ESTUDO
SEMANAL
JULHO 14
2012
PINCHAS
= “FINÉIAS”
LEITURAS
BÍBLICAS
(Números 25:10-29,40)
(I Reis 18:46; 19:21)
(João 2:13-25)
Números 25:10-29, 40
1 Enquanto Israel
estava em Sitim, o povo começou a entregar-se à imoralidade sexual com mulheres
moabitas,
2 que os convidavam
aos sacrifícios de seus deuses. O povo comia e se prostrava perante esses
deuses.
3 Assim Israel se
juntou à adoração a Baal-Peor. E a ira do SENHOR acendeu-se contra Israel.
4 E o SENHOR disse a
Moisés: “Prenda todos os chefes desse povo, enforque-os diante do SENHOR, à luz
do sol, para que o fogo da ira do Senhor se afaste de Israel”.
5 Então Moisés disse
aos juízes de Israel: “Cada um de vocês terá que matar aqueles que dentre os
seus homens se juntaram à adoração a Baal-Peor”.
6 Um israelita trouxe
para casa uma mulher midianita, na presença de Moisés e de toda a comunidade de
Israel, que choravam à entrada da Tenda do Encontro.
7 Quando Finéias,
filho de Eleazar, neto do sacerdote Arão, viu isso, apanhou uma lança,
8 seguiu o israelita
até o interior da tenda e atravessou os dois com a lança; atravessou o corpo do
israelita e o da mulher. Então cessou a praga contra os israelitas.
9 Mas os que morreram
por causa da praga foram vinte e quatro mil.
10 E o SENHOR disse a
Moisés:
11 “Finéias, filho de
Eleazar, neto do sacerdote Arão, desviou a minha ira de sobre os israelitas,
pois foi zeloso, com o mesmo zelo que tenho por eles, para que em meu zelo eu
não os consumisse.
12 Diga-lhe, pois,
que estabeleço com ele a minha aliança de paz.
13 Dele e dos seus
descendentes será a aliança do sacerdócio perpétuo, porque ele foi zeloso pelo
seu Deus e fez propiciação pelos israelitas”.
14 O nome do
israelita que foi morto com a midianita era Zinri, filho de Salu, líder de uma
família simeonita.
15 E o nome da mulher
midianita que morreu era Cosbi, filha de Zur, chefe de um clã midianita.
O estudo da semana passada termina com o
episódio descrito no texto bíblico acima (v. 1 a 9), onde apresenta a
prostituição do povo de Israel e o homicídio contra um príncipe de Israel, por
Finéias, neto de Arão.
Como vimos pelas Escrituras Sagradas, Balaão
aconselhou Balaque a como fazer para destruir o povo do Eterno Deus.
16
“Foram elas que seguiram o conselho de Balaão e levaram Israel a ser infiel ao
SENHOR no caso de Peor, de modo que uma praga feriu a comunidade do SENHOR. (Nm
31:16).
Uma das marcas mais significativas da vida do
povo do Eterno é a vida familiar.
Desde a criação do primeiro casal no Éden, Deus
estabelece a relação de dependência mútua e consolida, na relação sexual entre
o homem e sua mulher, a benção do matrimônio.
Na Palavra do Eterno: “... os dois se tornarão uma só carne” (Gn 2:24),
estava ali, acontecendo com o casal, à interdependência e a construção do “UM”,
o prolongamento da família do Adonay ECHAD.
No casamento é estabelecida uma “aliança de
sangue” entre o casal, tornando os dois uma só carne e isto através do ato
sexual.
O Apóstolo Paulo fala sobre a gravidade do
pecado sexual:
16 Vocês
não sabem que aquele que se une a uma prostituta é um corpo com ela? Pois, como
está escrito: “Os dois serão uma só carne”.
17 Mas
aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.
18 Fujam
da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo
os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo.
19 Acaso
não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em
vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? (I Cor
6:16-19)
A razão das religiões
pagãs incluírem a prostituição cultual é pelo fato de que o inimigo de nossas
almas sabe a força da destruição quando isso ocorre.
Esta é a razão porque
Balaão apresentou o conselho maldito com o objetivo de destruir a nação de
Israel.
Fazer a mistura de
“cultura” ocasionando a “assimilação”, sempre foi o plano de Satanás para
quebrar a harmonia do relacionamento de Deus com Seu povo.
Vejamos a visão que
Balaão teve ao olhar para as campinas de Moabe, onde o povo de Deus estava acampado:
1 Quando Balaão viu que agradava ao SENHOR abençoar Israel, não
recorreu à magia como nas outras vezes, mas voltou o rosto para o deserto.
