ESTUDO
SEMANAL
16 FEVEREIRO 2013
“T’RUMÁ” –
“OFERTA”
LEITURAS
BÍBLICAS
Êxodo 25:1 – 27:19
1º Reis
5:12 – 6:13
Mateus
5:33-37
Êxodo 25:1 – 27:19
1 Disse o SENHOR a
Moisés:
2 “Diga aos
israelitas que me tragam uma oferta. Receba-a de todo aquele cujo coração o
compelir a dar.
3 Estas são as
ofertas que deverá receber deles: ouro, prata e bronze,
4 fios de tecidos
azul, roxo e vermelho, linho fino, pêlos de cabra,
5 peles de carneiro
tingidas de vermelho, couro, madeira de acácia,
6
azeite para iluminação; especiarias para o óleo da unção e para o incenso
aromático;
7 pedras de ônix e
outras pedras preciosas para serem encravadas no colete sacerdotal e no
peitoral.
8 “E farão um
santuário para mim, e eu habitarei no meio deles.
9 Façam tudo como eu
lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio.(Êxodo 25;1-9
- NVI).
O
estudo desta semana tem a ver com os detalhes da construção do Tabernáculo de
Moisés e as ofertas para esse fim.
Ofertas
específicas e uma planta que deveria ser obedecida ao “pé da letra”.
Um
local que seria o “Santuário” do Eterno com os homens.
Em
primeiro lugar quero comentar sobre: OFERTAS.
Em
todos os tempos o trabalho de Deus foi mantido com as ofertas e os dízimos
vindo do seu povo.
Na
construção do Tabernáculo, na edificação do Templo de Salomão bem como, na
manutenção da igreja do seu nascimento aos dias de hoje.
Oferta
neste sentido é SAGRADA.
Um
dos momentos mais sublimes dos cultos ao nosso Deus é o da entrega das ofertas.
Ofertar
e reconhecer a dependência de Deus. É reconhecer que todo o dom e provisão vêm
de YHWH-YIRÉ (O Eterno é Provedor).
Ofertar
é um ato de adoração.
Paulo
em sua carta aos Coríntios ensina que:
6 Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá
pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.
7 Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com
pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. (II Coríntios 9:6-7
NVI).
Também
contribuir é um ato de semeadura. Colhemos sempre aquilo que plantamos.
Podemos
ver claramente este ensino por ocasião das Festas Fixas do Senhor.
É
ordenado por Deus que ninguém deveria comparecer às Festas com as mãos vazias.
13
“Celebrem também a festa das cabanas durante sete dias, depois que ajuntarem o
produto da eira e do tanque de prensar uvas.
14
Alegrem-se nessa festa com os seus filhos e as suas filhas, os seus servos e as
suas servas, os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que vivem na
sua cidade.
15
Durante sete dias celebrem a festa, dedicada ao SENHOR, o seu Deus, no local
que o SENHOR escolher. Pois o SENHOR, o seu Deus, os abençoará em toda a sua
colheita e em todo o trabalho de suas mãos, e a sua alegria será completa.
16
“Três vezes por ano todos os seus homens se apresentarão ao SENHOR, o seu Deus,
no local que ele escolher, por ocasião da festa dos pães sem fermento, da festa
das semanas e da festa das cabanas. Nenhum deles deverá apresentar-se ao SENHOR
de mãos vazias:
17 cada
um de vocês trará uma dádiva conforme as bênçãos recebidas do SENHOR, o seu Deus.
(Deuteronômio 16:13_17 NVI).
É
muito lindo e significativo o “ato de dar” ao nosso Deus.
É
uma obrigação, dever de todo filho consagrado cumprir este compromisso diante
do nosso Pai.
Os
frequentes abusos que aparecem na mídia não devem nos desanimar, pelo
contrário, fazer da maneira correta e ensinar nossos filhos com o nosso
exemplo.
Os
recursos de Deus para a realização de Sua Obra estão nas mãos de Seus filhos
que recebem d’Ele e precisam ter a visão do Reino de Jesus Cristo, o nosso
Messias Amado.
Outro
ponto a ser abordado é com relação ao Tabernáculo.
O
Tabernáculo será o “Santuário” de Deus.
Os
detalhes para a construção do Tabernáculo são dados diretamente por Deus
através de uma visão a Moisés do “modelo que está no Céu”.
Cada
parte, cada detalhe é um “sinal” referente a Jesus Cristo.
Toda
a Torah de Moises é uma apresentação profética de Yeshua HaMashiach.
Tanto
o Tabernáculo como também o Templo que seria construído mais adiante, falam com
detalhes da Pessoa de Jesus Cristo.
Temos
aprendido que a Regra de Ouro (Áurea) da interpretação bíblica é que: A BÍBLIA
INTERPRETA A BÍBLIA.
1º Reis 5:12 – 6:13
11 E a palavra do
Senhor veio a Salomão dizendo: 12 Quanto a este templo que você está
construindo, se você seguir os meus decretos, executar os meus juízos e
obedecer a todos os meus mandamentos, cumprirei por meio de você a promessa que
fiz ao seu pai Davi, 13 viverei no meio dos israelitas e não abandonarei
Israel, o meu povo. (1 Reis 6:11-13 – NVI).
A
construção do templo de Salomão é uma das obras mais lindas, tanto a
construção, como o relato literário, mas, acima de tudo, o significado
profético.
Deus
desejando habitar em meio ao Seu povo.
O
templo seria o lugar deste encontro (ainda que provisório).
O
templo foi o lugar da entrega das ofertas, realizações das consagrações e sacrifícios
de sangue.
O
lugar do encontro da “Presença” com seu povo. A manifestação da Shekinah gloriosa.
Há
promessas como vimos acima, e também, condições de vida do povo, que deveria
guardar os mandamentos e viver a vida regida por eles.
