ESTUDO
SEMANAL
16
MARÇO - 2013
“P’KUDÊI” – “REGISTROS”
LEITURAS
BÍBLICAS
Êxodo 38:21 – 40:38
I Reis
7:51 – 8:21
2
Coríntios 3:7-18
Êxodo 38:21 – 40:38
21 Esta
é a relação do material usado para o tabernáculo, o tabernáculo da aliança,
registrada por ordem de Moisés pelos levitas, sob a direção de Itamar, filho de
Arão, o sacerdote. (Êx. 38:21 – NVI).
O estudo desta semana ainda trata do
tabernáculo.
Esta porção semanal tem como título a
palavra “registros”, ou enumeração, trata-se dos detalhes importantes para a
confecção de uma obra muito especial, que seria o local sagrado do encontro de
Deus com seu povo.
Qual a importância desta tenda?
Qual a importância da igreja local?
Ainda que diferentes entre si, ambas
apontam para a busca do espiritual, do eterno.
Desde a queda, o homem tenta “voltar
para casa”. A expulsão do casal do jardim do Éden trouxe um “vazio” interior na
alma do homem, que só é preenchido com a presença do Espírito Santo de Deus.
O tabernáculo era necessário, pois
seria um “ponto de contato” entre a criatura e o criador, e vice-versa.
A necessidade e o desejo de voltar
para casa fez o homem muitas vezes afrontar o Altíssimo, quando buscou fazê-lo
com suas próprias mãos.
A torre de Babel é, ao mesmo tempo, “o
desejo de voltar para casa ”e “uma busca do Paraíso, sem Deus no controle”, e, resultou
em rebelião e em desgraça.
O tabernáculo foi construído com toda
a toda a direção e supervisão de Deus.
30 Faça
o tabernáculo de acordo com o modelo que lhe foi mostrado no monte.
(Êx.
26:30 – NVI).
Há um modelo a ser seguido. Os sábios
de coração foram escolhidos para essa obra, mas não poderia existir aqui a opinião
racional do homem, e sim a obediência irrestrita ao que Deus falou.
É muito natural encontrarmos pessoas
que se opõem à obra de Deus, justificando “racionalmente” os seus motivos.
No começo, mudaram a data da Páscoa,
para diferenciar a Páscoa dos judeus da Páscoa da igreja.
Há uma só Páscoa instituída por Deus,
que para os judeus é hoje um memorial e, para nós, um fato profético consumado,
a alegria de nossa salvação na redenção realizada por Jesus Cristo.
Na construção do tabernáculo, o povo
foi convocado a ofertar e entregar esses recursos para a execução da obra, não
foram chamados a opinar sobre o “projeto”.
Hoje em dia, muitas vezes, as igrejas sofrem
“manipulação” por aqueles que Deus levanta com o dom da liberalidade, e estes,
pelo fato de serem os maiores ajudadores, querem que suas posições prevaleçam
de qualquer maneira, pelo fato de contribuírem para a obra.
Existe uma planta. Cada igreja local
tem um chamado profético, e seu líder principal é o responsável.
Não estou sugerindo uma direção única,
pelo contrário, a bíblia fala que na “na
multidão dos conselheiros há sábia decisão” (Pv 11:14).
Os conselheiros são necessários para a
execução de uma obra, mas a responsabilidade e a decisão final fica com aquele
que Deus escolheu para a sua obra, como no caso de Moisés.
É tão séria essa questão, que o final
do versículo abaixo é citado 19 vezes:
22
Bezalel, filho de Uri, neto de Hur, da tribo de Judá, fez tudo o que o Senhor
tinha ordenado a Moisés.(Êx. 38:22 – NVI).
Em cada detalhe da execução da obra
vinha este versículo, a razão principal foi o cuidado em se fazer conforme o
modelo visto no monte santo.
Toda a obra de Deus tem “uma planta”,
ou seja, uma direção ministerial, visões diferentes dentro do mesmo projeto de
Deus.
Um erro muito grande é tentar imitar
ministérios quando não se é chamado para os mesmos.
Um ministério aparentemente bem
sucedido provoca ciúmes (não deveria), e alguns procuram imitar, sem terem sido
chamados para tais.
Outras vezes, pastores querem fazer
“da mesma maneira” em todos os lugares, daí surgem às denominações.
A igreja de Cristo é ÚNICA, UNIVERSAL,
e APOSTÓLICA, mas opera com variados dons e ministérios.
Fazer “o tabernáculo” conforme o
modelo nos poupa de comparações infundadas e desnecessárias, como também do
fracasso inevitável.
Gosto muito de “registros memoriais” e
“arquivos históricos”, para poder avaliar como andou e anda a obra confiada em
minhas mãos.
Aferir ministérios é salutar, não com
o padrão do vizinho, mas com aquilo que Deus colocou em nossos corações.
Uma visão pode até demorar a se
concretizar, como no caso de Abraão, mas sendo de Deus, um dia os frutos
aparecerão.
FAZER COMO FOI VISTO NO MODELO NO
MONTE SANTO!
I Reis 7:51 – 8:21
51 Terminada
toda a obra que Salomão realizou para o templo do Senhor, ele trouxe tudo o que
seu pai havia consagrado e colocou junto com os tesouros do templo do Senhor: a
prata, o ouro e os utensílios. (1º reis 7:51 – NVI).
Aqui o texto fala da conclusão do
templo de Salomão e a sua dedicação.
