de Deus e dos homens. Na Nova
Aliança, somos todos sacerdotes.
9 Vocês, porém, são
geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para
anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
(1ª Pedro 2:9 – NVI).
Aqui
encontramos a revelação e o resumo de leis dos cerimoniais e sacrifícios
veterotestamentário, à Luz de Jesus Cristo.
Somos
templo, altar, luz, sacrifício e sacerdotes do Deus vivo; nosso ministério não
é passageiro, e sim eterno; nosso material de trabalho são as pessoas, e nossos
instrumentos são os dons do Espírito Santo.
Um
dia, prestaremos contas diante do Tribunal de Cristo por tudo aquilo que
fizemos através de nossos corpos.
Esta
é a hora das trevas, portanto nossa luz deve brilhar muito mais.
Só
ouvimos falar de rumores de guerras, perturbações, conflitos etc., o mundo está
mudando rapidamente; creio que são os sinais do fim.
Busquem
adoradores do Deus Único e Verdadeiro, sacerdotes comprometidos com seu
chamado.
ORDENE-SE,
faça-se um santuário, acenda-se a luz, ofereçam-se sacrifícios de louvor.
Em
meio a tantas denominações e grupos está difícil identificar a Noiva
Verdadeira, parece que estamos em meio à “obra de homem”. Queremos ver a Glória
de Deus, e ela refletirá na vida de Seus consagrados.
Unamo-nos
neste ideal de fazer a diferença em meio a esta geração que vive em trevas.
Que
o Santo Azeite Divino, O Espírito Santo de Deus nos ajude na busca da
santificação para realizarmos o Seu serviço. Amém!
DESCANSEMOS
N’ELE!
Francisco
Nicolau, apóstolo.
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