ESTUDO
SEMANAL
20 ABRIL 2013
DOENÇAS DA ALMA
“Língua sem controle”
Tiago 3:6-8
2 Reis
7:3-20
Mateus
9:20-22
Uma das maiores pragas que encontramos
registrado na Palavra de Deus é o uso inadequado da língua.
Quando uma pessoa está enferma na alma, toda
a sua “doença” é transmitida a outras pessoas.
Nossa alma é ferida pelo inimigo que quer
ferir a todos, aliás, a bíblia diz que ele veio para roubar, matar e destruir.
(João 10:10).
O dom da fala é um privilégio que Deus nos dá
para usarmos para governar a vida, mantermos comunhão, adoração, oração e
edificação. Tudo tem a ver com a “palavra”, ou seja, a língua.
Quando a língua não está debaixo de
disciplina e principalmente debaixo do controle do Espírito Santo de Deus, ela
pode fazer grandes estragos.
Assim
também, a língua é um fogo; é um mundo de iniqüidade. Colocada entre os membros
de nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso da vida,
sendo ela mesma incendiada pelo inferno.
Toda
espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e tem sido domada
pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal
incontrolável, cheio de veneno mortífero. (Tiago 3:6-8 – NVI).
A morte
e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto. (Provérbios
18:21 - Bíblia de Estudo de Genebra).
A calúnia, a mentira e a fofoca tem origem no
seio do inferno, são palavras que destroem vítimas, sem dar a elas a condição
de defesa.
Quantas desgraças poderíamos relacionar,
produzidas por mentiras ou “meias verdades”, que também são mentiras, e que
depois de feito o estrago não há mais como remediar...
A maledicência causa destruição, primeiro no
maledicente (como diz Tiago em sua epístola, a qual foi incendiada) e depois, destrói
o outro, vítima de calúnias e acusações.
O Diabo, nosso Adversário, usa as palavras de
acusação que os homens proferem para exercer seu nefasto ministério de
acusador.
“...
foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso
Deus, dia e noite. (Apc. 12:10b – NVI).
Enquanto Cristo exerce o ministério da
intercessão, o maligno exerce o ministério de acusação.
Sabemos que a autoridade na terra está com o
homem e, para se operar no planeta, é preciso ser usado o homem, tanto para o
bem como para o mal.
A língua é uma arma poderosa na boca do
crente fiel. Toda a batalha é travada usando-se “palavras”, “declarações”, “orações”,
“petições”, “decretos” etc.
O comando, o governo, o domínio espiritual,
são executados pela palavra.
Tudo foi criado pela Palavra de Deus e nossa
identificação com Deus é porque temos, d”Ele mesmo, o dom da palavra.
O inimigo de nossas almas, sabedor dessa
verdade, usa os incautos, pessoas feridas por ele mesmo (o Diabo), para incitar
o homem contra seu irmão.
Quando o crente não anda no espírito, é
facilmente enganado pelo inimigo e permite em seu coração sentimentos de
inveja, ciúmes, desejos de vingança e outras coisas mais, executando seus
propósitos, começando pela língua.
A língua é uma arma mortal, infernal, diz
Tiago.
A pessoa que não é dominada pelo Espírito
Santo de Deus é facilmente usada pelo Diabo e se torna um doente, cujas
sujeiras escorrem de seus lábios, tornando-se assim um impuro que precisa de
cura para não ter que viver à margem da Congregação.
No contexto de Tiago, no capítulo três, o
contrário da língua maligna é o amor abençoador.
É interessante que, nos originais, a palavra
abençoar significa dizer coisas
benditas, coisas boas, daí vem Benedito (bem dito).
A vigilância para estes dias tão agitados é muito
importante, principalmente com relação ao que vamos falar e onde falar.
Vejam com atenção este Salmo de Davi:
Seja a
minha oração como incenso diante de ti, e o levantar das minhas mãos como a
oferta da tarde. Coloca, SENHOR, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus
lábios. (Salmos 141:2-3 – NVI).
Fica muito claro nesses versículos o cuidado
do salmista com o que iria sair de sua boca.
Às vezes, cometem-se verdadeiros paradoxos,
abrindo a boca para bendizer e amaldiçoar ao mesmo tempo.
Mesmo as palavras de valor precisam ser ditas
no tempo certo.
Como
maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita há seu tempo.
(Provérbios 25:11 – NVI).