Tanto o Tabernáculo como o Templo, eram
lugares de adoração e encontro com o Deus Eterno, onde eram levadas as ofertas
e feitos os sacrifícios e as consagrações. Eram locais de encontro de toda a
comunidade, por ocasião dos sábados e das festas fixas. Na realidade, era o
coração do povo judeu.
Hoje, na Nova Aliança, as coisas ficam
mais simples e, ao mesmo tempo, mais complexas.
Somos “tabernáculo”, “templo”,
“altar”, “sacerdote” e ministramos numa nova dimensão.
Os lugares que escolhemos não são tão
importantes em si mesmos, mas sim nossas próprias vidas.
Quando analisamos o valor do
Tabernáculo e do Templo, e transferimos tudo isso para as nossas vidas
pessoais, sentimos um peso muito grande de responsabilidade.
Talvez, por não vermos os símbolos (pois
somos realidades vivas), barateamos a vida espiritual ou transferimos nosso
amor e dedicação para os “prédios” de alvenaria.
Os prédios, instrumentos e objetos
diversos, não são santos por si mesmos, se tornam santos por causa de nossas
vidas e a separação que fazemos para Deus.
Está faltando espiritualidade na
igreja dos nossos dias, busca-se mais “a bênção” que o “abençoador”.
Foi criado um paradigma de
prosperidade anti-bíblico, que leva o crente moderno a se descuidar da vida de
profundidade (ser), para uma vida de valores ilusórios (ter), em que o exterior
não condiz com o interior.
A vida cristã, que era piedade, amor e
compaixão, tem se tornado uma competição, disputa de poder e ostentação, em que
os mais carentes não encontram lugar para ajuda e comunhão.
A Igreja dos nossos dias está se
parecendo com a igreja imperial de Constantino, na qual a plebe (o homem
comum), não tinha direito à comunhão e nem à voz como indivíduo.
O modelo continua o mesmo, pois o Deus
é o mesmo.
A missão deixada por Jesus Cristo
continua valendo em nossos dias, cabe a cada um de nós fazer uma reflexão e
prepararmos caminhos seguros para os nossos pés.
2 Coríntios 3:7-18
E, se o ministério da
morte, gravado com letras de pedras, veio em glória, de maneira que os filhos
de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do
seu rosto, a qual era transitória,
Como não será de
maior glória o ministério do Espírito?
Porque, se o
ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o
ministério da justiça.
Porque também o que
foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente
glória.
Porque, se o que era transitório foi para a glória, muito mais é em
glória o que permanece. (grifos meus)
Tendo, pois, tal
esperança, usamos de muita ousadia no falar.
E não somos como Moisés,
que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem
firmemente para o fim daquilo que era transitório.
Mas os seus sentidos
foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do
velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
E até hoje, quando é
lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
Mas, quando se
converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
Ora, o Senhor é
Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
Mas todos nós, com rosto
descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados
de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (II
Coríntios 3:7-18 – Bíblia João Ferreira de Almeida – Edição Corrigida e
Revisada, Fiel ao Texto Original).
QUE PASSAGEM BÍBLICA
MAGNIFICA!
MEDITEM NELA, POR
FAVOR!!!
Quando
analisamos a importância do tabernáculo de Moisés e o templo, ficamos
impressionados com os detalhes, com sua importância etc.
A
Presença de Deus se manifestava lá, Sua Glória Shekinah era o sinal da Sua
presença. Deus com seu povo, aleluia!
Se
não restam dúvidas de que a Antiga Aliança (ainda que passageira) era gloriosa,
o que se dirá então da NOVA ALIANÇA em Jesus Cristo?
É
isso que o texto nos fala, a importância superior de uma Glória permanente.
Já
falamos bastante sobre os significados do tabernáculo, do templo e seus utensílios
em nossas vidas, mas agora algo novo é acrescentado: A GLÓRIA DE DEUS!
Se, pelo nome de
Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o
Espírito da Glória de Deus. (1ª Pedro 4:14 – Bíblia de Estudo Genebra).
É
isso que a passagem acima está falando. Se aquilo que era transitório era glorioso,
quanto mais o que é permanente, a posição que temos e o que somos em Jesus
Cristo na Pessoa do Espírito Santo.
Algo
está acontecendo em nossos dias, algo bom em meio às trevas, Deus está
levantando um povo nestes últimos dias para levantar seu Tabernáculo, para edificar
sua Casa Grande e Maravilhosa.
A
trombeta está soando, chamando os trabalhadores da última hora, é preciso ter
ouvidos para ouvir o que o Espírito diz à igreja.
Somos
aqueles que vão levar o ouro, as ofertas para a obra desta última casa, que
será mais gloriosa que a primeira.
As
riquezas das nações são pessoas resgatadas por uma igreja viva, profética e apostólica
destes últimos tempos. O espírito de religiosidade tenta amordaçar os
verdadeiros profetas, o inimigo deseja ver a igreja inoperante, morna, fechada
em si mesma, com seus programinhas carnais, que só servem para distrair as
pessoas.
Chega!
Basta! Chegou o tempo de um novo fluir de águas vivas, o Poder de Deus está
disponível àqueles que desejarem de verdade.
Seja
um deles, você está sendo chamado para esta batalha, vem lutar e vencer com
Jesus Cristo.
14 Guerrearão contra
o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos
reis; e vencerão com ele os seus chamados, escolhidos e fiéis. (Ap. 17:14 –
NVI).
Shabat Shalom
Francisco
Nicolau, apóstolo
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