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Nosso chamado é para a "Conquista de Cidades" e fazemos parte do "Projeto Transformação". Cremos que a conquista da cidade resultará na transformação da comunidade em seus diversos seguimentos.

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Um grande abraço,

Francisco Nicolau, apóstolo

sábado, 6 de julho de 2013

Estudo Semanal - 06/07/2013


ESTUDO SEMANAL 

06 DE JULHO DE 2013

BALÁK = “BALAQUE” 

LEITURAS BÍBLICAS

(Números 22:2 – 25:9)

(Miquéias 5:6 – 6:8)

(Romanos 11:25-32)

Números 22:2 - 25:9

1 Os israelitas partiram e acamparam nas campinas de Moabe, para além do Jordão, perto de Jericó.
2 Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel tinha feito aos amorreus,
3 Moabe teve muito medo do povo, porque era muita gente. Moabe teve pavor dos israelitas.
4 Então os moabitas disseram aos líderes de Midiã: “Essa multidão devorará tudo o que há ao nosso redor, como o boi devora o capim do pasto”. Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe naquela época,
5 enviou mensageiros para chamar Balaão, filho de Beor, que estava em Petor, perto do Eufrates, em sua terra natal. A mensagem de Balaque dizia: “Um povo que saiu do Egito cobre a face da terra e se estabeleceu perto de mim.
6 Venha agora lançar uma maldição contra ele, pois é forte demais para mim. Talvez então eu tenha condições de derrotá-lo e de expulsá-lo da terra. Pois sei que aquele que você abençoa é abençoado, e aquele que você amaldiçoa é amaldiçoado”.
7 Os líderes de Moabe e os de Midiã partiram, levando consigo a quantia necessária para pagar os encantamentos mágicos. Quando chegaram, comunicaram a Balaão o que Balaque tinha dito.
8 Disse-lhes Balaão: “Passem a noite aqui, e eu lhes trarei a resposta que o SENHOR me der”. E os líderes moabitas ficaram com ele.
9 Deus veio a Balaão e lhe perguntou: “Quem são esses homens que estão com você?”
10 Balaão respondeu a Deus: “Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, enviou-me esta mensagem:
11 ‘Um povo que saiu do Egito cobre a face da terra. Venha agora lançar uma maldição contra ele. Talvez então eu tenha condições de derrotá-lo e de expulsá-lo’ ”.
12 Mas Deus disse a Balaão: “Não vá com eles. Você não poderá amaldiçoar este povo, porque é povo abençoado”.
13 Na manhã seguinte Balaão se levantou e disse aos líderes de Balaque: “Voltem para a sua terra, pois o SENHOR não permitiu que eu os acompanhasse”.
14 Os líderes moabitas voltaram a Balaque e lhe disseram: “Balaão recusou-se a acompanhar-nos”.
15 Balaque enviou outros líderes, em maior número e mais importantes do que os primeiros.
16 Eles foram a Balaão e lhe disseram: “Assim diz Balaque, filho de Zipor: ‘Que nada o impeça de vir a mim,
17 porque o recompensarei generosamente e farei tudo o que você me disser. Venha, por favor, e lance para mim uma maldição contra este povo’ ”.
18 Balaão, porém, respondeu aos conselheiros de Balaque: “Mesmo que Balaque me desse o seu palácio cheio de prata e de ouro, eu não poderia fazer coisa alguma, grande ou pequena, que vá além da ordem do SENHOR, o meu Deus.
19 Agora, fiquem vocês também aqui esta noite, e eu descobrirei o que mais o SENHOR tem para dizer-me”.
20 Naquela noite Deus veio a Balaão e lhe disse: “Visto que esses homens vieram chamá-lo, vá com eles, mas faça apenas o que eu lhe disser”.
(Nm 22:1-20 – NVI).

O estudo desta semana é muito rico em aplicação para o nosso viver diário.

Bem conhecido o episódio bíblico de Balaque (que leva o nome deste estudo) e Balaão (Bilam) e o povo de Israel.

Os Moabitas são descendentes de uma relação incestuosa entre a filha primogênita de Ló e seu pai. A nação se tornou pagã, adoradora de Baal.

Em sua caminhada rumo a Terra da Promessa, Israel acampa nas campinas de Moabe e provoca medo e desespero a Balaque rei dos Moabitas.

O verso 3 diz que Balaque teve “pavor” e andava “angustiado”. A palavra no hebraico é yakats que significa “despertar de sono”, ou seja, perder o sono por medo e angústia.