2 Então viu Israel acampado, tribo por tribo; e o Espírito de
Deus veio sobre ele,
3 e ele pronunciou este oráculo: “Palavra de Balaão, filho de
Beor, palavra daquele cujos olhos vêem claramente,
4 palavra daquele que ouve as palavras de Deus, daquele que vê a
visão que vem do Todo-poderoso, daquele que cai prostrado e vê com clareza:
5 “Quão belas são as suas tendas, ó Jacó, as suas habitações, ó Israel!
(Nm 24:1-5).
Balaão não recebe
neste momento informações de seus demônios e sim de Ruach HaKodesh, vê “com clareza” a ordem divina; a
organização do povo, a privacidade das tendas, a vida pessoal das famílias
sendo preservadas; aqui, mesmo recebendo a revelação do Eterno, ele descobre a
ÚNICA CHAVE para a destruição do povo de Deus, ou seja, destruir as famílias
através da perversão sexual.
A perversão sexual
leva a perversão espiritual: o povo adora aos deuses moabitas.
Impressiona ver e
entender como estão ligadas estas duas coisas, “servir ao Eterno em Santidade e Vida íntima pura”.
O corpo é o Templo do
Espírito Santo, morada do Eterno, a vida íntima é um privilégio dos casados,
deve haver respeito e proteção mútua.
Hoje vemos a
devassidão com a exposição dos corpos nus de mulheres e homens e, um desejo
mórbido de se ver a intimidade dos outros.
Há vários programas
de TV que fazem muito sucesso onde o prazer do telespectador é ver a intimidade
de pessoas dentro de uma casa ou uma fazenda.
No estudo desta
semana encontramos como ponto central a morte de um príncipe de Israel, Zinri,
por um neto de Arão, Finéias. Conseqüência da depravação cultual que chega ao
clímax, onde o próprio Eterno é desafiado na pessoa de Moisés.
Zinri toma uma mulher
midianita e leva-a para sua tenda, diante de Moisés e de toda a Comunidade, que
chora arrependida diante da Tenda do Encontro.
Alguns comentaristas
judaicos vêem aqui uma espécie de desafio pessoal a Moisés pelo fato dele ter
se casado com uma midianita (Zípora), e, segundo estes comentários,
teoricamente Moisés não poderia falar nada contrário.
Embora o texto
bíblico em que estamos firmados não nos garanta isso, muito provavelmente foi o
que ocorreu; mas na realidade, se não fosse feito nada, provavelmente seria a
destruição do povo de Israel.
Finéias tem seu nome
perpetuado na história, e inclusive sua família com a bênção de YHWH ao torná-lo
SACERDOTE pela sua corajosa atitude.
O que levou DEUS a
aprovar um assassinato diante de Moisés e de todo o povo?
Não encontramos nada
nas Escrituras que nos façam entender a benção da “paz” para a casa de Finéias.
O próprio fato de Deus
falar a Moisés imediatamente ao ocorrido foi para evitar as conseqüências
naturais que viriam sobre Finéias.
A paz do Eterno é
SHALOM, alegria plena, ausência de medo,
culpa, etc.,
Foi visto pelo Eterno
como providencial, mas não como um modelo a ser seguido, conforme lemos neste
texto concorde:
19 Amados, nunca
procurem vingar-se, mas deixem com Deus à ira, pois está escrito: “Minha é a
vingança; eu retribuirei”, diz o Senhor. (Rm 12:19).
Muitas vezes
sentimo-nos tão indignados com o mal que chegamos a desejar usar as “próprias
mãos”, ou seja, resolver os problemas na nossa força e este não é o caminho de
Deus.
A maior lição que
encontramos no presente estudo é com relação AO CULTO A DEUS EM NOSSAS VIDAS
ÍNTIMAS, quer solteiro ou casado.
A pureza é o caminho
para a preservação da paz e da harmonia.
A santidade no
casamento traz a benção do Eterno para dentro de nossas tendas.
Na iniciativa de
Finéias e seu zelo (usando somente o princípio como modelo), deve nos incentivar
a mesma coisa pela causa do Evangelho.
Não depender de
nossos líderes quando está em nossas mãos “agir” enquanto é tempo.
A iniciativa de
Finéias foi necessária; resultou no livramento do povo judeu, recebeu a Benção
da Paz de Deus, mas não recebeu a liderança do povo para substituir Moisés.
Para conduzir o Povo
de Deus, seria necessário, outro tipo de liderança.
18 Então o SENHOR disse a
Moisés: “Chame Josué, filho de Num, homem em quem está o Espírito, e imponha as
mãos sobre ele.
19 Faça-o apresentar-se ao
sacerdote Eleazar e a toda a comunidade e o comissione na presença deles.
20 Dê-lhe parte da sua
autoridade para que toda a comunidade de Israel lhe obedeça. (Êx. 27:18-20).