Duas passagens bíblicas nos alertam com
relação à seriedade das palavras que proferimos e, principalmente, que haveremos
de prestar contas a Deus de tudo o que falamos.
Depois,
aqueles que temiam ao SENHOR conversavam uns com os outros, e o SENHOR os ouviu
com atenção. Foi escrito um livro como memorial na sua presença acerca dos que
temiam o SENHOR e honravam o seu nome. (Malaquias 3:16 – NVI).
Mas eu
lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra
inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por
suas palavras serão condenados. (Mateus 12:36-37 – NVI).
2 Reis 7:3-20
Havia
quatro leprosos junto à porta da cidade. Eles disseram uns aos outros: por que
ficar aqui esperando a morte?
Então
disseram uns aos outros: Não estamos agindo certo. Este é um dia de boas
noticias, e não podemos ficar calados. Se esperarmos até o amanhecer, seremos
castigados. Vamos imediatamente contar tudo no palácio do rei. (2 Reis 7:1, 9
NVI).
Passagem lindíssima das Escrituras Sagradas.
Um tempo de carestia terrível nos dias do
profeta Eliseu, que fez uma profecia de abundância de víveres para o dia
seguinte.
As primeiras pessoas que viram e vivenciaram
o grande milagre de Deus, foram quatro
leprosos, que tiveram em suas mãos abundância de víveres e riquezas, mas quando
começaram a usufruir, caíram em si mesmos.
Quatro fala da terra (quatro cantos da
terra), fala de um número de totalidade.
Os quatro leprosos representam toda a
humanidade caída que, de repente, vê diante de si uma provisão extraordinária
que não foi conquistada pela força de seus braços, mas uma dádiva
verdadeiramente divina.
Em termos de analogia, estes leprosos
representam toda a humanidade caída, que em tempo de carestia espiritual, é
agraciada pelo Rei Eterno, Imortal, Invisível, mas Real, que nos alimenta com
sua própria carne e nos oferece vida eterna.
A crise dos leprosos foi: SE
NOS CALARMOS, SEREMOS CASTIGADOS.
Existe a hora certa de se falar e o que
falar.
Eles tinham sido agraciados com a vida, pois
o texto fala que já estavam prontos a morrer.
Eles têm uma mensagem de BOAS NOTÍCIAS, isso
lembra alguma coisa?
Palavras certas, a serem ditas na hora certa
a todas as pessoas necessitadas.
É preciso saber fazer bom uso da língua
(palavra).
Mateus 9:20-26
20
Nisso uma mulher que havia doze anos vinha sofrendo de hemorragia, chegou por
trás dele e tocou na borda do seu manto, 21 pois dizia a si mesma: Se eu tão-
somente tocar em seu manto, ficarei curada.
22
Voltando- se, Jesus a viu e disse: Ânimo, filha, a sua fé a curou! E desde
aquele instante a mulher ficou curada.(Mateus 9:20-22 – NVI).
Esta é a postura que precisamos ter, reconhecer
nossa enfermidade e correr para o Messias, que sempre está pronto para nos
socorrer na hora da tribulação.
No grego, a palavra “fé” é pistis,
que significa “crença” e “fidelidade”.
Elas caminham juntas, é preciso “crer” e
também “agir” com fidelidade.
Os que crêem permanecem em fidelidade e não
somente receberão o perdão de seus pecados, como também ganharão a vida eterna.
Para os enfermos da alma de hoje
(maledicentes, críticos mordazes, caluniadores, fofoqueiros), um alerta: NÃO
PERMANECERÃO NA CONGREGAÇÃO DOS JUSTOS, ficarão “fora do arraial” com suas
imundícies. Mas há remédio, aleluia! O Grande Médico divino está pronto a
purificar toda a iniquidade.
Mais um final de semana que recebemos de Deus.
Vamos tomar cuidado com nossas palavras e oferecermos a Ele o fruto de nossos
lábios, os sacrifícios de louvor.
Ø
Vamos
falar palavras de vida eterna.
Ø
Vamos
consolar os aflitos e oprimidos.
Ø
Vamos
interceder por aqueles que sofrem.
Ø
Vamos
chorar com os que choram.
Ø
Vamos
sorrir com os que estão alegres.
Ø
Vamos
pregar as Boas Notícias do Evangelho.
Ø
VAMOS
ADORAR!!!
SHABAT SHALOM
Francisco
Nicolau, apóstolo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário