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Um grande abraço,

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Estudo Semanal - 16/02/13






ESTUDO SEMANAL

16       FEVEREIRO      2013
                                                     
“T’RUMÁ”    –   “OFERTA”
                                                           
LEITURAS BÍBLICAS

Êxodo 25:1 – 27:19

1º Reis 5:12 – 6:13

Mateus 5:33-37  



Êxodo 25:1 – 27:19


1 Disse o SENHOR a Moisés:
2 “Diga aos israelitas que me tragam uma oferta. Receba-a de todo aquele cujo coração o compelir a dar.
3 Estas são as ofertas que deverá receber deles: ouro, prata e bronze,
4 fios de tecidos azul, roxo e vermelho, linho fino, pêlos de cabra,
5 peles de carneiro tingidas de vermelho, couro, madeira de acácia,
6 azeite para iluminação; especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático;         
7 pedras de ônix e outras pedras preciosas para serem encravadas no colete sacerdotal e no peitoral.
8 “E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles.
9 Façam tudo como eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio.(Êxodo 25;1-9 - NVI).

O estudo desta semana tem a ver com os detalhes da construção do Tabernáculo de Moisés e as ofertas para esse fim.
Ofertas específicas e uma planta que deveria ser obedecida ao “pé da letra”.
Um local que seria o “Santuário” do Eterno com os homens.
Em primeiro lugar quero comentar sobre: OFERTAS.
Em todos os tempos o trabalho de Deus foi mantido com as ofertas e os dízimos vindo do seu povo.

Na construção do Tabernáculo, na edificação do Templo de Salomão bem como, na manutenção da igreja do seu nascimento aos dias de hoje.
Oferta neste sentido é SAGRADA.
Um dos momentos mais sublimes dos cultos ao nosso Deus é o da entrega das ofertas.
Ofertar e reconhecer a dependência de Deus. É reconhecer que todo o dom e provisão vêm de YHWH-YIRÉ (O Eterno é Provedor).
Ofertar é um ato de adoração.
Paulo em sua carta aos Coríntios ensina que:

6 Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.
7 Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. (II Coríntios 9:6-7 NVI).
                              
Também contribuir é um ato de semeadura. Colhemos sempre aquilo que plantamos.
Podemos ver claramente este ensino por ocasião das Festas Fixas do Senhor.
É ordenado por Deus que ninguém deveria comparecer às Festas com as mãos vazias.

13 “Celebrem também a festa das cabanas durante sete dias, depois que ajuntarem o produto da eira e do tanque de prensar uvas.
14 Alegrem-se nessa festa com os seus filhos e as suas filhas, os seus servos e as suas servas, os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que vivem na sua cidade.
15 Durante sete dias celebrem a festa, dedicada ao SENHOR, o seu Deus, no local que o SENHOR escolher. Pois o SENHOR, o seu Deus, os abençoará em toda a sua colheita e em todo o trabalho de suas mãos, e a sua alegria será completa.      
16 “Três vezes por ano todos os seus homens se apresentarão ao SENHOR, o seu Deus, no local que ele escolher, por ocasião da festa dos pães sem fermento, da festa das semanas e da festa das cabanas. Nenhum deles deverá apresentar-se ao SENHOR de mãos vazias:
17 cada um de vocês trará uma dádiva conforme as bênçãos recebidas do SENHOR, o seu Deus. (Deuteronômio 16:13_17 NVI).

É muito lindo e significativo o “ato de dar” ao nosso Deus.
É uma obrigação, dever de todo filho consagrado cumprir este compromisso diante do nosso Pai.
Os frequentes abusos que aparecem na mídia não devem nos desanimar, pelo contrário, fazer da maneira correta e ensinar nossos filhos com o nosso exemplo.
Os recursos de Deus para a realização de Sua Obra estão nas mãos de Seus filhos que recebem d’Ele e precisam ter a visão do Reino de Jesus Cristo, o nosso Messias Amado.
Outro ponto a ser abordado é com relação ao Tabernáculo.
O Tabernáculo será o “Santuário” de Deus.
Os detalhes para a construção do Tabernáculo são dados diretamente por Deus através de uma visão a Moisés do “modelo que está no Céu”.
Cada parte, cada detalhe é um “sinal” referente a Jesus Cristo.
Toda a Torah de Moises é uma apresentação profética de Yeshua HaMashiach.
Tanto o Tabernáculo como também o Templo que seria construído mais adiante, falam com detalhes da Pessoa de Jesus Cristo.
Temos aprendido que a Regra de Ouro (Áurea) da interpretação bíblica é que: A BÍBLIA INTERPRETA A BÍBLIA.


1º Reis 5:12 – 6:13


11 E a palavra do Senhor veio a Salomão dizendo: 12 Quanto a este templo que você está construindo, se você seguir os meus decretos, executar os meus juízos e obedecer a todos os meus mandamentos, cumprirei por meio de você a promessa que fiz ao seu pai Davi, 13 viverei no meio dos israelitas e não abandonarei Israel, o meu povo. (1 Reis 6:11-13 – NVI).

A construção do templo de Salomão é uma das obras mais lindas, tanto a construção, como o relato literário, mas, acima de tudo, o significado profético.
Deus desejando habitar em meio ao Seu povo.
O templo seria o lugar deste encontro (ainda que provisório).
O templo foi o lugar da entrega das ofertas, realizações das consagrações e sacrifícios de sangue.
O lugar do encontro da “Presença” com seu povo. A manifestação da Shekinah gloriosa.
Há promessas como vimos acima, e também, condições de vida do povo, que deveria guardar os mandamentos e viver a vida regida por eles.
Enquanto o povo foi fiel prosperou, mas, ao desobedecer aos mandamentos de Deus, sofreu o exílio e a dor da perda deste lugar santo.
Apesar do pecado da rebelião, nosso Deus tinha e tem todas as coisas debaixo de Seu controle, o povo voltaria um dia do exílio reconstruiria o seu templo, mas, o melhor seria trazido por Jesus Cristo.
A revelação é progressiva, o plano divino não era somente para o povo judeu e sim, para toda a humanidade, aleluia!


Mateus 5:33-37

33 Vocês também ouviram o que foi dito aos seus antepassados: Não jure falsamente, mas cumpra os juramentos que você fez diante do Senhor. 34 Mas eu lhes digo: Não jurem de forma alguma: nem pelos céus, porque é o trono de Deus; 35 nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. 36 E não jure pela sua cabeça, pois você não pode tornar branco ou preto nem um fio de cabelo. 37 Seja o seu sim, sim, e o seu não, não; o que passar disso vem do Maligno.(Mateus 5:33-37 – NVI).


Quando chegamos à Nova Aliança descobrimos que nada mudou no tocante a Palavra de Deus. Muitas coisas mudaram no sentido de “nova etapa”, um novo templo, um novo altar e um novo sacerdócio.
Mas os votos de ofertas e as consagrações continuam da mesma maneira.
Muda a “práxis”, ou seja, a pratica, mas o coração deve ser o mesmo, pois, nosso Deus é o mesmo Deus.
Sempre que estudarmos a Palavra de Deus precisamos ter “um foco” centrado em Jesus Cristo.
Muitos estudam e amam a Torah pela Torah, acabam quase idolatrando a palavra escrita, sem, contudo, a revelação.
Vejamos o que a Palavra de Deus nos fala:

4 Porque o fim da Lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê. (Romanos 10:4 NVI).
                
Uma melhor tradução seria: O OBJETIVO DA TORAH É YESHUA.

Toda a Torah (Pentateuco – 5 livros de Moisés) aponta para Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e também o Messias dos Judeus que crêem.
Paulo fala (citando o livro de Provérbios 19:2), que muitos judeus que não criam em Yeshua, eram zelosos, mas, sem conhecimento.

1 Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é que eles sejam salvos.
2 Posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento. (Romanos 10:1-2 NVI).

Para nós a Bíblia (toda) é a nossa única regra e prática.
Quando se estuda um texto isolado do seu contexto podemos ficar com um “véu” em nossos olhos, e não entender o que o nosso Deus quer nos falar.
Por este motivo nos foi dado o Espírito Santo que é Deus para nos lembrar e nos ensinar todas as coisas.

13 Não somos como Moisés, que colocava um véu sobre a face para que os israelitas não contemplassem o resplendor que se desvanecia.
14 Na verdade a mente deles se fechou, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança. Não foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido.
15 De fato, até o dia de hoje, quando Moisés é lido, um véu cobre os seus corações.
16 Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado.
17 Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade.
18 E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito. (II Coríntios 3:13-18 NVI).

O texto fala por si próprio.
Jesus Cristo vive em nossos corações na Pessoa do Espírito Santo.
Somos Templo, Sacerdotes, Altar, e devemos sempre oferecer a Deus, sacrifícios de louvor e adoração.
O ofertar na primeira aliança tinha uma importância muito grande, era minunciosamente explicada (cada tipo de oferta), o motivo e as entregas.
Da mesma forma os dízimos, sua importância e os resultados da fidelidades, como por exemplo:

8 Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: Como é que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. 9 Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando. 10 Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham me à prova, diz o Senhor dos Exércitos, e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guarda-las. 11 Impedirei que pragas devorem suas colheitas, e as videiras nos campos não perderão o seu fruto, diz o Senhor dos Exércitos. 12 Então todas as nações os chamarão felizes, porque a terra de vocês será maravilhosa, diz o Senhor dos Exércitos.
(Malaquias 3:8-12 - NVI).

Na Nova Aliança aprendemos que devemos dar tudo ao Senhor, tudo pertence a Ele e somos apenas mordomos dos bens a nós confiados, também, devemos ofertar com alegria em nossos corações.

6 Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. 7 Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. 8 E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra. 9 Como está escrito:
Distribuiu, deu os seus bens aos necessitados;
a sua justiça dura para sempre. 10 Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça. 11 Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus. (2 Cor 9:6-11 – NVI).

Na antiguidade vimos que quando o povo caia em apostasia o primeiro sinal da decadência era a falha de não entregar o dízimo, hoje, da mesma maneira, o primeiro sinal da frieza espiritual é a falha na entrega dos dízimos e ofertas alçadas ao Senhor.
Mede-se espiritualidade pela fidelidade do crente em dizimar e ofertar.
Sejamos bons semeadores porque na certeza teremos grandes colheitas.
Deus abençoe a todos,

S  H  A  B  A  T      S  H  A  L  O  M!

Francisco Nicolau, apóstolo

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