Enquanto o povo foi fiel prosperou, mas, ao
desobedecer aos mandamentos de Deus, sofreu o exílio e a dor da perda deste
lugar santo.
Apesar do pecado da
rebelião, nosso Deus tinha e tem todas as coisas debaixo de Seu controle, o
povo voltaria um dia do exílio reconstruiria o seu templo, mas, o melhor seria
trazido por Jesus Cristo.
A revelação é
progressiva, o plano divino não era somente para o povo judeu e sim, para toda
a humanidade, aleluia!
Mateus 5:33-37
33 Vocês também
ouviram o que foi dito aos seus antepassados: Não jure falsamente, mas cumpra
os juramentos que você fez diante do Senhor. 34 Mas eu lhes digo: Não jurem de
forma alguma: nem pelos céus, porque é o trono de Deus; 35 nem pela terra,
porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande
Rei. 36 E não jure pela sua cabeça, pois você não pode tornar branco ou preto
nem um fio de cabelo. 37 Seja o seu sim, sim, e o seu não, não; o que passar
disso vem do Maligno.(Mateus 5:33-37 – NVI).
Quando
chegamos à Nova Aliança descobrimos que nada mudou no tocante a Palavra de
Deus. Muitas coisas mudaram no sentido de “nova etapa”, um novo templo, um novo
altar e um novo sacerdócio.
Mas
os votos de ofertas e as consagrações continuam da mesma maneira.
Muda
a “práxis”, ou seja, a pratica, mas o coração deve ser o mesmo, pois, nosso
Deus é o mesmo Deus.
Sempre
que estudarmos a Palavra de Deus precisamos ter “um foco” centrado em Jesus
Cristo.
Muitos
estudam e amam a Torah pela Torah, acabam quase idolatrando a palavra escrita,
sem, contudo, a revelação.
Vejamos
o que a Palavra de Deus nos fala:
4 Porque o fim da Lei
é Cristo, para a justificação de todo o que crê. (Romanos 10:4 NVI).
Uma melhor tradução seria: O OBJETIVO DA TORAH É YESHUA.
Toda
a Torah (Pentateuco – 5 livros de Moisés) aponta para Nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo e também o Messias dos Judeus que crêem.
Paulo
fala (citando o livro de Provérbios 19:2), que muitos judeus que não criam em
Yeshua, eram zelosos, mas, sem conhecimento.
1 Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus
pelos israelitas é que eles sejam salvos.
2 Posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu
zelo não se baseia no conhecimento. (Romanos 10:1-2 NVI).
Para
nós a Bíblia (toda) é a nossa única regra e prática.
Quando
se estuda um texto isolado do seu contexto podemos ficar com um “véu” em nossos
olhos, e não entender o que o nosso Deus quer nos falar.
Por
este motivo nos foi dado o Espírito Santo que é Deus para nos lembrar e nos
ensinar todas as coisas.
13 Não somos como
Moisés, que colocava um véu sobre a face para que os israelitas não
contemplassem o resplendor que se desvanecia.
14 Na verdade a mente
deles se fechou, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga
aliança. Não foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido.
15 De fato, até o dia
de hoje, quando Moisés é lido, um véu cobre os seus corações.
16 Mas quando alguém
se converte ao Senhor, o véu é retirado.
17 Ora, o Senhor é o
Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade.
18 E todos nós, que
com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem
estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor,
que é o Espírito. (II Coríntios 3:13-18 NVI).
O
texto fala por si próprio.
Jesus
Cristo vive em nossos corações na Pessoa do Espírito Santo.
Somos
Templo, Sacerdotes, Altar, e devemos sempre oferecer a Deus, sacrifícios de
louvor e adoração.
O
ofertar na primeira aliança tinha uma importância muito grande, era
minunciosamente explicada (cada tipo de oferta), o motivo e as entregas.
Da
mesma forma os dízimos, sua importância e os resultados da fidelidades, como
por exemplo:
8 Pode um homem
roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: Como é que
te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. 9 Vocês estão debaixo de grande
maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando. 10 Tragam o
dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham
me à prova, diz o Senhor dos Exércitos, e vejam se não vou abrir as comportas
dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guarda-las.
11 Impedirei que pragas devorem suas colheitas, e as videiras nos campos não
perderão o seu fruto, diz o Senhor dos Exércitos. 12 Então todas as nações os
chamarão felizes, porque a terra de vocês será maravilhosa, diz o Senhor dos
Exércitos.
(Malaquias 3:8-12 -
NVI).
Na
Nova Aliança aprendemos que devemos dar tudo ao Senhor, tudo pertence a Ele e
somos apenas mordomos dos bens a nós confiados, também, devemos ofertar com
alegria em nossos corações.
6 Lembrem-se: aquele
que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também
colherá fartamente. 7 Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com
pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. 8 E Deus é poderoso
para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as
coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em
toda boa obra. 9 Como está escrito:
Distribuiu, deu os
seus bens aos necessitados;
a sua justiça dura
para sempre. 10 Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come,
também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua
justiça. 11 Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser
generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte
em ação de graças a Deus. (2 Cor 9:6-11 – NVI).
Na
antiguidade vimos que quando o povo caia em apostasia o primeiro sinal da
decadência era a falha de não entregar o dízimo, hoje, da mesma maneira, o
primeiro sinal da frieza espiritual é a falha na entrega dos dízimos e ofertas
alçadas ao Senhor.
Mede-se
espiritualidade pela fidelidade do crente em dizimar e ofertar.
Sejamos
bons semeadores porque na certeza teremos grandes colheitas.
Deus
abençoe a todos,
S H
A B A
T S H
A L O M!
Francisco
Nicolau, apóstolo
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