A Presença de Deus em meio a Seu povo transmite uma autoridade e medo nos povos pagãos e idólatras. A rejeição que a Comunidade Messiânica causa nos inimigos é o fato do poder de Deus na vida dos crentes, anunciadores das Boas Novas de Jesus Cristo.

A “fama” de Israel se devia às suas constantes e miraculosas vitórias, em especial, contra Ogue rei de Basã, naquele momento histórico.

Balaque envia anciãos a buscar Balaão, misto de feiticeiro e profeta, na Mesopotâmia há 64 quilômetros de distância.

Balaão é um personagem “estranho” no relato bíblico, principalmente pelas feitiçarias, e ao mesmo tempo incumbido de buscar o Deus de Israel.

Também é estranho o fato de Deus falar a este homem dobre (Qualidade de doble; duplicidade de caráter!; hipocrisia; perfídia), de personalidade conturbada e de fraqueza espiritual.

Também Balaão é considerado por Rabinos como o primeiro anti-semita que Israel enfrentou, tendo um fim horrível por causa de sua perversidade.

No tocante ao fato de Deus ouvi-lo, é compreensível em razão de que O Bom e Eterno Pai sempre olha com compaixão e misericórdia para a humanidade caída e enganada pelo Adversário, sempre oferecendo uma oportunidade de arrependimento e a volta à Sua Palavra.

Por outro lado, é muito importante neste início meditarmos no grande perigo de uma religião superficial, onde se mistura o “sagrado” com o “profano”, o “puro” com o impuro, o “santo” com o “imoral”.

A Santa Escritura adverte:

“Portanto, assim diz o SENHOR. Se te arrependeres, eu te farei voltar e estarás diante de mim; se apartares o precioso do vil, serás a minha boca; e eles se tornarão a ti, mas tu não passarás para o lado deles.” (Jeremias 15:19 – (Almeida RA).

A Igreja Cristã tem a mesma herança de Balaão no tocante ao culto “aos deuses”. O paganismo ocidental opera nos mesmos padrões que operava aquele feiticeiro e quando nos convertemos verdadeiramente, é preciso fazer esta libertação (separação) do passado para uma nova realidade espiritual.

Quando ensinamos a PALAVRA DE DEUS temos por objetivo exatamente isso.

A Bíblia Sagrada é uma proteção ao salvo, ao povo de Deus. Ela nos leva a um único caminho, livre das impurezas, tanto físicas, como espirituais. Livra-nos de qualquer tipo de idolatria e suas contaminações com ídolos.

Hoje em dia, lamentavelmente, temos visto crentes operando no espiritual falando com “demônios” e falando ao mesmo tempo com Deus.

Um ensino precioso:

Aos demônios comandamos, ordenamos a irem embora, saírem das vidas aprisionadas e não usamos suas armas, ainda que, com linguagem evangélica (que mais se assemelha à feitiçaria que às orações de louvor a Deus).

Neste episódio também aprendemos a respeito do perigo de se invadir ao mesmo tempo “dois reinos”. Muitas vezes, no desespero de verem suas necessidades atendidas e a aparente “demora” do Pai responder, acabam caindo neste engano espiritual.

Ao ser abordado pela comitiva de Balaque, que já vinha com os preços dos encantamentos e as recompensas, Balaão aparenta sensibilidade espiritual e propõe-se a buscar a Deus, que lhe responde CATEGORICAMENTE a RECUSAR AMALDIÇOAR AO POVO ABENÇOADO DE ISRAEL.

Na resposta de Balaão já sai à palavra dúbia “o SENHOR não me permitiu” acompanhar vocês.

Quando Jesus nos ensina que nossas palavras têm que ser “SIM, SIM” e “NÃO, NÃO” (Mt 5:37), é porque uma “meia verdade é na realidade, uma mentira completa”. A maneira como falamos pode abrir uma “brecha” para o inimigo entrar e fazer um estrago em nossas vidas.

Tudo indica que o coração de Balaão já estava contaminado, mesmo tendo ouvido a palavra do Eterno Deus. Não sabemos se por visão ou sonho, mas, o fato é que ele ouviu Deus, e, ainda assim, desejou o “premio da avareza” e na segunda tentativa decidiu “consultar novamente” a Deus e fazer a pergunta da qual JÁ SABIA A RESPOSTA.