I Reis 18:46; 19:21
46 O poder do SENHOR veio sobre Elias, e ele,
prendendo a capa com o cinto, correu à frente de Acabe por todo o caminho até
Jezreel.
Depois da grande prova (desafio aos profetas
de Baal), Elias passa por uma crise muito grande.
Com a ameaça de Jezabel, Elias foge com medo,
e é socorrido pelo SENHOR.
Passagem muito conhecida e cabe bem no
presente estudo.
Sempre estaremos enfrentando o mal.
Enquanto não chegar o Tempo do Messias, Seu
povo, a Igreja (Comunidade Messiânica), fará guerra
espiritual.
Na realidade, são GUERRAS DE ALTARES.
Tenho ouvido várias palestras onde este
episódio na vida de Elias é usado como brincadeira, até pelo fato de que, após
uma atitude de fé, extremamente corajosa, Elias fica atemorizado.
É preciso compreender que Elias não é nem um
pouco diferente de cada um de nós:
17
Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não
choveu sobre a terra durante três anos e meio. (Tg 5:17).
Mesmo sendo usados por Deus, nossa
dependência e “descanso” n’Ele é vital.
Como é importante o SHABAT!
A cada semana nos deliciamos com o “descanso”
e com “o alimento” semanal.
Deus abençoa Elias com a provisão e o descanso
e lhe dá instruções para que a Sua Obra pudesse continuar na pessoa de Eliseu.
O Eterno Deus tem planos geracionais e a
maneira que trabalha é a do discipulado (Moisés e Josué), Elias e Eliseu e
assim por diante.
Da mesma maneira que Moises precisou
apresentar o já conhecido Josué, diante da Comunidade e transferir a unção,
assim também, com Elias e Eliseu.
Lição: por mais que sejamos usados por Deus,
sempre dependeremos dos recursos naturais, o alimento, o descanso e o
relacionamento para nos estimularmos à fé.
A Comunidade Messiânica é uma proteção para
cada um de nós.
Também, sempre precisamos investir nos
discípulos até porque não sabemos a hora que chegará nossa “Carruagem”, seja
para a Eternidade ou para outro campo da Seara do Mestre.
Eliseus são colocados ao nosso lado para
aprender e receber do que temos recebido do Pai.
João 2:13-25
12 Depois disso ele desceu a Cafarnaum com
sua mãe, seus irmãos e seus discípulos. Ali ficaram durante alguns dias.
13 Quando já estava chegando a Páscoa
judaica, Jesus subiu a Jerusalém.
14 No pátio do templo viu alguns vendendo
bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro.
15 Então ele fez um chicote de cordas e
expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos
cambistas e virou as suas mesas.
16 Aos que vendiam pombas disse: “Tirem estas
coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!”
17 Seus discípulos lembraram-se que está
escrito: “O zelo pela tua casa me consumirá”.
O inimigo vem por fora ou por dentro.
Algumas vezes enfrentamos os profetas de Baal
com suas imoralidades.
Outras vezes, a nossa guerra é contra
Jezabel, o espírito de religiosidade.
E sempre, enfrentamos a cobiça, a avareza, o
desejo do lucro da injustiça.
Está muito difícil hoje em dia, separar o
lícito e o ilícito no chamado “mercado gospel”.
Se por um lado, o Eterno Deus, inspira seus
filhos a escreverem obras preciosas e comporem músicas que conduzirão as
Igrejas à verdadeira Adoração, outros, por ganância, inveja ou desejo de
promoção, fazem das comunidades, verdadeiros “mercados”, onde o santo e o
profano se confundem.
Precisamos mais que nunca, do zelo de Finéias
e da voz profética de Elias para estes dias de “restauração de todas as coisas”.
O nosso “acampamento” precisa ser lindo aos
olhos do Pai.
Lares (tendas) bem ajustados, famílias
consagradas, casais santos, vivendo uma intimidade plena na benção de Adonay.
É a hora profética de Elias.
A Palavra diz que Elias viria antes do Dia do
Maschiach.
Os judeus tradicionais estão esperando Elias
primeiro e, sabemos que Elias está vindo no sentido profético.
Restauração do altar, colocar as pedras nos
seus lugares, jogar a água, fala de SANTIDADE PARA QUE O FOGO DO ALTO VENHA
SOBRE NOSSAS VIDAS.
Sem restauração não virá Avivamento.
A ordem é a seguinte:
1º) Arrependimento.
Tirar toda a impureza do nosso meio.
2º) Restaurar o
Altar. Alinhar nossos corações com o Trono de Deus.
3º) Santificar a
comunidade.
BREVE,
MASHIACH VOLTARÁ!
S H A B A T S H A L O M!
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