Aqui outra lição preciosa:

SE JÁ SABEMOS QUAL É A VONTADE DE DEUS, PERGUNTAR NOVAMENTE (INSISTIR) É A MESMA COISA QUE NÃO CONCORDAR COM ELA E O DESEJO DE FAZER A PRÓPRIA VONTADE, RESULTA NA GRANDE DESGRAÇA: DEUS PERMITE!

Novamente a questão da semana passada, “livre-arbítrio”, vontade permissiva de Deus e vontade soberana. Vontade permissiva, Deus autoriza e o risco vai se tornar grande para Balaão.

O episódio pitoresco da mula “falando” já deveria ser suficiente para Balaão encerrar definitivamente o assunto, e quando mudou os altares, parecia que realmente estava consciente da Mão de Deus protegendo Israel. Mas, tal fato não aconteceu e ele encontrou meios de contaminar o povo, através da prostituição (imoralidade), uma das armas mais poderosas do inimigo para destruir o servo de Deus.

Balaão se tornou o símbolo do homem de natureza dobre (coração dobre), ao mesmo tempo tendo experiências extraordinárias com Deus e ainda assim não conseguindo se libertar de sua luxúria e avareza. (Tiago 1:8).

Fazer uso do livre-arbítrio corretamente é OBEDECER A PALAVRA DE DEUS.
No Ensino dos Pais (Pirké Avot) é atribuído a Bilam (Balaão), três defeitos morais: o mau olhar, o orgulho e a ambição (Pirké Avot, 5).

Encontramos dois textos na Nova aliança que confirmam a veracidade destes acontecimentos:

15 “Eles abandonaram o caminho reto e se desviaram, seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o salário da injustiça,
16 mas em sua transgressão foi repreendido por uma jumenta, um animal mudo, que falou com voz humana e refreou a insensatez do profeta.” (II Pedro 2:15-16 - NVI).

“No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual”.
(Ap. 2:14 – NVI).

Estas palavras de Jesus Cristo, através de seus apóstolos, nos mostram o grande perigo que nos cerca: “abandonar o caminho reto e amar o salário da injustiça” e também “comer alimentos sacrificados a ídolos (isto é, alimentar-se da comida do inferno – filmes, jogos, sites, etc.) e a praticar imoralidade, que é o resultado desta comida”.

Miquéias 5:6 – 6:8


2 “Mas tu, Belém-Efrata, embora pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos.
3 Por isso os israelitas serão abandonados até que aquela que está em trabalho de parto dê à luz. Então o restante dos irmãos do governante voltará para unir-se aos israelitas.
4 Ele se estabelecerá e os pastoreará na força do Senhor, na majestade do nome do Senhor, o seu Deus. E eles viverão em segurança, pois a grandeza dele alcançará os confins da terra.
5 Ele será a sua paz.” (vs 2-5 /NVI)

Promessa maravilhosa do Eterno Deus a respeito do Rei que virá para ser o Governador de Israel e das Nações.
Já se passaram séculos, mas agora estamos próximos de ver estes acontecimentos proféticos cumprirem-se.
Ao vermos o mundo inteiro voltando seus olhos para Israel (seja com amor ou ódio) sabemos que a “Figueira” já floresceu (1967) e “seu fruto” - os “Judeus Messiânicos” que estão em Aliança com Yeshua (e voltando à Sião) mostram claramente que os “tempos são chegados”.

Jesus Cristo veio para Redimir a humanidade (Adam) do pecado, pagando o preço com sacrifício vicário. Ele, o verdadeiro Cordeiro de Deus que ira o pecado do mundo. Todos os sacrifícios anteriores eram apenas “sombras” do Seu sacrifício, conforme muito bem explicado pelo autor de Hebreus, pois, é impossível que o sangue de bodes e touros possa tirar o pecado do homem (Hebreus 10:4), mas, o sangue precioso de Yeshua sim, PURIFICA DE TODO O PECADO.

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. (I João 1:7 – NVI).

A palavra do profeta João Batista é definitiva e conclusiva:

“No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29 – NVI).

O Templo é destruído no ano 70 e os judeus que não reconheceram Yeshua como o Maschiach de Israel entram em grande crise.

“Como teremos nossos pecados perdoados se não temos mais o Templo para realizar os sacrifícios?”

Esta palavra é atribuída a Yohanan Ben Zacay, da Escola de Yavne. (Ele foi tirado de Jerusalém num caixão, por alunos, quando Jerusalém estava sitiada).

Nota: Escola Rabínica, uma academia e tribunal supremo cujo chefe se chamava NASSI (príncipe). Nesta escola foram se desenvolvendo as idéias para a formação da MISHNÁ (repetição, estudo, doutrina, compilação dos antigos comentários dos rabinos do período do 2º Templo) e, em seguida o TALMUD (estudo, instrução, corpo final englobando dois blocos principais: a Mishná e a Guemará – conclusão).
Este período conhecido como “o período de Yavne” cobriu de 70 (queda de Jerusalém) até 132 – quando começou a revolta dos Judeus sob o comando de Simão Bar Kochba e Rabino Akiva Ben Yossef e durou até o ano 135, quando o imperador Adriano, após sufocar a revolta, expulsou todos os judeus da Judéia, mudou o nome da terra para Síria Palestina, levantando um templo pagão a Júpiter Capitolino no local do Templo Sagrado e mudou o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina.

Uma grande tragédia por não se compreender o “tempo da visitação” e isso não somente para os judeus, mas, para todos os homens que não compreenderam e não compreendem a respeito da Obra maravilhosa de Nosso Salvador que morreu numa estaca, definitivamente, para que pelo arrependimento e fé possamos entrar para o Reino do Messias.

É muito importante conhecer e compreender este período. É de suma importância pelo fato que O TEMPLO COMO LOCAL DE SACRIFICIO NÃO SERIA MAIS NECESSÁRIO, pois o sacrifício completo já estava realizado.

Quando Yeshua declara: “ESTÁ CONSUMADO” - significa que a Obra completa foi realizada pela Sua morte na Estaca. (Isaías 53 e Hb 12:1-5).
Restauração é compreender que Deus só tem um povo (dois povos em um), judeus e gentios, formando a Igreja, a Noiva do Cordeiro.

Romanos 11:25-32

25 “Irmãos, não quero que ignorem este mistério, para que não se tornem presunçosos: Israel experimentou um endurecimento em parte, até que chegue a plenitude dos gentios.
26 E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: “Virá de Sião o redentor que desviará de Jacó a impiedade.
27 E esta é a minha aliança com eles quando eu remover os seus pecados”.
28 Quanto ao evangelho, eles são inimigos por causa de vocês; mas quanto à eleição, são amados por causa dos patriarcas,
29, pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis.
30 Assim como vocês, que antes eram desobedientes a Deus, mas agora receberam misericórdia, graças à desobediência deles,
31 assim também agora eles se tornaram desobedientes, a fim de que também recebam agora misericórdia, graças à misericórdia de Deus para com vocês.
32 Pois Deus colocou todos sob a desobediência, para exercer misericórdia para com todos.” (Rm 11:25-32).

Que promessa maravilhosa, HALLELUYAH!
Quando vemos as nações se posicionando soberbamente contra o povo escolhido, com ameaças abertas de destruição. Quando todos se calam coniventemente, nós, o povo do Maschiach, os chamados, eleitos e fiéis, podemos descansar porque o braço do Eterno está pronto para livrar a Casa de Israel.

O Salmo 2 fala deste tempo em que estamos vivendo:

1 “Por que se amotinam as nações e os povos tramam em vão?
2 Os reis da terra tomam posição e os governantes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu ungido, e dizem:
3 “Façamos em pedaços as suas correntes, lancemos de nós as suas algemas!”
4 Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles.
5 Em sua ira os repreende0 e em seu furor os aterroriza, dizendo:
6 “Eu mesmo estabeleci o meu rei em Sião, no meu santo monte”.
7 Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: “Tu és meu filho; eu hoje te gerei.
8 Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade.
9 Tu as quebrarás com vara de ferro e as despedaçarás como a um vaso de barro”.
10 Por isso, ó reis, sejam prudentes; aceitem a advertência, autoridades da terra.
11 Adorem o Senhor com temor; exultem com tremor.
12 Beijem o filho, para que ele não se ire e vocês não sejam destruídos de repente, pois num instante acende-se a sua ira. Como são felizes todos os que nele se refugiam!”

Não importam as ameaças, os ódios camuflados em “voluntários de piedade para os oprimidos”, não importam os gritos de protestos dos loucos, não importa a fala dos governantes ignorantes, SÓ IMPORTA A PALAVRA DO ETERNO DEUS:

TODO O ISRAEL SERÁ SALVO!!!

SHABAT SHALOM!

Francisco Nicolau, apóstolo

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